sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O Ser integral...
... conhece sem ir, vê sem olhar e realiza sem fazer.
Os pássaros não tentam voar, apenas voam. Essa é sua natureza intrínseca. A Terra não se esforça para girar sobre seu eixo. E próprio da sua natureza girar a uma velocidade estonteante e rolar pelo espaço.
É da natureza dos bebês o estado de graça.
É da natureza do sol brilhar.
É a natureza das estrelas piscar e reluzir.
E é da natureza humana materializar seus sonhos, facilmente sem nenhum esforço.
No Veda - conjunto de textos sagrados que constituem o fundamento da tradição religiosa e filosoficas da Índia - esse princípio é conhecido como o princípio da economia de esforço, ou do "faça menos e realize mais".
Você atinge um estado em que não faz nada e realiza tudo.
Isso significa que basta existir a mais leve idéia para que a manifestação dessa idéia aconteça sem nenhum esforço.
O que é comumente chamado de "milagre" é, na verdade, uma expressão da lei do mínimo esforço.
A inteligência da natureza funciona sem nenhum esforço ou atrito, espontaneamente.
Ela não é linear.
É intuitiva;
é holística;
é alimentadora.
E se você está em harmonia com a natureza, se está assentado no conhecimento do seu verdadeiro Eu, pode fazer uso da lei do mínimo esforço.
O mínimo esforço é dispendido quando as suas ações são motivadas pelo amor, porque a natureza se mantém unida pela energia do amor.
Quando você busca o poder e o controle sobre as pessoas, está a desperdiçar energia.
Quando busca dinheiro e poder movido pelo egoísmo, desperdiça energia perseguindo uma ilusão de felicidade, em vez de desfrutar a felicidade do momento.
Quando busca dinheiro somente para uso próprio, interrompe o fluxo de energia em direção a si mesmo e interfere na manifestação da inteligência da natureza. Mas quando os seus atos são motivados pelo amor, não há perda de energia. Ao contrário, a sua energia multiplica-se e acumula-se.
A energia extra que voce consegue juntar e desfrutar poderá ser canalizada para qualquer coisa que você queira,inclusive, para riquezas ilimitadas.
Deepak Chopra
Escolhas...
Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria:Você pode assumir sua individualidade, reprimir seus talentos e sonhos, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, não sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta ou pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou ainda, partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece; pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer: pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou, e portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio, e que portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria: pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida ou pode aprender o que ainda não sabe; pode fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua ...
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você quem vai carregar sozinho e sempre
o peso das escolhas que fizer.
Jorge Luis Borges
Jorge Luis Borges
Jean Shinoda Bolen
Para mis amigas brujas que cambian el mundo
Jean Shinoda Bolen, tiene 68 años. De familia japonesa nació y vive en Los Ángeles. Es doctora en Medicina, analista junguiana y profesora de Psiquiatría en la Universidad de California. Esta divorciada y tiene dos hijos. En una entrevista reciente dijo:
- A mi me interesan las mujeres maduras, con humor y activas. A partir de los 40 años empieza lo mejor si eres capaz de darte cuenta de la cantidad de cualidades potenciales que hay dentro de ti. Entonces te entran ganas deconvertirte en bruja. Una bruja es una persona con poder personal.
Las brujas sabias dicen la verdad con compasión y no comulgan con lo que no les gusta, pero no tienen la rabia de las mujeres más jóvenes. Algunos hombres excepcionales pueden llegar a ser brujas, los que tienen compasión, sabiduría, humor y no están supeditados al poder.
Las brujas sabias son capaces de mirar hacia atrás sin rencor ni dolor. Son atrevidas, confían en los presentimientos, meditan a su manera, defienden con firmeza lo que más les importa, deciden su camino con el corazón,escuchan su cuerpo, improvisan, no imploran, ríen y tienen los pulgares verdes.Quiero decir que tienen mano con las plantas. Y también con los animales.
Primero aprenden a amar lo que hacen, luego alientan a otros al crecimiento. Saben reconocer lo frágil y lo que tiene valor y también lo que debe ser podado.
-Cuanta más edad, más camino aprendido. La observación compasiva de la vida de los demás te enseña mucho y las mujeres sabias se pasan mucho tiempo observando. Algunas mujeres, muy pocas, son sabias a partir de los 30 o 35años. Ésas a los 60 son increíbles.Las mujeres tienen la oportunidad de cambiar el mundo en las próximas décadas.
Pero que si no lo hacen ya, probablemente ya no lo harán.Tras el extremo feminismo de los 70, ahora el péndulo se haya en el centro por eso tenemos que aprovechar este momento. Las mujeres que se lo permiten pueden hoy llegar al equilibrio, a ser completas, fuertes y vulnerables almismo tiempo.Por supuesto. No tengo la menor duda de que un pequeño grupo comprometido puede cambiar el mundo. En realidad, así ha sido hasta ahora.
Yo aliento a las mujeres a formar círculos que tengan un componente espiritual. Simplemente escuchando los problemas, anhelos y miedos de otras mujeres y contando los tuyos, adquieren fuerzas.
Cuando uno está sentado en círculo y en silencio se da cuenta de que hay una conexión espiritual con poder transformador. Yo pertenezco a uno desde hace 18 años: encendemos una vela, guardamos silencio, contamos lo que nos preocupa, debatimos y juntamos nuestras energías con un propósito.
La espiritualidad, la física cuántica y el budismo dicen lo mismo: Todo y todos estamos interconectados y por tanto, lo que cada uno haga influye en el mundo.
Entre mujeres hay una conexión natural. Algunos estudios evidencian que cuando una mujer que sufre estrés habla con otra mujer, ambas liberan la hormona de la maternidad que provoca que el estrés descienda.
Si las mujeres estuvieran implicadas en los procesos de paz, todo sería más fácil. Estamos llenas de recursos poderosísimos a los que no prestamos atención, como por ejemplo el conocimiento intuitivo. Estos conocimientos se pueden desarrollar en los círculos.
Por eso: sea auténtica, sea consecuente con su persona interior y averigúe qué quiere hacer con su preciosa vida.
Desde fuera intentarán contestar por usted a las preguntas esenciales, no lo permita.
EXPECTATIVAS
As pessoas passam a maior parte das suas vidas a sentir-se ofendidas por coisas que alguém lhes faz.A revelação surpreendente que te vou fazer vai mudar a tua vida.
Nunca houve NADA que alguma vez te tenha ofendido! São as tuas expectativas do que esperavas dessas pessoas que te ferem.
E as expectativas és tu que as crias com os teus pensamentos. não são reais. São imaginárias.
Se esperavas que os teus pais te dessem mais amor e não te deram, não tens que te sentir ofendido. São as tuas expectativas do que um “pai ideal” devia ter feito contigo que foram violadas. E são as tuas ideias que te lastimam.
Se esperavas que o teu companheiro tivesse reagido desta ou daquela forma e não o fez… O teu companheiro não te fez nada. São as diferenças entre a atenção que esperavas que ele tivesse contigo e aquelas que ele realmente teve, que realmente te ferem. Mais uma vez, isso está apenas na tua imaginação.
Chateado com Deus? São as tuas crenças em relação ao que Deus deveria fazer que te incomodam. Deus jamais ofende ou prejudica alguém.
Um hábito precisa de várias partes para funcionar. Se se perde uma delas, o hábito desfaz-se. O hábito de te sentires ofendido por tudo o que “os outros te fazem” (na verdade ninguém te faz nada!) desaparecerá quendo conheceres melhor a fonte das “ofensas”.
Quando nascemos, somos autênticos. Porém, a nossa verdadeira natureza é suprimida e substituída artificialmente por conceitos que os nossos pais, a escola, a sociedade e os meios nos ensinam.
E criam uma novela falsa sobre como deveriam ser as coisas em todos os aspectos da tua vida e sobre como “devem” actuar os outros. Uma novela que não tem nada a ver com a realidade.
As outras pessoas são também criaturas de inventário. Ao longo da sua vida vão coleccionando experiências: pais, amigos, casais, etc… e armazenam-nas no seu inventário interior.
As experiências negativas deixam em nós marcas mais profundas do que as positivas. E quando uma pessoa é “maltratada” (por não ter dito ou feito o que se esperava dela) por alguém, essa experiência fica gravada no seu inventário. Quando conhece outra pessoa, tem medo. E fica atenta para ver se a nova pessoa vai repetir as mesmas atitudes que tiveram consigo, ou seja, fica disponível para que isso aconteça.
Vai buscar uma experiência ao inventário negativo. Põe as lentes dessa experiência e vê através delas as novas pessoas e experiências da sua vida. Depois acaba obviamente por atrair o que teme.
Resultado: Repetem-se os mesmos problemas e as mesmas experiências negativas.
E o inventário negativo continua a crescer. Na verdade, o que faz é perturbar-te. Não te deixa ser feliz. E à medida que se avança na idade, é-se menos feliz. A razão porque isto acontece é porque o inventário negativo vai crescendo de ano para ano.
Certamente que já repararam nas pessoas de idade avançada e nos casamentos com muitos anos. O seu inventário é tão grande que parece que a negatividade é a sua vida. Vão repetidamente buscar experiências ao seu inventário negativo, por tudo e por nada.
Uma das maiores fontes de ofensas é a de tratar de impor um ponto de vista de uma pessoa a outra e tentar comandar a sua vida. Quando lhe dizes o que “deve fazer” e ele te diz “não”, ficas ressentido.
Primeiramente, sentes-te ofendido porque a pessoa não fez o que tu querias. Seguidamente, a outra pessoa sente-se ofendida porque não a aceitas como ela na verdade é.
E torna-se um círculo vicioso!
Todas as pessoas têm o direito divino de escolher o seu caminho como mais lhes aprouver. Aprenderão por si mesmos com os seus próprios erros. Que assim seja.
Para além disso, lembra-te de que nada te pertence. Quando os colonos americanos queriam comprar as suas terras aos “Peles Vermelhas”, eles reagiram. “ Comprar as nossas terras?!? Elas não nos pertencem! “ Nem o fulgor das águas, nem o ar, nem os nossos irmão búfalos, que caçamos apenas para sobreviver. Essa ideia é completamente desconhecida do nosso povo “
Nem a Natureza, nem os teus pais, nem os teus irmãos, nem os teus filhos, amigos ou companheiros te pertencem. Assim como o fulgor das águas ou o ar. Não os podes comprar. Não os podes separar. Não são teus. Só os podes desfrutar como parte da Natureza. Não podes agarrar o caudal de um rio. Só podes pôr nele as tuas mãos, sentir nelas a água a correr e deixá-lo seguir o seu curso.
As pessoas são um rio caudaloso. Qualquer intenção de as travar vai ter um mau resultado. Ama-as, disfruta da sua companhias e deixa-as ir.
Então, como posso perdoar?
1 - Percebe que nada te ofendeu. São as tuas ideias acerca de “como as pessoas e Deus deveriam actuar que te ferem. Estas ideias são o produto de uma máscara social, que foste aprendendo a usar desde a tua infância, de forma inconsciente.
Reconhece que a maioria das pessoas NUNCA vai reconhecer essas ideias, porque são ideias falsas.
2 – Deixa que as pessoas Sejam. Deixa-as seguir a sua vida conforme querem. É da sua responsabilidade. Dá-lhes conselhos SÓ QUANDO ELAS TE PEDIREM, mas permite que elas tomem as suas decisões. É o seu direito divino por nascença: o livre arbítrio e a liberdade.
3 – Nada te pertence. Nem os teus pais, nem os teus filhos, nem os teus amigos, nem os teus companheiros. Todos fazemos parte da engrenagem da natureza. Deixa fluir as coisas sem resistir a elas. Ama e deixa Ser.
4 – Deixa de pensar demasiado. Abre-te á possibilidade de novas experiências. Não utilizes o teu inventário. Abre os olhos e observa o fluir da vida tal como é. Quando tiras uns óculos que têm as lentes sujas e os limpas, o resultado é uma visão muito mais clara.
5 – A perfeição não existe. Nem o pai, amigo, companheiro ou irmão perfeitos existem. É um conceito criado pela mente humana e não pode ser compreendido em nenhum nível intelectual, porque, na realidade, NÃO EXISTE! Porque é um conceito imaginário.
Um bosque perfeito seria só lindas árvores, ar puro, Sol, sem bicharada… Existe? Não!
Para um peixe, um mar perfeito seria aquele onde não há predadores… Existe? Não! Só ao nível intelectual.
NA VERDADE, JAMAIS VAI EXISTIR.
Para o peixe, só lhe resta aceitar a realidade. Qualquer frustração que venha do facto de o mar não ser como ele quer não faz sentido.
Deixa de resistir às pessoas porque elas não são como tu queres que sejam. Aceita as pessoas como o peixe aceita o mar e ama-as como elas são.
6 – Desintoxica-te do veneno do rancor e reconcilia-te com a vida.
A vida real é mais bonita e excitante do que qualquer ideia que tenhas sobre o mundo.
7 – Imagina essa pessoa que te ofendeu no passado. Imagina que estão os dois comodamente sentados. Diz-lhe porque te ofendeu.
Escuta de forma amorosa a sua explicação a dizer-te porque o fez.
E perdoa-a. Se um ser querido já não está neste mundo, utiliza esta dinâmica para dizeres o que queres. Ouve a sua resposta e despede-te dele. Isto trar-te-á uma enorme paz.
8 – À luz do curto período de tempo de vida que temos, é pouco o tempo que temos para viver, desfrutar e ser felizes. A nossa companheira morte pode chegar, em qualquer momento, e levar-nos nos seus braços.
É supérfluo gastar-se tempo a pensar nas ofensas dos outros. Não te podes dar a esse luxo.
9 – Quando perdoas deixas que a tua ferida sare. Lê este artigo as vezes que forem necessárias e deixa que os conceitos comecem a lançar sementes de consciência no teu interior. Aprende com honestidade a reconhecer os erros que cometeste, promete que não os voltarás a cometer e regressa de novo a tua vida para a viver.
Permite que o mundo Seja e permite-te a ti Ser também.
AS EXPECTATIVAS
As pessoas, as situações, as coisas e o “destino” que nos desiludem, são as nossas expectativas, essa aparentemente inofensiva e subtil forma de imoralidade.
Dizem por aí que as cópias, essas que nos mandam fazer na escola, quando somos pequenos, não servem para nada. Dizem que não se aprende nada com elas.
Dizem os entendidos que para se aprender, a aprendizagem deve ter significado, ou seja, que só aprendemos o que realmente nos interessa, o que nos motiva, o que vivemos, o que tem significado para nós.
Pois bem, a nossa teimosa mania de criar expectativas leva-nos a sofrer toda a vida, mas apesar disso ser uma evidência, parece que nunca aprendemos. Neste caso, supõe-se que o sofrimento deveria trazer ensinamento suficiente e, por isso, devíamos deixar de criar as expectativas que o causam.
Apesar de aprendermos essa realidade, continuamos a criar “expectativas” em relação a coisas, situações, sobre o que vai suceder ou não, sobre coisas sobre as quais não temos qualquer tipo de controle, tais como jogos de sorte ou azar, o clima, os governantes, os nossos desportistas ou clubes favoritos, sobre os livros que não lemos ou os filmes que não vimos, tudo isto de uma forma obsessiva.
Como não aprendemos pelo sofrimento, vamos experimentar através das formas tradicionais, para verificarmos se funciona ou não… e pode ser que nem assim aprendamos!
(desconheço a autoria)
Desconecte-se
Deixa que o mundo se arrume sozinho por algum tempo. É bom estar informado e tudo mais, mas muito do que se transmite através dos noticiários não é real.
São As Notícias do Padrão da Dualidade. Isso não quer dizer que tudo aquilo não esteja acontecendo. É obvio que sim, mas é realmente importante? É relevante para nós?
Observe a sutil (já nem tão sutil...) manipulação que os meios de informação fazem na terceira dimensão.Como sempre, há uma crise do momento ou uma situação do momento,(como no caso da nossa eleição realizada ontem) para nos distrair do que é verdadeiramente importante. A Dualidade é extremamente inteligente. É suficientemente hábil para criar um contínuo 'estado de crise', ou 'acontecimentos impactantes' em diferentes lugares ao redor do mundo, que são constantemente amplificados pelos vorazes meios de informação, com o fim de nos manter distraídos e afastados de nós mesmos e do que realmente está passando.
Algo está se passando e é mais real do que qualquer um de nós pode imaginar.
O incrível é que algo transcendente está se passando, e é tão real que os meios de comunicação não podem vê-lo. É a história mais importante de todos os tempos e não se publica, não se noticia... A grande maioria da população está continuamente acompanhando este ou aquele evento, o último escândalo das celebridades, as noticias disseminadas das guerras da dualidade, os vaivens da política, do governo e do mundo falso da economia e finanças, podendo perder essa outra grande historia, que é justamente pela qual estamos aqui e que dá sentido à nossa vida.
Nós somos as Verdadeiras Notícias.
Se você deseja estar conectado com as Verdadeiras Notícias, observa a ti mesmo e não fique hipnotizada com as notícias sem importância, que nada mais são do que projeções daqueles que operam dentro da dualidade. O mesmo acontece com alguns meios de comunicação e informação da Nova Era, porque muito do que noticiam é também ilusório.
Eis aqui a Grande Historia da que não se fala:
Uma porção significativa da população mundial está em processo de desapegar-se da dualidade. Somos significativos porque somos os seres mais despertos, os que conscientemente servimos a nosso Propósito Maior, os verdadeiros líderes espirituais e os valentes exploradores do Desconhecido. O que acontecerá quando tivermos dominado a dualidade e penetrarmos na Unicidade? Como se transformará a Terra quando o Invisível se ancore no físico? Estas sim que são histórias interessantes... E, é obvio, os meios de comunicação de massa o estão perdendo completamente.
Assim é a história do 11:11, talvez o maior evento que tenha acontecido na Terra nos últimos tempos. Quão freqüentemente nos reunimos em diferentes pontos ao redor do planeta e fazemos uma série de Movimentos Unificados em horários sincronizados, para interconectar duas espirais diferentes de evolução? Esta história é tão enorme que muitos de nós ainda não chegamos a entendê-la. Isto inclui a aqueles que participaram da Ativação do 11:11 e ainda pensam que ancoramos a Quarta Dimensão!
É imensamente mais vasto que isso. Mas, quantos de nós se preocupa em entender a verdade? Muitos se mantêm distraídos, correndo de uma atividade espiritual à outra, sem entender realmente para que é tudo isto, sem fazer as mudanças necessárias dentro de si mesmos.
Se quisermos viver algo, primeiro temos que ser aquilo que queremos viver.
É óbvio, não? Se desejarmos experimentar o verdadeiro Amor, devemos encarnar o Amor. Se desejarmos viver no Novo, nossas próprias células físicas se têm que se recalibrar nas freqüências mais elevadas da Realidade Maior. Temos que chegar a ser Seres Novos dando a luz a nosso Verdadeiro Ser.
Nós somos as Verdadeiras Notícias; nós somos a história mais apaixonante que existe.
Aprenda a ver ALÉM dos fatos comuns.
Se você deseja continuar conectado com os noticiários da dualidade, então é importante que desenvolva a capacidade de ver mais à frente das notícias. Leia os jornais e veja televisão, mas conserve um olhar mais à frente dos fatos que lhe apresentam.
Observe o fluxo da energia. O que é que está acontecendo realmente? Mantenha-se ancorado em um ponto de vista mais amplo. Qual é a essência detrás desta história? Olhe tudo como o ‘jogo da dualidade’ e não se deixe envolver no drama. Do contrário, a dualidade o envolverá e o fará cair em uma perspectiva estreita, com temores pela sobrevivência, por ex. Ou em numerosas ilusões.
Observe com calma que acontece neste planeta e ao seu redor; mantenha uma atitude de imparcialidade, de amor expandido e liberdade. Podemos ser muito úteis se nos mantivermos ancorados na Unicidade.
www.nvisible.com.ar
Dizem que o amor sabe a fruta mordida...
É importante ler a Célia Fenn.
E está em brasileiro porque é assim que é a tradução.
E não se apressem a saltar o preâmbulo ou ler de viés, com aquele ar blasé de: mais uma seca!!!
É mesmo para LER até ao fim, não aguento nem mais um minuto sem a fruta do verdadeiro amor da Nova Terra...
Shamballa JÁ!!!
Diz-se então que o amor sabe a fruta mordida... sabe a Nova Terra...!
Remodelando a nossa Sexualidade: Preparação para Viver na Nova Terra
Os Hathors, através de Celia Fenn
Querida Família,
Chamamo-vos assim, porque conforme se encaminham para a vossa ascensão estais cada vez mais próximos de nós. Apenas uma vez estivemos assim tão próximos de vós, e foi quando trabalhámos juntos no Egipto. Nessa altura, como agora, os nosso ensinamentos eram sobre beleza, amor e poder. Nós somos os cantores e dançarinos do Cosmos, e viemos para vos ensinar métodos de abrir e usar as vossas energias sexuais que são bonitas e criativas e mais próprias para vocês nesta altura da vossa evolução.
Queremos que cheguem à conclusão que são seres poderosos e criativos, e que vossa energia se xual é uma parte fundamental da vossa energia criativa. O recente trânsito de Vênus trouxe á baila questões sobre a sexualidade em vossas vidas. É tempo de libertar velhos padrões que estão contidos no Consciente Colectivo e substituí-los com novos padrões que estão mais de acordo com o que voces são agora. E é disto que precisamos falar hoje.
Os Desequilíbrios na História
Por muitos milhares de anos, a vossa energia sexual, como cultura, tem estado em desequilíbrio. Ao princípio, viveram numa sociedade dominada pelas mulheres, denominada Sociedade Matriarcal. Depois, mais recentemente, mudaram para uma sociedade dominada pelo homem, chamada Sociedade Patriarcal. Ambos os modelos de comportamento cultural são baseados no poder – o poder de um grupo sobre o outro, definidos pelo gênero. E então, em vossa memória genética e nos registros Akáshicos, existem muitas histórias de domínio e controle, e padrões doentios e desequilibrados de abuso e opressão.
Na vossa fase mais recente, a Patriarcal, o poder foi dado aos homens, para dominar sobre mulheres e crianças. Actualmente, isto originou culturas onde o homem tem o controle absoluto sobre mulheres e crianças, como no Médio Oriente; culturas no mundo desenvolvido (Primeiro Mundo) onde o controle é mais subtil e menos evidente. Mas mesmo nestas sociedades existem problemas como a pornografia e abuso de mulheres e crianças. Em alguns casos, bebés são violados e crianças torturadas num jogo distorcido de sexo e poder.
No mundo Ocidental, este padrão de dominação e os arquétipos de ofensor/vítima permanecem profundamente na Mente Colectiva, e estão, infelizmente, ligados ao amor e espiritualidade. Mas como pode ser isto? Pode você perguntar – o que tem o abuso sexual a ver com espiritualidade, ou mesmo com o amor?
Bem, se forem várias centenas de anos atrás no tempo, chegarão a uma altura, no mundo Cristão, quando os sacerdotes masculinos e clérigos perseguiram e torturaram “bruxas! ” que eram frequentemente curandeiras e mestras das então chamadas religiões Pagãs ou Wiccas.
Estas perseguições aconteciam em nome do Cristianismo, e recebiam validez espiritual. A tortura e o assassinato eram tidos por “salvarem e purificarem” as almas daquelas supostas bruxas, ao serem purificadas pelo fogo.
Mas, sustentando isto havia níveis de sadismo sexual, pois os padres celibatários actuavam com os seus impulsos sexuais reprimidos e distorcidos nas mulheres que eram as suas ”vítimas”. Muitos anos mais tarde, temas tais como pornografia e abuso sexual, tão abundante em nossa sociedade, encontraram raízes na nossa era. Muitos de vós teem memórias de Vidas Passadas das intensas sensações de dor sexual e de prazer distorcido que acompanhou estas experiências e ainda existem, de forma ativa, nos Bancos Colectivos da Memória. Então, no presente, vós como cultura, continuais representando estes dramas de forma a resolver os vosso vícios da alma a estes níveis intensos de! cargas de energia sexual distorcidas.
Na África, Arábia e muitas culturas orientais, frequentemente nas áreas dominadas pelo Islamismo, este sadismo e abuso sexual também estão presentes na prática cruel de mutilação genital feminina, também conhecida como “circuncisão feminina”. Neste costume, a habilidade de desfrutar do prazer sexual físico normal é tirado à mulher, normalmente muito jovens, com cerca de 12 anos. Esta forma de dominação e abuso é também praticada em nome da virtude e da espiritualidade. Que lugar triste se tornou o vosso planeta e tão pronto para mudanças! Tão pronto para começar o processo de remodelar a vossa sexualidade para formas mais saudáveis e amorosas!
Por favor, entendam que não procuramos aqui julgar ou criticar ninguém. Pois, como sabeis, não existem “vítimas” nestes dramas auto-criados, e TODOS envolvidos devem ser responsabilizados pelas energias e por trazê-las de volta ao equilíbrio. E isto quer dizer TODOS VOCÊS.
Não é apenas a sexualidade que foi afectada, mas também o amor. É tão difícil para muitos casais expressarem seu amor através da sexualidade de forma equilibrada. Há tantas imagens e histórias na vossa cultura que insistem que um deve dominar o outro, e que o sexo é um “direito” que um pode exigir do outro em um relacionamento. Mesmo com amor, é frequentemente difícil para vôces lidarem com estes assuntos nas vossas relações e serem amorosos e equilibrados. Vemos tantos de vocês lutando com estes assuntos e com os resíduos de seus condicionamentos de Vidas Passadas.
