"É nos relacionamentos íntimos que surgem os nossos maiores desafios.
A proximidade requer vulnerabilidade e, para muita gente, derrubar paredes, aparentemente protectoras, pode ser demasiado assustador.
Quantas vezes não precisámos, ao longo da vida, de nos proteger, protegendo o coração!
No entanto, se quisermos que alguém nos conheça de verdade, precisamos de ter a capacidade de nos expormos, de nos pormos a nu.
A nu, com a nossa beleza e com a nossa dor.
Se quisermos que nos vejam, temos de estar na disposição de nos mostrarmos.
E precisamos, além disso, de nos conhecer.
De outro modo, como poderemos saber o que é verdadeiro e o que é bom para nós?
Como saber o que nos incendeia e o que nos assusta?
Como saber o que queremos no âmago do nosso coração?
Como responsabilizar-nos pelo que é nosso no inevitável jogo de projecções?
A capacidade de reconhecer o que é nosso é de suma importância para pedirmos desculpa, se for caso disso, para nos explicarmos com clareza e para podermos trabalhar nessas áreas que ainda nos puxam para trás.
A paixão é fácil.
A intimidade não.
Mas se quisermos amar de verdade, isso requer que sejamos vulneráveis e é preciso coragem para se ficar nessa nudez de corpo e de alma.
De olho no olho.
Temos medo da intimidade porque tememos a dor.
E tememos a dor porque receamos crescer, porque o desconhecido nos faz medo."
Oi Susana, uma pergunta. Esse texto anterior, é da sua autoria? Porque encontrei-o no facebook e não cita o autor. E quando leio alguma coisa gosto sempre de citar quem foi que o escreveu. Agradeço. Alfredo.
ResponderEliminarOlá, Alfredo
ResponderEliminarRecebi por email, de uma pessoa amiga.
Também lhe perguntei se conhecia o autor e, disse-me que não.
Obrigada pela sua visita.
Susana
Muito obrigado pela resposta Susana, de qualquer jeito, a poesia não de quem a escreve se não de quem precisa dela. (Essas palavras também não são minhas, escutei-as alguma vez).
ResponderEliminarConcordo :)
ResponderEliminarA poesia tem esse lado mágico.
Existem palavras, frases, que as sentimos como nossas.
Já dizia Lorca:
"Todas as coisas têm o seu mistério, e a poesia é o mistério de todas as coisas."