sexta-feira, 29 de julho de 2022
terça-feira, 26 de julho de 2022
A Projeção Psicológica
De acordo com Tavris Wade, a projecção psicológica ocorre quando os sentimentos ameaçados ou inaceitáveis de determinada pessoa são reprimidos e, então, projetados em alguém ou algo.
A projecção psicológica reduz a ansiedade por permitir a expressão de impulsos inconscientes, indesejados ou não, fazendo com que a mente consciente não os reconheça. Um exemplo de tal comportamento pode ser o de culpar determinado indivíduo por um fracasso próprio. Em tal caso, a mente evita o desconforto da admissão consciente da falta cometida, mantém os sentimentos no inconsciente e projecta, assim, as falhas em outra(s) pessoa(s) ou algo.
A teoria foi desenvolvida por Sigmund Freud e posteriormente refinada por sua filha Anna Freud e, por conta de tal ação, ela também é chamada de "Projecção Freudiana" em certas literaturas.
Parte dos sintomas, ademais, provém da defesa primária – a saber, todas as representações delirantes caracterizadas pela desconfiança e pela suspeita e relacionadas à representação de perseguição por outrem. Na neurose obsessiva, a auto-acusação inicial é recalcada pela formação do sintoma primário da defesa: aautodesconfiança. Com isso, a auto-acusação é reconhecida como justificável; e, para contrabalançá-la, a conscienciosidade que o sujeito adquiriu durante seus intervalos sadios protege-o então de dar crédito às auto-acusações que retornam sob a forma de representações obsessivas. Na paranóia, a auto-acusação é recalcada por um processo que se pode descrever comoprojeção. É recalcada pela formação do sintoma defensivo de desconfiança nas outras pessoas. Dessa maneira, o sujeito deixa de reconhecer a auto-acusação; e, como que para compensar isso, fica privado de proteção contra as auto-acusações que retornam em suas representações delirantes.FREUD
Segundo Freud, a projecção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projecta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas. Para alguns psicanalistas e psicólogos trata-se de um processo muito comum que todas as pessoas utilizam em certa medida.
Peter Gay define projecção como "a operação de expulsar os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-os a outra pessoa."
Para entender o processo, podemos considerar uma pessoa que tem pensamentos de infidelidade durante um relacionamento. Em vez de lidar com tais pensamentos indesejáveis de forma consciente, o indivíduo os projecta de forma inconsciente no outro, e começa a acreditar que o outro é que tem pensamentos de infidelidade ou, até mesmo, que ele/ela tem outros "casos". Nesse sentido, a projecção psicológica está relacionada com a recusa, que é o único mecanismo de defesa mais primitivo que a própria projecção. Como todos os mecanismos de defesa, a projecção psicológica fornece uma função para que a pessoa possa proteger sua mente consciente de um sentimento que, de outra forma, seria repugnante.
Compartimentação, divisão e projeção são formas em que o EGO continua a fingir que está totalmente no controle em todos os momentos, quando, na realidade, se trata da experiência humana de transferir modos de agir e/ou motivos instintivos e emocionais, com os quais o "eu" não concorda. É comum, no trauma profundo, os indivíduos não serem capazes de acessar memórias verdadeiras, ou intenções e experiências, mesmo sobre sua própria natureza, porque a projecção é a sua única ferramenta de uso.
O filósofo Ludwig Feuerbach estabeleceu paralelos entre sua teoria da religião com a ideia de projeção psicológica, escrevendo que a ideia de uma divindade antropomórfica trata-se de uma projeção dos medos e ansiedades dos homens.
Robert Bly escreveu Um Pequeno Livro na Sombra Humana" totalmente baseado na ideia de projeção. A "Sombra"—termo usado na psicologia analítica junguiana para descrever uma variedade de projeções psicológicas—refere-se a "projeção material".
Marie-Louise von Franz ampliou o conceito de projeção para descobrir fenômenos sobre mitologia nos seus Padrões de Criatividade Espelhados nos Mitos de Criação, em que ela escreve: "...onde quer que saibam quando a realidade pára, onde tocam o desconhecido, eles projetam uma imagem de arquétipo."
