sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

SOLIDÃO



Na nossa vida quotidiana, tendemos a ver a solidão como um fardo, um incomodo. Enchemos as nossas vidas de atividades, de passatempos, de ocupações; esquecemo-nos de como é bom estar só e em silêncio.

Procuramos no amor um refúgio para a solidão; mas se não soubermos viver conosco mesmos, transformaremos o amor numa solidão a dois.

Estar apaixonado é muito bonito e é bom amar alguém.

Mas estar só também tem a sua beleza.

Amar e estar só não são opostos: são estados que se complementam. Só quando aprendemos o gozo da solidão somos capazes de dar valor à companhia dos outros: e é estando com os outros que aprendemos a dar valor à riqueza da solidão.


OSHO
in, Amor, Liberdade e Solidão uma nova visão dos relacionamentos

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