terça-feira, 29 de novembro de 2016

A Beleza Física



"A beleza semeia a desordem nas almas e nos corpos que anima. A beleza alimenta-se de uma liberdade particularmente virulenta. É impertinente. Não conhece regras. Vive da vida e de mais nada."






WHO IS STEALING MY FOREST?


Shlomi Nissim




I light my green leaves
and warm my self .
I exhale
and slip
with the ecstasy of one falling into the enemy ’s embrace
with the delight of one accepts his tortureer ’s judgment
or with the ravenousness of one who shares the murder his guilt

I flee
from innocent weakness to absolute frailty
from sex to a pleasure that sex cannot kill off
from my own wisdom
to the ice of escape.
I find shelter in the land of a brazen angel,
in brimstone growing within its own secrets ,
from my intelligent misery
to a storm of cruelty purified of hope
like the like return of the prodigal daughter to her last escapade
to the wedding that follows the sun
where I will neither live nor vanish .

And my spirit calls me toward a reasonable, foolish kind of madness
that has ebbed and flowed through my life
So I began to sway from rebellion to infatuation
and from ecstasy to dispersion
completely unaware

Here I am returning
Here I am returning to love
like the return of the she-lion to her husband the lion
So who will steal the forest from me now


JOUMANA HADDAD


domingo, 27 de novembro de 2016

The Planck Spherical Units




Space itself is quantized into tiny vibrations called Planck Spherical Units (PSUs).
There are ten to the 60 (100000000000000000000000000000000000000000000000000000000000) of these minuscule vibrations within the volume of a single proton...
The Planck Spherical Units can be thought of as the voxels (spherical pixels) that make up everything in the universe...


Guadalupe e a Guerra da Síria


Luís Francisco Ribeiro



Guadalupe é uma freira de ideias fortes. 
Chegou à Síria antes da guerra civil 
e viu de perto a região tornar-se um inferno. 
Garante que 
"a primavera árabe foi uma grande mentira".
Além da Síria, Guadalupe já esteve em países como 
o Egipto, a Jordânia, a Tunísia ou a Palestina 



A irmã Maria de Guadalupe Rodrigo, uma freira argentina que viveu durante quatros anos na Síria, escapou à morte por escassos minutos várias vezes. Enquanto viveu em Aleppo, viu um míssil cair a 50 metros de sua casa e habituou-se a dormir ao som das explosões constantes. “Quando uma vez fomos ao Líbano, na primeira noite lá foi difícil dormir, por causa do silêncio”, conta ao Observador. E explica que foi para a Síria porque a sua congregação — o Instituto do Verbo Encarnado — vai para “os lugares onde ninguém quer ir”.

Quando chegou à Síria, ainda antes do início da guerra civil, estava num país calmo. “Mais do que qualquer país do Médio Oriente”, sublinha. Teve de regressar, por motivos de saúde, mas ainda quer voltar à Síria. Entretanto, tem passado por vários países para contar o seu testemunho, que é uma história do Médio Oriente muito diferente daquela a que o Ocidente está habituado.
A religiosa defende que a primavera árabe foi “uma grande mentira”, e que não há, atualmente, “oposição moderada” nem “rebeldes sírios”. “A única defesa do povo é o exército nacional, do regime” de Bashar al-Assad, acrescenta.

Guadalupe esteve em Portugal a convite da fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que apresentou a semana passada o relatório sobre a liberdade religiosa no mundo. Numa sala na parte de trás do altar-mor da igreja da Encarnação, no Chiado, em Lisboa, que já estava cheia para ouvir o seu testemunho, a irmã Guadalupe falou ao Observador sobre a sua vida em Aleppo, sobre a relação entre cristãos e muçulmanos na Síria e, sobretudo, sobre o conflito político, religioso e económico que o Médio Oriente atravessa.





Como é que uma freira como a irmã Guadalupe deixa a Argentina para acabar na Síria?
Porque sou missionária, pertenço a uma congregação que se chama Família Religiosa do Verbo Encarnado, uma congregação fundada na Argentina, que tem missionários em todo o mundo. Temos sacerdotes e irmãs, e temos missões em locais difíceis. O nosso fundador, o padre Carlos Buela, dizia sempre: “Temos de ir aos locais onde ninguém quer ir”. Claro que a Síria não é um lugar lindo para escolher para ir em missão, mas é por isso que queremos estar nesses lugares.

Os testemunhos que já tem dado um pouco por todo o mundo são absolutamente impressionantes. Fala da forma como se apanhavam pés e mãos nas ruas de Aleppo, depois de mais uma bomba, de forma como as pessoas se habituam à queda de mísseis… Sente que num local como a Síria se dá menos valor à vida humana?
O que é certo é que os grupos fundamentalistas espezinham a vida…

E no Ocidente damos menos valor às vidas do Médio Oriente?
Creio que se conhece pouco o que se passa, e quando acontece um atentado na Europa fala-se uma semana disso nos meios de comunicação, mas na Síria e no Iraque há mortos todos os dias. Todos os dias. Sobretudo cristãos, mas morrem todos os tipos de pessoas. Há cristãos que morrem de forma atroz, crucificados, enterrados vivos. Isso não vemos nos meios de comunicação.

Estava à espera do que encontrou ao chegar à Síria?
Não! Não, não, não! Eu fui para a Síria quando ainda era um país tranquilo, seguro, calmo, pacífico. Mais do que qualquer país do Médio Oriente.

Estava na Síria na altura das primaveras árabes…
Antes. Conheci a Síria assim durante muitos anos. Eu na altura estava mal de saúde e pedi para ir para a Síria, para a nossa comunidade em Aleppo, por ser uma sociedade muito tranquila, de boa convivência entre cristãos e muçulmanos.

Como viveu a primavera árabe na Síria?
A primavera árabe é uma invenção, artificial, que, para os árabes, não tem nada de primaveril. Foi uma coisa inventada a partir de fora, não foi uma revolta popular, nem começou nas ruas. Foi planeada num escritório, por gente de fato e gravata, ao detalhe. Fazia-se a primavera árabe, país após país, chegava-se à Síria, tirava-se o presidente, fazia-se uma guerra civil, manipulavam-se os meios de comunicação social para convencer o Ocidente da necessidade de apoiar a oposição. Tudo uma grande mentira.

E a vida mudou para as pessoas.
Sim. Para as pessoas, a guerra foi totalmente inesperada, não tinha sido algo preparado pelo povo. Nem é uma guerra em que participe o povo. A única participação do povo é com vítimas.

O seu trabalho na Síria também teve de mudar, calculo.
Claro. Antes, tínhamos uma paróquia, em que fazíamos trabalho pastoral, e tínhamos – ainda temos – uma residência para estudantes universitárias. Claro que, com a guerra, intensificou-se o apoio às famílias cristãs, sobretudo, mas também às não cristãs, também às muçulmanas, que ficaram sem nada, e precisavam do mínimo para comer, e ficaram sem casa. E depois era preciso o consolo e o apoio às famílias que enfrentam a morte.

Esse é um detalhe interessante, porque no Ocidente parece haver uma tendência para pensar apenas em muçulmanos quando se fala do Médio Oriente, mas também há cristãos e outras religiões. Como é esta convivência religiosa atualmente?
Bom, o Médio Oriente é terra cristã. O Islão depois invadiu estes países, e passou a ser maioria, pela força e pela violência em muitos casos. Na maioria dos países, os cristãos são minoria, e minoria perseguida, minoria discriminada, sem direitos. Na Síria era diferente, ainda é, porque não temos governo islâmico, temos um governo laico, não confessional. De alguma forma, isto favorecia a liberdade religiosa e a convivência entre cristãos e muçulmanos.

Como era o seu dia-a-dia nos últimos anos, numa Síria em guerra?
Estive durante quatro anos da guerra, na Síria. O dia-a-dia dependia muito da circunstância, de cada momento, porque os ataques são permanentes. Dia e noite. Vivíamos assim, dormíamos nas caves, no subsolo, mas tínhamos de sair sempre que era necessário, quando era necessário comprar coisas, visitar famílias, tratar de formalidades… Estávamos expostos a que pudesse acontecer qualquer coisa, à chegada da morte. É que os ataques dos rebeldes contra os bairros civis são permanentes.

Viu a morte todos os dias…
Sim, via gente a morrer todos os dias, e vi a morte a passar muito perto, e não me tocou por minutos.

O que aconteceu?
Eram coisas como estar numa loja a comprar qualquer coisa, muito rapidamente, e sair, e passados 10 minutos caem quatro bombas e desaparece tudo, morre toda a gente, nesse local onde estávamos.

Falávamos da sua vida diária na Síria.
Exatamente. Saber que morre gente todos os dias e que não há um único lugar seguro faz-nos aprender a conviver com a guerra.

