"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém perdemo-nos.
A cobiça envenenou a alma dos homens.
Levantou no mundo as muralhas do ódio...
Criamos a época da velocidade, mas sentimo-nos enclausurados dentro dela.
Os nossos conhecimentos tornaram-nos cépticos; a nossa inteligência, insensíveis e cruéis.
Pensamos demais e sentimos muito pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura."
- Último discurso de Charles Chaplin, 1933
Pouco a pouco, estamos a parar de sentir. A começar pelo nosso corpo. Criamos tantas tensões para reter sentimentos que o corpo vai endurecendo, perdendo a sensibilidade e a vivacidade. Quando isso acontece no corpo reflete-se directamente nos sentimentos. Começamos a amar menos, a alegria vai-se embora, o choro congela, a raiva estagna. Ao nos tornarmos duros os relacionamentos restringem-se, diminuem, ficamos cépticos e pensamos cada vez mais.
Se quer mudar a história, tem que começar a romper com o medo, com a preguiça e com o comodismo e resgatar o seu corpo. Sentir, às vezes, é muito duro. Mas é extremamente compensador sentir: a vida a circular dentro de si, o amor, a tristeza e a raiva a fluir de uma maneira natural. A energia do seu corpo a vibrar. Sentir o amor e a sexualidade a ligarem-se e a aprofundar-se, dando origem a uma grande satisfação de estar vivo.
A bioenergética é um trabalho excelente para esse resgate de vida e do sentir.
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