O primeiro passo para a Cura e Remodelação: Equilibrando as Energias Masculinas e Femininas Interiores
Portanto – a chave para encontrar o equilíbrio para cada indivíduo é equilibrar as energias Masculinas e Femininas Interiores, de forma a criar um novo modelo para o Consciente Colectivo, um que irá substituir o velho.
Cada um de vocês necessita estar conectado com a energia Masculina interior. É a energia do Guerreiro Espiritual e do Líder dentro de vocês. Esta é a energia Solar. É radiante, forte, confiante, calorosa e assertiva. É a energia do “fazer”. Ela lhe diz quando precisa de ser firme, lhe dá confiança e ajuda a realizar coisas no mundo material. Flui para fora e é ativa.
A energia Feminina é a energia Lunar. É suave, receptiva, gentil, amorosa e incondicional, mas também muito poderosa. É a energia do SER. Flui para dentro e é passiva (pacífica). Permite que estejam consigo próprios e com os outros sem se julgarem uns aos outros. É o lugar onde as idéias criativas são concebidas e trazidas a luz e então passadas ao masculino para que possam tornar-se reais no mundo.
Num indivíduo equilibrado, há um fluxo equilibrado entre o ser e o fazer, activo e passivo, masculino e feminino. E este equilíbrio interno é reflectido no mundo exterior na criação de relações entre seres que são igualmente equilibrados e podem então criar e manter relacionamentos que serão equilibrados e amorosos.
Uma relação equilibrada será aquela aonde nenhum dos parceiros domina o outro espiritualmente, mentalmente, emocionalmente e sexualmente.
Relações na Nova Terra
As relações na Nova Terra serão muito diferentes das relações que possuem agora. Serão mais gentis e mais divertidas e ao mesmo tempo sérias.Haverá menos intensidade e drama, e mais carinho, atenção e companheirismo.
Chegareis à conclusão que o propósito das relações, todas as relações, é para “se relacionar” – compartilhar, apoiar e nutrir com o vosso próprio sentido de abundância e plenitude.
Vão procurar por relações que sejam espirituais e baseadas no coração, em vez de serem baseadas no físico e emocional. No paradigma de relações da Velha Terra, as relações eram baseadas na atracção física e elos emocionais. Na Nova Terra as relações serão baseados no coração, nos sentimentos, compaixão, conexão, respeito e suporte mútuo. Nós antevemos muitas relações crescendo entre pessoas de diferentes grupos etários e de diferentes culturas, relacionamentos que serão profundos e significativos, e no entanto não teriam sido considerados possíveis antes por causa das limitações “curtas de vista” do que consideravam ser uma relação no sistema energético da Velha Terra.
Estas relações serão leves e alegres e, portanto capazes de verdadeira profundidade e intimidade porque as pessoas envolvidas estarão mais interessadas nas conexões da alma do que nas conexões dos reinos externos e físicos.
Haverá partilha e dedicação, e mesmo assim ambos os parceiros serão independentes e autoconfiantes.
Não poderá haver co-dependência na Nova Terra. O equilíbrio é tão importante. Estes relacionamentos serão equilibrados e amorosos, entre duas pessoas igualmente fortes e dedicadas. Não haverá domínio, nem vítimas, nem dramas e abusos.
Haverá compromisso – compromisso com a relação e com o crescimento mútuo de cada um dos parceiros dentro da relação. E isto será verdadeiro para todas as relações, não apenas as amorosas e românticas. Amizades se tornarão experiências mais profundas e significativas, ao compreenderem que possuem famílias de alma, e que os vossos amigos frequentemente são relações da alma intímas que aqui estão para amá-lo(a) e apoiá-lo(a) no vosso trabalho no planeta. E quando as vossas relações existirem neste novo estado de amor e equilíbrio, então vossa sexualidade também será amorosa e equilibrada. E, mais uma vez os humanos aprenderão a celebrar e usufruir de suas energias sexuais e criativas de maneira vivificante e empolgante. E nós estamos aqui para trabalhar convosco, amar-vos e apoiar-vos à medida que se mudam para este espaço afectuoso e cheio de amor.
http://www.starchildascension.org/portuguesa/sexualitypor.html
Trata cada pessoa como se ela estivesse ferida
“A questão não é tanto ver aquilo que ainda ninguém mais viu e sim pensar naquilo que ninguém ainda foi capaz de pensar àcerca daquilo que está à vista de todos”
Schopenhauuer, 1980
Em todos os momentos cada indivíduo está a funcionar da melhor forma que lhe é possível, tendo em conta as influencias do ambiente presente e da sua experiência anterior.
As pessoas são intrinsecamente “boas” e pacificas e só desenvolvem “más” atitudes como resultado da internalização de feridas não cicatrizadas.
“Bom e pacífico” são expressões naturais do nosso “Ser interior”, nossa essência. A adaptação a experiências dolorosas das quais ainda não nos recobramos ou curamos levam á formação de “eus” adaptados, que buscam compensações sem nunca conseguirem ser saciados.
É preciso darmos suporte uns aos outros no nosso processo de cura.
A comunicação entre os nossos seres essenciais dá suporte á paz, enquanto entre os nossos eus adaptados leva muitas vezes á violência e até à guerra. Busquem comunicar somente a partir da vossa essência para a essência dos outros."
Anónimo
TRATA CADA PESSOA COMO SE ELA ESTIVESSE FERIDA
Lao Tsu
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Há certas horas
Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!
William shakespeare
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Fado Tropical - Chico Buarque e Carlos do Carmo (subt. espanhol)
Sabe, no fundo eu sou um sentimental
Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo (além da sífilis, é claro)
Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar
Meu coração fecha os olhos e sinceramente chora...
Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto
De tal maneira que, depois de feito
Desencontrado, eu mesmo me contesto
Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito
Me assombra a súbita impressão de incesto
Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa
Mas meu peito se desabotoa
E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa
Pois que senão o coração perdoa
Poema/Música: Chico Buarque e Ruy Guerra
Participações: Carlos do Carmo, Caetano Veloso e Julio Pereira
Não deixes que a vida passe em branco
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"
Vinícius de Moraes
terça-feira, 27 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Conferências do Estoril 2011 - Mia Couto
O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demónios.
Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem, servindo como agentes da segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos.
Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura, do meu território.
O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender.
Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura, algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.
No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável casting internacional: os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência do país, e um ateu barbudo com um nome alemão.
Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo.
Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência.
Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo.
Os chineses abriram restaurantes junto à nossa porta, os ditos terroristas são governantes respeitáveis e Karl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência.
O preço dessa narrativa de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano.
Em nome da luta contra o comunismo cometeram-se as mais indizíveis barbaridades. Em nome da segurança mundial foram colocados e conservados no Poder alguns dos ditadores mais sanguinários de que há memória. A mais grave herança dessa longa intervenção externa é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos.
Em nome da luta contra o comunismo cometeram-se as mais indizíveis barbaridades. Em nome da segurança mundial foram colocados e conservados no Poder alguns dos ditadores mais sanguinários de que há memória. A mais grave herança dessa longa intervenção externa é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos.
A Guerra-Fria esfriou mas o maniqueísmo que a sustinha não desarmou, inventando rapidamente outras geografias do medo, a Oriente e a Ocidente. Para responder às novas entidades demoníacas não bastam os seculares meios de governação. Precisamos de investimento divino, precisamos de intervenção de poderes que estão para além da força humana.
O que era ideologia passou a ser crença, o que era política tornou-se religião, o que era religião passou a ser estratégia de poder.
O que era ideologia passou a ser crença, o que era política tornou-se religião, o que era religião passou a ser estratégia de poder.
Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos.
Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas.
A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome.
Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania.
Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro.
Todos sabemos que esse outro caminho começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e do outro lado, aprendemos a chamar de “eles”.
Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas.
A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome.
Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentar as ameaças globais precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania.
Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro.
Todos sabemos que esse outro caminho começaria pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e do outro lado, aprendemos a chamar de “eles”.
Aos adversários políticos e militares, juntam-se agora o clima, a demografia e as epidemias.
O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade é imprevisível. Vivemos – como cidadãos e como espécie – em permanente limiar de emergência. Como em qualquer estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa.
O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade é imprevisível. Vivemos – como cidadãos e como espécie – em permanente limiar de emergência. Como em qualquer estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa.
Todas estas restrições servem para que não sejam feitas perguntas incomodas como estas: porque motivo a crise financeira não atingiu a indústria de armamento?
Porque motivo se gastou, apenas o ano passado, um trilião e meio de dólares com armamento militar?
Porque razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exactamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadaffi?
Porque motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?
Porque motivo se gastou, apenas o ano passado, um trilião e meio de dólares com armamento militar?
Porque razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exactamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadaffi?
Porque motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça?
Se queremos resolver (e não apenas discutir) a segurança mundial – teremos que enfrentar ameaças bem reais e urgentes. Há uma arma de destruição massiva que está sendo usada todos os dias, em todo o mundo, sem que sejam precisos pretextos de guerra.
Essa arma chama-se fome.
Em pleno século 21, um em cada seis seres humanos passa fome.
O custo para superar a fome mundial seria uma fracção pequena do que se gasta em armamento.
A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo.
Num planeta que imaginamos como uma única aldeia, a realidade mais globalizada é a miséria.
Essa arma chama-se fome.
Em pleno século 21, um em cada seis seres humanos passa fome.
O custo para superar a fome mundial seria uma fracção pequena do que se gasta em armamento.
A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo.
Num planeta que imaginamos como uma única aldeia, a realidade mais globalizada é a miséria.
Mencionarei ainda outra silenciada violência: em todo o mundo, uma em cada três mulheres foi ou será vítima de violência física ou sexual durante o seu tempo de vida.
Não há aqui nenhum laivo de feminismo, nenhum paternalismo dos que dizem cuidar dos chamados grupos vulneráveis.
A verdade é que sobre metade das pessoas que estão nesta sala pesa uma condenação antecipada pelo simples facto de serem mulheres.
Não há aqui nenhum laivo de feminismo, nenhum paternalismo dos que dizem cuidar dos chamados grupos vulneráveis.