É possível habituar-se a um cenário como esse?
Habituamo-nos, sim… Ao princípio, por exemplo, não conseguia dormir, por causa dos bombardeamentos. Mas é preciso dormir, para ter força, não podia estar quatro anos sem dormir. E conseguíamos, dormíamos mesmo com os bombardeamentos. E, quando uma vez fomos ao Líbano, na primeira noite lá, foi difícil dormir por causa do silêncio. Já estávamos habituados a este barulho permanente das explosões, dos tiros. É possível acostumar-se, e fazemos a vida quotidiana…

Não tinha medo?
Não, não tive medo, e sou muito medrosa. Muito medrosa mesmo. Antes de ir para a Síria, se me perguntassem se iria a um lugar de guerra, eu dizia que não, porque sou muito débil de saúde e tenho sempre muito medo, de qualquer coisa. Mas lá uma pessoa experimenta uma graça especial de Deus. Creio que é isso, não vejo outra explicação. Nunca tive medo, nunca me quis ir embora. E quero regressar lá.

E vai voltar?
Eu quero. Agora estou com a família na Argentina. Realmente, creio que participamos um pouco da graça que recebem os mártires. Não é fácil manter-se firme.

Qual foi a experiência mais difícil que viveu na Síria?
Uma das mais trágicas foi a queda de um míssil terra-terra a 50 metros do lugar onde vivemos. Causou mais de 400 mortos, muitos eram jovens universitários, porque nós vivemos na cidade universitária. E morreram muitos dos nossos jovens, muitos ficaram feridos. E muitos danos, na catedral, na nossa casa. Nós próprios salvámo-nos por uma questão de minutos.

Como se sentiu nesses momentos em que não morreu por uns minutos?
Percebemos a forma como Deus nos protege, a forma como cuida de nós…

E não protege os que morreram?
Sim, claro. Mas pensamos: “Se continuo viva, é porque tenho uma missão, e por isso sou útil aqui”. Continuar a viver, nestes momentos, significa poder continuar a ajudar. Até que a morte nos encontre.

Quando dá o seu testemunho junto de comunidades em países ocidentais, que mensagem é que quer passar?
Na Síria, é muito forte a experiência de dor, é muito forte a experiência de abandono. As pessoas dão-se conta de que estão abandonadas pelo Ocidente. Não digo pelos cristãos em particular, porque há muita gente que reza por eles, que os acompanha. Mas são abandonados pelas organizações internacionais, pelos governos, pelos que decidem esta guerra e que apoiam os rebeldes. O povo sente-se abandonado e traído. A experiência de dor é muito forte para eles.

Na guerra da Síria, fala-se muitas vezes do facto de haver três lados. O governo, os rebeldes, e o Estado Islâmico…
Rebeldes e Estado Islâmico são praticamente a mesma coisa. Têm o mesmo objetivo: contra o governo, contra os cristãos e contra os muçulmanos que não queiram adotar o fundamentalismo. Não há rebeldes sírios, não existe a oposição moderada. Só há dois lados nesta guerra, o que acontece é que são grupos distintos. Há o Estado Islâmico, a frente Al-Nusra, a Al-Qaeda, há muitos grupos distintos. Mas todos unificados por este mesmo objetivo, e atacando o povo.

De quem é que o povo sírio tem mais medo?
A única defesa do povo é o exército nacional, do regime. A única defesa em todos estes anos. As pessoas defendem-se com o seu próprio exército. Só têm medo dos rebeldes.

Sente que a imagem que o Ocidente tem da Síria é completamente diferente do que viveu?
Sim, é completamente distinto. E por isso é que digo que se sofre muito. As pessoas não conhecem esta manipulação, esta mentira. Mas, para terminar a ideia, além de ser muito forte a experiência de dor, é muito forte também a experiência de fé das pessoas.

Dos cristãos?
Claro, dos cristãos. São jovens, rapazes e raparigas, que estão decididos a morrer, da forma que for [passa com o polegar pelo pescoço, a simular uma decapitação], para não se converterem ao Islão, para não negarem Jesus Cristo. E não o dizem com medo ou em desespero. Dizem-no com muita honra: “Eu sou cristão e o céu não me vai deixar ficar mal”.

