Amo-te nas coisas mais simples, como simples deve ser o amor quando sentido mais do que dito.
Amo-te no teu estremunhar, ao acordar.
Amo-te no teu nervosismo quando entras num avião.
Amo-te na tua zanga comigo por coisas tolas.
Amo-te quando, de propósito, te levo a zangares-te comigo por coisas tolas.
Amo-te no teu choro em filmes lamechas.
Amo-te no teu fechar de olhos para sentir o vento na cara.
Amo-te no olhar deliciado quando vês o mar.
Amo as tuas rugas, o teu calo no pé esquerdo.
Amo-te, assim, simplesmente...
(na imagem, o pinga amores)
Texto e ilustração: Marco Taylor
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