quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Jung
"Jung esforçava-se por definir a sua posição de que a libido era mais do que simples energia sexual, ou que não poderia ser reduzida a ela. (...)
Ao associar esse conceito de libido com a experiência do divino, ele escreve:
Psicologicamente, porém, Deus é o nome que se dá a um complexo de ideias agrupadas em torno de um sentimento muito forte; o tom afectivo é o que realmente dá ao complexo a sua eficácia característica, porque representa uma tensão emocional que pode ser formulado energeticamente.
Os atributos da luz e fogo retratam a intensidade psíquica que se manifesta como libido.
Quando se venera Deus, o sol ou fogo, venera-se a intensidade e o poder, noutras palavras, o fenómeno da energia psíquica como tal, a libido. (...)
Creio, pois, que, no geral, a energia psíquica ou libido cria a imagem de Deus, valendo-se de imagens arquetípicas, e que o ser humano em consequência, venera a força psíquica activa do seu interior como algo divino.
Isto significa que a experiência da libido, no máximo da sua intensidade, é a base da experiência humana do Deus interior.
"Trazer Deus dentro de si", observa Jung é praticamente o mesmo que ser o próprio Deus."
in, "Amor, Celibato e Casamento Interior"
John P. Dourley
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário