"...Adeus, meu amor, a vida não nos pretende eternos. O telefone permanece desligado. Nunca descobriremos ao certo o que nos impediu, quem desistiu primeiro, quem não teve paciência de compreender. Não encontrarás vestígios da minha passagem no futuro. Apagas de repente o meu telefone. Na primeira recaída, procurarás o número na agenda. Não está na tua agenda. Não se anota amores na agenda. Na segunda recaída, perguntarás o que faço aos conhecidos. As demais recaídas serão como soluços depois de tomar muita água. Adeus, meu amor. Desvias o assunto ao escutar meu nome... Adeus, meu amor."
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