Gregory Colbert
O Ser Humano tem formatado nas suas crenças e valores
que ser bom é aceitar tudo, não reagir,
não devolver, dar a outra face.
Na verdade, a essência da bondade
não pode ser camuflada com registos
de sacrifício ou espírito de mártir.
A bondade vibra na compreensão inteligente, aquela que se aceitou a si próprio, encontrou no seu interior a sua dualidade, a sua luta interna entre o bem e o mal, aceitou a sua sombra e a sua luz.
Este encontro profundo de aceitação incondicional de si próprio.
Só assim poderá integrar na sua interacção com os outros essa compreensão, essa que sente exactamente onde o outro se está a debater consigo próprio, onde está a lutar com partes de si que tem medo de reconhecer.
Nessa vibração a sua palavra, o seu gesto, o seu silêncio, nasce de uma sensibilidade amorosa.
Por vezes a bondade será dar a conhecer ao outro a sua prisão, embora noutros momentos é através do silêncio que dá a mão, vibra no coração toda a compreensão da vivência necessária ao outro para crescer, aprender, libertar e assim envolto num gesto de bondade que sente o que pode confortar o outro naquele momento.
O ser bondoso está presente no momento e devolve o que o seu coração sente que é necessário, permanece nessa vibração e age.
Bondade é estar presente nas reais necessidades, e não nas crenças e valores do que deve fazer.
Bondade é estar, sentir e dar no fluxo criativo do momento.
O ser bondoso adquiriu uma maturidade emocional onde encontra a presença do amor interno conquistado de si para si, e responde ao momento com essa maturidade emocional.
Ruth Fairfield
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