Quando se aborda o trauma psicológico o mecanismo de defesa é, por vezes, contraprojeção, incluindo a obsessão de continuar e manter-se numa situação recorrente do trauma e a obsessão compulsiva com a percepção do autor do trauma ou sua projecção.
Carl Gustav Jung escreveu que "todas as projeções provocam contraprojeção quando o objeto está inconsciente da qualidade projetada pelo sujeito."
O conceito tinha sido antecipado por Friedrich Nietzsche:
"Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Pois quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo também olha para você."
O conceito junguiano de projeção
Sombra, em psicologia analítica, refere-se ao arquétipo que é o lado oposto do nosso ego consciente.
É, por assim dizer, a parte animalesca da personalidade humana, e corresponde ao id freudiano.
Para Carl Gustav Jung, esse arquétipo foi herdado das formas inferiores de vida através da longa evolução que levou ao ser humano. A sombra contém todas aquelas atividades e desejos que podem ser considerados imorais e violentos, aqueles que a sociedade, e até nós mesmos, não podemos aceitar.
Ela nos leva a nos comportarmos de uma forma que normalmente não nos permitiríamos.
E, quando isso ocorre, geralmente insistimos em afirmar que fomos acometidos por algo que estava além do nosso controle. Esse "algo" é a Sombra, a parte primitiva da natureza do homem.
Mas a sombra exerce também um outro papel, possui um aspecto positivo, uma vez que é responsável pela espontaneidade, pela criatividade, pelo insight e pela emoção profunda, características necessárias ao pleno desenvolvimento humano.
Devemos tornar a nossa sombra mais clara possível procurando um trabalho partindo do interior para o exterior.
A sombra é frequentemente projetada em outra pessoa, que aparece ao indivíduo como negativa.
“A projeção é um processo inconsciente automático, através do qual um conteúdo inconsciente para o sujeito é transferido para um objeto, fazendo com que este conteúdo pareça pertencer ao objeto.”Jung
"a projeção é um fenómeno característico das camadas inconscientes da psique que está presente nos processos de formação e transformação psíquicas: Na análise clínica constatou-se que os conteúdos inconscientes se manifestam sempre, primeiro, de forma projetada, sobre pessoas e condições objetivas”Jung
“Quando um conteúdo é (...) substituído por uma imagem projetada, isso determina sua exclusão de qualquer influência e participação no tocante àconsciência” (Jung).
“Se realmente existe um inconsciente que (...) é não pessoal, isto é, que não seja constituído de conteúdos adquiridos individualmente (esquecidos, percebidossubliminarmente, reprimidos), então deve haver necessariamente processos intrínsecos a esse Não-Eu, acontecimentos arquetípicos espontâneos, que sópodem ser captados pela consciência através das projeções. (...) Ele se manifesta nas fantasias, nos sonhos e alucinações, bem como em certos estados de êxtase religioso.”Jung
o níve afetivo-cognitivo, eo nível das instâncias psíquicas.
"As nossas concepções de vida, das outras pessoas, e do modo como omundo está construído são formadas, de um modo sumamente importante, porconteúdos inconscientes projetados no meio circundante.”Stein
Para Jung, “nada há de espantoso no fato de o inconsciente aparecer projetado ou simbolizado, pois de outra forma ele nem seria percebido”.
O nosso EU/EGO protege-se através da:- Compartimentação- Divisão- Projeção
"Os nossos olhos podem ver a imagem,mas é nosso cérebro que interpreta o mundo visual e gera respostas congnitivas e emocionais"Zimmmerban, In "Neurociências em benefício da Educação"
Carl Gustav Jung diz que"o pêndulo da mente se alterna entre perceber e não-perceber, e não entre certo e errado.
Ou, como disse Anais Nin," não percebemos as coisas como são,vemos as coisas como somos"
"Nossos olhos não vêm nada. Quem vê é o cérebro.O ambiente propaga frequências de luz (ou energia) e o cérebro monta "a imagem" que nós pensamos estar a ver diante dos nossos próprios olhos. Mas tudo acontece no cérebro. A luz passa pela retina e somente então a imagem é processada"
"O nosso cérebro grava TUDO o que vê, ouve, sente, pensa... desde antes do parto.O Nosso cérebro é dividido em dois: físico - o que morre e vai se decompor; o não-físico, que mantém tudo aquilo que gravou durante a vida material. Confirmado por cientistas."
"O homem saudável identifica a sua necessidade dominante em determinado momento (figura), escolhe a forma de satisfazê-las e se dispõe a atender à nova necessidade (nova figura), dando curso ao fluxo permanente de formações e dissoluções"
"O que diferencia uma pessoa de outra é o seu imaginário, a interpretação que dá aos fatos da vida.Por isso, A busca da autenticidade é mais legítima do que a busca pela perfeição"
"Ser, enquanto construção pessoal, é fruto da responsabilidade assumida com relação à própria existência, na busca de mantê-la e aperfeiçoá-la; é buscar realizar-se dentro das condições de seu existir no mundo.Não-Ser é a negação de si, infidelidade para consigo mesmo e a frustração das próprias realizações pessoal. A busca pelo Parecer-Ser e Parecer-Ter, é representar papéis na busca de estima, admiração, prestigio e poder, papéis estes que não tem nada a ver com o indivíduo em questão."
“Quanto mais a sociedade exige que o indivíduo corresponda aos seus conceitos e ideias, menos eficientemente ele consegue funcionar”.
"Espírito livre é aquele que pensa de forma diferente do que se espera dele, em virtude de sua origem, de seu meio, de sua posição e de seu ofício, ou em virtude dos pontos de vista dominantes de sua época."
Ao não ter mais o poder de gerar mudanças, ou pelo menos perder grande parte desse poder – já que as pessoas, acontecimentos e circunstâncias ora controlamos e ora não – a pessoa passa, sem perceber, a gerar um processo de incriminação, irritação, oposição com o ambiente externo. Isso, tomado em escala coletiva, pode ser muito bem o elemento sustentador de várias guerras, violências e inimizades.
As consequências desse modo de ser inconsciente se manifestam de maneiras muito lamentáveis, como quando agredimos um semelhante, roubamos, somos rudes, gritamos, perdemos completamente o senso do outro e, quando estamos apenas focados em nos defender, atacar e sobreviver.
É possível projetar certas características em outra pessoa que não as possui em absoluto, mas, a pessoa sobre a qual se dá a projeção pode, inconscientemente, encorajar a tal projeção. Em tais casos é frequente ver que o objeto oferece uma oportunidade de escolher a projeção, ou mesmo a provoca.Isto acontece quando o objeto (pessoa) não está consciente da qualidade projetada.Com isto ela atua diretamente sobre o inconsciente do interlocutor.Com efeito, qualquer projeção provoca uma contra-projeção todas as vezes que o objeto não está consciente da qualidade projetada sobre ele pelo sujeito.JUNG
1 – Muitas vezes a projeção é provocada, incentivada, ou motivada por certas características do objeto.2 – A projeção pode significar uma relação inconsciente de dois individuos.3 – A projeção provoca uma contra-projeção.
Esses três aspectos estão intimamente relacionados, acredito que um exemplo, pode nos ajudar:
Um rapaz imaturo, dependente, indeciso, com um complexo materno acentuado, pode projetar numa mulher forte e independente (com quem tenha ou não relação afetiva), aspectos de seu complexo materno, mesmo que essa mulher não apresente características maternais, pode vir, devido a projeção, apresentar características de cuidado maternal. Esses atributos de “independência e força” podem servir de “gancho” favorecendo a projeção, isto é, oferecendo um “gancho” para que a projeção fosse “pendurada”.