Também há jovens muçulmanos dispostos a morrer…
Mas não é a mesma coisa. Os jovens muçulmanos que se dispõem a morrer, fazem-no para matar muita gente. Isso não é martírio. Os cristãos morrem a defender a sua fé, por se manterem firmes na sua fé. Por viver a vida verdadeira. Não se pode comparar.

O que leva daqui quando (e se) regressar à Síria?
Creio que levo o consolo das orações de tanta gente. Tenho estado longe da Síria durante algum tempo, e escutar tanta gente, escutar crianças pequenas a dizer “todos os dias rezo pela paz na Síria” é muito consolador.

Sente esse envolvimento no Ocidente, mesmo, como defende, que não haja uma perceção do que realmente acontece?
Na verdade, sempre que convidam a dar o meu testemunho, é porque há interesse. Mas não é o comum na maioria das pessoas. Estar na Síria dá-nos a ideia de que a vida é curta, de que podemos morrer hoje, muda-nos o ambiente. E, quando morremos, tudo recomeça, no céu, e as coisas materiais estão em segundo lugar. Quando chego a países como os da Europa ou da América, sinto que toda a gente está entretida com as coisas materiais.

Vejo que anda com o terço, anda com o hábito, não tem vergonha de mostrar que é católica. Qual é a imagem de um cristão no Médio Oriente?
Na Síria, os muçulmanos gostam muito dos cristãos. Estão preocupados com a diminuição da presença cristã na Síria. Estão mais preocupados eles do que os ocidentais.

Disseram-me isto a mim: 
“Os cristãos são quem mantém o nível académico nas nossas universidades, os cristãos são os cultos, os que estudaram, os cristãos mantêm o nível cultural, mantêm os valores que a nossa sociedade não tem, como o perdão”.
O Islão da Síria é um Islão moderado, muito aberto, tolerante, e valoriza a presença cristã.

Este é um conflito religioso?
Religioso e económico.
Apoiar os grupos rebeldes é uma questão económica.



João Francisco Gomes





O Que Ninguém Sabe Ninguém Estraga




“O silêncio é um amigo que nunca trai”
Confúcio




É normal querermos que os outros saibam das nossas conquistas pessoais e de nossos queridos, uma vez que, da mesma forma que a tristeza, a alegria costuma ficar estampada nos nossos semblantes. Existem momentos tão intensamente felizes na nossa vida, que mal cabemos em nós de tanto contentamento e acabamos por querer contar e espalhar o quanto estamos felizes.

Entretanto, sempre estaremos rodeados por pessoas invejosas, maldosas e que não suportam ver alguém feliz, pois a felicidade lhes é tão estranha, que não são capazes de entendê-la, a ponto de fazer de tudo para destruí-la. Não devemos temer a maldade alheia, no sentido de que ninguém é capaz de fazer connosco aquilo a que não estivermos vulneráveis. Cautela, porém, é preciso, a fim de que não tenhamos que enfrentar o pior dos outros na nossa jornada.

Por mais que estejamos seguros e certos quanto às nossas convicções, existirão pessoas que tentarão nos diminuir por meio de provocações constantes e de maledicências espalhadas ao nosso redor. Incapazes de torcerem pelo sucesso de ninguém – nem de si mesmas -, não se permitirão conviver com as conquistas alheias sem que tentem trazer o outro ao nível da própria escuridão emocional, muitas vezes utilizando-se de meios antiéticos e covardes.

Muitas vezes, é inevitável disseminarmos pelas redes sociais o contentamento pelas nossas viagens, nossas conquistas amorosas e profissionais, pelo sucesso dos nossos filhos, inclusive seria muito chato apenas postarmos lamúrias, indirectas venenosas e lamentações nos nossos perfis – existem óptimos psicólogos para isso. No entanto, é necessário saber que muitos verão tudo isso como ostentação inútil, excesso de vaidade, ego inflamado, ou seja, estaremos sujeitos a comentários desagradáveis sobre nós, muitos deles pelas nossas costas.

Sempre existirá quem torcerá por nossa felicidade, quem caminhará connosco sob sol ou tempestade, quem nos amará verdadeiramente, quem, enfim, será capaz de compartilhar nossas vidas com reciprocidade sincera, porém, serão bem poucos capazes disso.
Por isso, uma das nossas maiores conquistas será exactamente poder contar com pelo menos alguns poucos que nos admirem realmente, sem qualquer ranço de negatividade. A esses, sim, poderemos nos desnudar inteiramente, em nossa grandeza e em nossa pequenez mais inconfessável.
Quanto aos demais, repete-se, cautela.

