No nosso dia a dia, conceitos como os de
acaso, sorte, azar ou injustiça,
são normalmente a maneira como
assumimos e justificamos o que nos acontece,
precisamente porque não conhecemos
a Ordem Maior.
Uma das maiores ilusões de óptica quando olhamos para o mundo é acreditarmos que o que vemos é caótico. Porque não conhecemos as leis universais, não entendemos os movimentos que vemos escondem uma ordem, tal como alguém a ver um jogo de futebol pela primeira vez, está inconsciente do propósito e das regras que o regem.
Quando não conhecemos a ordem ou as regras, tendemos a fazer julgamentos e a assumir coisas que na maior parte das vezes se irão revelar erradas perante a verdadeira ordem.
A cura do ser humano acontece não propriamente quando o mundo se organiza a nosso favor mas sim quando nos é permitido espreitar essa Ordem por trás do aparente caos.
Deixo alguns exemplos muito comuns:
- O carrasco, é afinal percebido como o mestre.
- A raiva que sentíamos por alguém, consegue ser transformada em gratidão.
- O medo de que sempre fugimos é afinal a chave do nosso poder pessoal.
- A perda porque passámos foi o que permitiu a ponte para a nossa evolução.
- A rejeição dos outros foi essencial para a descoberta do caminho pessoal.
- O sofrimento é finalmente entendido à luz da lei do karma e aceite como aprendizagem essencial da vida presente.
Estes e muitos outros exemplos mostram o imenso potencial que todos temos de cura interior e que nada depende dos outros ou de ações ou movimentos externos.
O questionamento, a aprendizagem, a curiosidade, a leitura, a capacidade de colocarmos em causa as nossas crenças e verdades são essenciais para entendermos as dinâmicas inteligentes da vida e aprendermos a ver a Ordem Maior. Presos à visão deprimente, caótica e vitimizadora jamais iremos conseguir focar a nossa lente interna e ver a magia que todos os dias se esconde à nossa volta.
Vera Luz
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