domingo, 25 de novembro de 2012

No limite do Ser



“Toda a gente nasceu em liberdade, mas morre em cativeiro.
O principio da vida é totalmente solto e natural, mas depois entra a sociedade, depois entram as regras e os regulamentos, a moral, a disciplina e muitos géneros de treino, e a liberdade e a naturalidade e o ser espontâneo perdem-se.
A pessoa começa a montar à sua volta uma espécie de armadura.
A pessoa começa a tornar-se cada vez mais rígida.
A brandura interior já não é aparente.
No limite do ser, a pessoa cria um fenómeno semelhante a uma fortaleza para se defender, para não estar vulnerável, para reagir, para estar segura, e assim se perde a liberdade do ser.
A pessoa começa à procura dos olhos dos outros, da sua aprovação, da sua negação, da sua condenação, as apreciações tornam-se cada vez mais valiosas.
Os outros tornam-se o critério e a pessoa começa a imitar e a seguir os outros porque tem de viver com os outros.”

OSHO

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