Não precisaremos estampar a nossa felicidade nas vitrines sociais e virtuais, para que ela se complete. Aqueles que sempre estiveram connosco, bem de perto, ali ao lado, a compartilhar verdades, lerão a felicidade nos nossos olhos e comemorarão de mãos dadas connosco cada conquista, cada degrau superado, e é por eles que sempre valerá a pena sobreviver com ética e dignidade a cada batalha do nosso caminhar.



Marcel Camargo


O envenenamento por alumínio da Humanidade via Geoengenharia




Químico Nuclear Publica Documento Detalhado 
“O envenenamento por alumínio da Humanidade 
via Geoengenharia”



Apenas nos últimos dois anos o conceito de geoengenharia gerou um interesse crescente (que parece acelerar a um ritmo crescente) no mundo académico.

Isso também acendeu um grande interesse na formulação de políticas, o que não é surpresa, dado que estamos a falar de “geoengenharia” do clima global em resposta às mudanças climáticas globais.

Isso é exactamente o que a geoengenharia é – uma resposta à actividade humana destrutiva que ainda temos de cessar – e envolve a injecção de partículas / aerossóis estratosféricos na atmosfera para, novamente, reduzir o efeito da mudança climática global.
Isto é o que querem que o povo acredite...

Por exemplo, o SPICE é um projecto de pesquisa de geoengenharia financiado pelo governo do Reino Unido, que colabora com as universidades de Oxford, Cambridge, Edimburgo e Bristol para examinar a ideia da gestão da Radiação Solar [Solar Radiation Management – SRM].

Algumas das partículas candidatas a pulverizar no ar propostas pela SPICE (para citar apenas algumas) são:

Sulfato / Ácido sulfúrico / Dióxido de enxofre
Titania
Carbeto de silício
Carbonato de cálcio
Alumina
Sílica
Óxido de zinco




Investigação inovadora

O Dr. Marvin Herndon, PhD., químico nuclear, geoquímico, e cosmoquímico – mais conhecido por deduzir a composição do núcleo interno da terra como sendo de silicieto de níquel, e não o metal de níquel-ferro parcialmente cristalizado – publicou uma investigação inovadora na revista de análise pelos seus pares, a Current Science (Academia Indiana de Ciências) intitulado “Envenenamento com alumínio da Humanidade e do biota da Terra pela actividade de geoengenharia clandestina: implicações para a Índia”.

O resumo diz o seguinte:

"Em resposta a um apelo urgente por meio de um artigo na Current Science para auxiliar na compreensão da associação geológica da alta mobilidade do alumínio na saúde humana na planície aluvial de Ganga, eu descrevo as evidências da actividade de geoengenharia clandestina que ocorre há pelo menos 15 anos e que tem escalado acentuadamente nos últimos dois anos. A actividade de geoengenharia através de aviões-tanques a jacto lança uma substância não-natural e tóxica na atmosfera da Terra que, com a água da chuva, liberta alumínio altamente móvel. Para além disso, apresento as provas de que a substância tóxica é a cinza volante da combustão do carvão. A dispersão clandestina de cinzas de carvão e a consequente libertação de alumínio altamente móvel, eu afirmo, é uma causa subjacente do aumento generalizado e pronunciado das doenças neurológicas assim como da debilitação actualmente difundida e crescente na biota da Terra. Recomendações são feitas para verificar se a evidência apresentada aqui é aplicável à planície aluvial do Ganga."


O artigo continua, discutindo e citando publicações que detectaram metais pesados como o alumínio, bário, estrôncio e mais na água da chuva, cinzas volantes e muito mais. Por exemplo, durante o período entre Julho de 2011 e Novembro de 2012, 73 amostras da água da chuva foram colectadas e analisadas para o alumínio e bário; 71 foram recolhidas em 60 locais diferentes na Alemanha, 1 na França e 1 na Áustria.

O alumínio foi detectado em 77% das amostras da água da chuva e havia também uma concentração muito alta de bário e estrôncio.

Ele também discute como essas concentrações de metais não são o resultado de fenómenos naturais, como explosões vulcânicas, por exemplo.


Esta não é a única publicação recente e inovadora que vem do mundo da academia sobre este fenómeno.
Há alguns meses, a Dra. Rose Cairns, doutorada, que pertence à Escola do Meio Ambiente e da Terra da Universidade de Leeds, publicou um artigo no Geophysical Journal, revisto por pares, intitulado “Climas de suspeição: narrativas da conspiração dos “rastos químicos” e Políticas da geoengenharia”.