A verdade é que sobre metade das pessoas que estão nesta sala pesa uma condenação antecipada pelo simples facto de serem mulheres.
A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo.
Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome, e como militares sem farda deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e de discutir razões. As questões de ética são esquecidas porque está provada a barbaridade dos outros. E porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência nem de legalidade.
Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome, e como militares sem farda deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e de discutir razões. As questões de ética são esquecidas porque está provada a barbaridade dos outros. E porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência nem de legalidade.
É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha.
A chamada Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente, morreram mais chineses construindo a Muralha do que vítimas das invasões do Norte. Diz-se que alguns dos trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção. Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora de quanto o medo nos pode aprisionar.
A chamada Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente, morreram mais chineses construindo a Muralha do que vítimas das invasões do Norte. Diz-se que alguns dos trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção. Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora de quanto o medo nos pode aprisionar.
Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos.
Mas não há hoje muro que separe os que têm medo dos que não têm medo.
Sob as mesmas nuvens cinzentas aprendemos a reduzir os sonhos e esperanças para um tamanho aceitável.
Acerca dessa histeria colectiva, Eduardo Galeano escreveu o seguinte:
Mas não há hoje muro que separe os que têm medo dos que não têm medo.
Sob as mesmas nuvens cinzentas aprendemos a reduzir os sonhos e esperanças para um tamanho aceitável.
Acerca dessa histeria colectiva, Eduardo Galeano escreveu o seguinte:
Os que trabalham têm medo de perder o trabalho.
Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho.
Quem não tem medo da fome, tem medo da comida.
Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.
Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho.
Quem não tem medo da fome, tem medo da comida.
Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.
E, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe.
Mia Couto
Mia Couto
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
A Hora do Pesadelo 6
A Hora do Pesadelo 6 (A Nightmare On Elm Street)
1991
Directed by Rachel Talalay
Johnny Depp: Teen on TV - Cameo ( Oprah Noodlemantra)
Maggie Burroughs (Lisa Zane) é uma psicóloga que consegue penetrar nos pensamentos de John Doe (Shon Greenblatt), onde Freddy Krueger (Robert Englund) o ameaça.
O jovem, foragido de Springwood, a cidade onde Freddy apareceu pela primeira vez, é o último sobrevivente jovem da região.
Desmemoriado, ele afirma ser o filho de Freddy.
IF.....
IF you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubting too;
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can dream - and not make dreams your master;
If you can think - and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:
If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breathe a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: 'Hold on!'
If you can talk with crowds and keep your virtue,
' Or walk with Kings - nor lose the common touch,
if neither foes nor loving friends can hurt you,
If all men count with you, but none too much;
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And - which is more - you'll be a Man, my son!
Rudyard Kipling
SE....
Se consegues manter a calma
quando à tua volta todos a perdem
e te culpam por isso.
Se consegues ter confiança em ti
quando todos duvidam de ti
e aceitas as suas dúvidas
Se consegues esperar sem te cansares por esperar
ou caluniado não responderes com calúnias
ou odiado não dares espaço ao ódio
sem porém te fazeres demasiado bom
ou falares cheio de conhecimentos
Se consegues sonhar
sem fazeres dos sonhos teus mestres
Se consegues pensar
sem fazeres dos pensamentos teus objectivos
Se consegues encontrar-te com o Triunfo e a Derrota
e tratares esses dois impostores do mesmo modo
Se consegues suportar
a escuta das verdades que dizes
distorcidas pelos que te querem ver
cair em armadilhas
ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida
ficar destruído
e reconstruíres tudo de novo
com instrumentos gastos pelo tempo
Se consegues num único passo
arriscar tudo o que conquistaste
num lançamento de cara ou coroa,
perderes e recomeçares de novo
sem nunca suspirares palavras da tua perda.
Se consegues constringir o teu coração,
nervos e força
para te servirem na tua vez
já depois de não existirem,
e aguentares
quando já nada tens em ti
a não ser a vontade que te diz:
"Aguenta-te!"
Se consegues falar para multidões
e permaneceres com as tuas virtudes
ou andares entre reis e pobres
e agires naturalmente
Se nem inimigos
ou amigos queridos
te conseguirem ofender
Se todas as pessoas contam contigo
mas nenhuma demasiado
Se consegues preencher cada minuto
dando valor
a todos os segundos que passam
Tua é a Terra
e tudo o que nela existe
e mais ainda,
tu serás um Homem, meu filho!
Tradução de Vitor Vaz da Silva do poema "IF" de Rudyard Kipling
Não te apresses em acreditar...
Não te apresses em acreditar.
Não te apresses em acreditar em nada, mesmo se estiver escrito nas escrituras sagradas.
Não te apresses em acreditar em nada só porque um professor famoso o disse.
Não acredites em nada apenas porque a maioria concordou que é a verdade.
Não acredites em mim.
Tu deverias testar qualquer coisa que as pessoas te dizem através de tua própria experiência, antes de aceitar ou rejeitar algo.
Não te apresses em acreditar...
Siddartha Gautama
in, o Buddha, Kalama Sutra 17:49
Em todas as ruas te encontro...
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
in, Pena Capital
Sê
Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale, mas sê o melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.
Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda
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