A projeção tem, também, efeitos postivos. No dia-a-dia, ela facilita as relações interpessoais. Além disso, quando supomos que alguma característica ou qualidade está presente em uma pessoa, e constatamos, então, pela experiência, que a suposição não tem fundamento, podemos aprender algo sobre nós mesmos.Por isto, enquanto o interesse vital, a libido, puder utilizar estas projeções como pontes agradáveis e úteis, ligando o sujeito com o mundo, tais projeções constituem facilitações positivas para a vida. Mas logo que a libido procura seguir outro caminho e, por isto, começa a regredir através das pontes projetivas de outrora, as projeções atuais atuam então com os maiores obstáculos neste caminho, opondo-se, com eficácia, a toda verdadeira libertação dos antigos objetos.JUNG
A necessidade de retirar as projeções é, geralmente, indicada por expectativas frustradas nos relacionamentos, acompanhadas de um forte afeto. Jung era da opinião, contudo, que enquanto houver uma discordância óbvia entre aquilo que imaginamos ser verdade e a realidade que se nos apresenta, não há necessidade de se falar em projeções e menos ainda de retira-las.Mas só se pode denominá-la projeção quando aparece a necessidade de dissolver a identidade entre sujeito e objeto. Esta necessidade aparece quando a identidade se torna empecilho, isto é, quando a ausência de conteúdo projetado prejudica muito a adaptação, e o retorno desse conteúdo para dentro do sujeito se torna desejável. A partir desse momento a prévia identidade parcial adquire o carater de projeção. Esta expressão designa, pois, um estado de identidade que se tornou perceptívelJUNG
Em linhas gerais, a projeção ativa seria o que chamamos de empatia, “sentir com o outro” ou “sentir como o outro” o que poderia chegar a identificação. Por outro lado, a projeção passiva seria o que compreendemos normalmente como a projeção, um fenómeno inconsciente que nos toma.
domingo, 24 de julho de 2022
CONFRONTO
A loucura
A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco.Ter consciência dela e ela ser pequena é ser desiludido.Ter consciência dela e ela ser grande, é ser génio.Fernando Pessoain, Aforismos e Afins
Os Verdadeiros Burros e os Falsos Loucos
O mais esperto dos homens é aquele que, pelo menos no meu parecer, espontaneamente, uma vez por mês, no mínimo, se chama a si mesmo asno..., coisa que hoje em dia constitui uma raridade inaudita. Outrora dizia-se do burro, pelo menos uma vez por ano, que ele o era, de facto; mas hoje... nada disso. E a tal ponto tudo hoje está mudado que, valha-me Deus!, não há maneira certa de distinguirmos o homem de talento do imbecil. Coisa que, naturalmente, obedece a um propósito. Acabo de me lembrar, a propósito, de uma anedota espanhola. Coisa de dois séculos e meio passados dizia-se em Espanha, quando os Franceses construíram o primeiro manicómio: «Fecharam num lugar à parte todos os seus doidos para nos fazerem acreditar que têm juízo». Os Espanhóis têm razão: quando fechamos os outros num manicómio, pretendemos demonstrar que estamos em nosso perfeito juízo. «X endoideceu...; portanto nós temos o nosso juízo no seu lugar». Não; há tempos já que a conclusão não é lícita.Fiodor Dostoievskiin, "Diário de um Escritor"
quinta-feira, 21 de julho de 2022
Tale of a Former Black Sheep
A Viagem da Ovelha Negra
Aliás, onde há dependência, drama, toxidade, cobrança, violência, há rebanho e as suas típicas violências e projeções.Onde há silêncio, trabalho, autonomia, solitude e responsabilidade pessoal, há uma Ovelha Negra que se cansou e se comprometeu em trilhar um novo caminho e a não compactuar mais com os dramas do velho rebanho.
- Sensação de solidão - pela primeira vez em séculos, provavelmente, não vais sentir apoio, não vais poder depender de ninguém. Mas vais descobrir que consegues caminhar sozinho e que esses primeiros passos são o princípio da liberdade.
- Desamparo - sim, vais aprender que quando caíres, não está ninguém para te amparar. Mas vais aprender sobre autonomia, resiliência e que consegues levantar-te e seguir sozinho sem ajuda.
- Ressentimento - não te zangues com quem não te ajuda ou até dificulta a tua já por si desafiante proposta. Graças a eles vais desenvolver a auto-preservação, a coragem, a autoridade, saber por limites, e perceber que és mais e consegues mais do que alguma vez imaginaste.
- Julgamento - Sim, vão-te chamar todos os nomes, acusar das mais variadas maneiras, fazer de tudo para te quebrar e fazer desistir da tua viagem. São apenas testes à tua firmeza, aprender a ignorar referências externas, a não permitir que os outros te definam e a reconectar com a vozinha do teu coração.
- Tristeza - Faz parte do pacote de quem já rebentou a bolha das ilusões de viver no rebanho e se atreveu a aceitar que a sombra é uma realidade e faz parte da vida. Em breve descobrirás que a verdadeira alegria só é possível quando aceitamos a tristeza.
