Oh exilados da montanha do esquecimento!
Oh joia de seus nomes, dormindo na lama do silêncio
Oh memórias destruídas, memórias de leve tristeza
Na mente turva de uma onda no mar do esquecimento
Onde está o transparente, a corrente que flui de teus pensamentos?
Que mão ladrona saqueou a estátua de ouro puro de teus sonhos?
Nesta tempestade que origina a opressão
Para onde foi teu barco, tua serena lua prateada do barco?
Depois desse frio cortante que dá à luz a morte –
O mar deveria desprender a calma
Deveria a nuvem libertar o coração nodoso de tristezas
Deveria a donzela da lua nos brindar o amor, ofertar um sorriso
Deveria a montanha adoçar seu coração, adornar-se de verde,
Tornar-se frutífera –
Qual de teus nomes, na altura do topo,
Se torna brilhante como o sol?
O amanhecer de tuas memórias
Memórias de leve tristeza
Nos olhos dos peixes cansados pelas inundações e
Temerosos da chuva da opressão,
A esperança é refletida?
Oh exilados da montanha do esquecimento!
Nadia Anjuman
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