Em torno de ti tudo o que é ser
balança incansável a cauda…
Eu desaponto teu fiel séquito
com a desobediência civil
da minha atormentada alma.
Incontáveis lendas legendam
teu porte, tua alvíssima pele.
A mim, consideram partida…
Mas do teu pau, tantas asas,
quantos castelos construíram?
Eu desmonto teu exército
de bacantes, ovelhas rivais…
Exibo, impassível, a todas,
as feridas abertas, latejantes
da tua morada em meus canais.
Helga Holtz
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