- Medo - O maior dos monstros. O caminho entre a imaturidade e a inconsciência e a Liberdade, Independência e Sucesso é íngreme, exigentíssimo, cheio de obstáculos, longo e vagaroso e não permite corta matos. Não raras vezes iremos querer desistir, acreditar que não somos capazes de o fazer. Mas é confiando e persistindo, que ele nos levará às tão ansiadas Liberdade, Independência e Sucesso.
O preço da cura, de conquistarmos esse novo patamar de crescimento e abundância é alto mas simples: desistir, libertar, morrer para todo e qualquer velho mecanismo de apego, projeção, manipulação, acusação, culpabilização, vitimização, ou seja, qualquer traço que revele imaturidade e falta de responsabilidade pessoal.
- Qual o teu grau de dependência financeira dos outros?- Qual o teu grau de dependência emocional dos outros?- Qual a tua capacidade de lidares com os desafios sem ajuda dos outros?- O que é mais importante para ti; as tuas relações com os outros ou a tua relação contigo mesmo?- Qual a tua capacidade de resiliência quanto às provocações e testes de quem está no rebanho?- Ainda te deixas arrastar pelo drama alheio?- Já te rendeste à ideia de que a dor e os desafios que te rodeiam são o preço que estás a pagar pelas velhas escolhas feitas do tempo do rebanho?
quarta-feira, 20 de julho de 2022
TESTAMENTO DA MULHER SUSPENSA
CHIRON IN ARIES RETROGRADES
Integration is the process we undertake; we actively engage in self awareness, identify where we are in conflict, where we are engaging in blame, and become courageously willing to more truly see where we are separating from ourselves, where we are splitting off from deep wounds that want to be named, valued and felt (where we feel: abandoned, rejected, violated, denied, neglected, unloved).
Here’s more of what I’ve been personally re-exploring:
-Chiron holds repetitive patterns that feel we can never quite get healing resolution around.-This repetition cycle enacts a wounding cycle where we are aware of a hurt or pain but feel unable to stop it from re-occurring.-These wounds feel compulsive, and very difficult to sort through for a variety of reasons.-Once we learn we cannot get these needs, desires, wants met, we may stop asking for this from our Self (Aries), or we simply don’t know how to do this for our Self because we weren’t shown how- which creates inner conflict and suffering.-In this area, described by Chiron’s placement, we may feel unappreciated, rejected, neglected, abandoned and/or different.-We tend to easily get stuck in cycles of blame in this area, mistaking the symptom for the actual CAUSE, we blame the person/thing/issue/conflict/difference instead of seeing the REAL problem — which is actually an internal psychological complex we are carrying with us from childhood. More deeply, we are trying to heal/address/fix a childhood wound. This is why we keep re-experiencing suffering. This requires both courageous truth-telling, and courage to feel the pain.-If this wound involves a lot of defenses to the feeling/naming of it, we may have to more gently “take down our walls” over time.-You may need to engage a number of healing tools and techniques in order to understand and heal this.-The entire process at work is to allow the pain, and your limited understanding of it, to goad/irritate you to a place of greater understanding, self-awareness… and therefore freedom of choice. You can get to the place where the issue no longer compulsively controls your life and causes you to suffer, even if it keeps reoccurring. Commit to: feeling the pain (remember: it’s only pain, it won’t kill you), and then investigating it with more honesty and compassion, and you will get there.-A hard truth that can free you is: This painful thing may not entirely go away, if ever (a chronic illness, terminal disease, difference, disability, for instance)… but your suffering around it can. Your WILLINGNESS, to figure out how to do that for yourself, is key.-Those of us who have a strong Chiron signature in our natal chart often become healers and teachers. For us, the pain/difference is not just temporary, it is a lifelong PATH — and constantly working on this is a way for the Soul to self-actualize and feel fullness.-Eventually, this process blooms into wisdom, self-love and the satisfaction of leading a self-aware, authentic, WHOLE SELF life.
segunda-feira, 18 de julho de 2022
Quando vier a Primavera
A Morte Não É Nada Para Nós
Não há morte, então, nem para os vivos nem para os mortos, porquanto para uns não existe, e os outros não existem mais.Mas o vulgo, ou a teme como o pior dos males, ou a deseja como termo para os males da vida.