do que em ti mesmo habita,
do que a tua lenta essência grita
e impõe a este espaço de escrita,
dessas tuas ânsias de voar?
Quantas vezes esse ar viste
desejar pelas coisas ser aberto
ou, através de um desconcerto
mostrar-se amargo e certo.
Enquanto à tua volta ele insiste,
rosa, em ficar perto.
RAINER MARIA RILKE
in, AS ROSAS
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