Ela também está a realizar pesquisas sobre a Geoengenharia como parte de um projecto multidisciplinar colaborativo entre a Universidade de Sussex, UCL e Universidade de Oxford (http://geoengineering-governance-research.org/).
O projecto examina as implicações sociais, éticas e políticas das propostas de geoengenharia climática.
No seu artigo, ela descreve desenvolvimentos no discurso académico e político sobre a geoengenharia, e como a modificação climática, também a ser discutida pelos cidadãos do mundo (que usam o termo “rastos químicos”), está a ter efeitos ecológicos e na saúde devastadores por todo o mundo. De acordo com o seu trabalho:

"Entender a política emergente da geoengenharia e levar a sério as reivindicações sobre a importância da participação pública requer uma compreensão de toda a paisagem discursiva em torno das ideias do controlo climático global – incluindo as ideias marginais como aquelas defendidas pelos activistas dos rastos químicos. Ignorar ou descartar esses discursos como patológicos ou paranóicos é ignorar perspectivas potencialmente reveladoras sobre a política emergente da geoengenharia." 

Ela também menciona que:

"Esta análise sugere um número de formas pelas quais a narrativa dos rastos químicos pode conter perspectivas e implicações importantes para as emergentes políticas de geoengenharia, que não podem ser descartadas como “paranóicas” ou “patológicas”." 


Embora o Dra. Rose não seja uma proponente da “conspiração dos rastos químicos”, é bom ver outro artigo publicado por um académico tendo uma perspectiva neutra, reconhecendo a importância dessas alegações, em vez de descartá-las directamente.

A diferença básica aqui é que a geoengenharia no âmbito académico é estritamente uma proposta, e que esses meios de engenharia do clima da Terra ainda não estão operacionais. Quando se trata dos defensores dos “rastos químicos”, eles acreditam que eles estão operacionais, assim como o artigo académico descrito no início deste artigo, juntamente com muitos outros.

A verdade é que parece haver uma tremenda quantidade de informações que sugerem que esses programas estão verdadeiramente operacionais. Ainda não é claro se a sua intenção é modificar o clima para combater os efeitos do aquecimento global ou promover algum outro tipo de agenda.





Evidências que sugerem que esses programas já estão operacionais:

"Nos últimos anos tem havido um declínio no apoio à pesquisa da modificação climática, e uma tendência para os deslocar directamente para projectos operacionais"
 – Associação Meteorológica Mundial 

Para além de programas de pesquisa específicos patrocinados por agências federais, existem outras funções relacionadas com a modificação climática que são realizadas em vários lugares do ramo executivo. Vários painéis e comités consultivos federais – criados para realizar estudos aprofundados e preparar relatórios, fornecer conselhos ou recomendações ou coordenar programas de modificação climática – foram alocados e apoiados dentro de departamentos executivos, agências ou serviços


Fontes:

SPICE

http://www.geoengineering-governance-research.org/perch/resources/workingpaper9cairnsclimatesofsuspicion-1.pdf

http://www.wmo.int/pages/prog/arep/wwrp/new/documents/WM_statement_guidelines_approved.pdf

http://www.collective-evolution.com/2014/10/27/geoengineering-aka-chemtrails-should-be-included-when-talking-about-climate-change-heres-why/



Prime number patterns




A prime number is a natural number that has no positive divisors other than 1 and itself.
There are twenty-five primes between one and a hundred;
168 between one and a thousand;
and 78,498 between one and a million...

sábado, 26 de novembro de 2016

DEVIL




When I sit before you,stranger,
I know how much time you’ll need
to bury the distance between us.
You are exceedingly intelligent
and I am in the midst of my feasting.
You are deliberating how to flirt
and I, under my curtain of modesty,
am already done devouring you 


| Joumana Haddad |



A sua alma é uma bússola




Enfrentar verdades pessoais e purgar-se de vícios, hábitos, rotinas e apegos exige força, coragem, humildade e fé pois você não está apenas a mudar-se a si própria; está a mudar o seu universo.
A sua alma é uma bússola.
Altere uma coordenada na sua bússola espiritual e você muda a direcção de toda a sua vida.

~ Caroline Myss

SOU MULHER, SOU BRUXA !




Me libertei das fogueiras da Inquisição e hoje em meu peito trago a honra da minha Alma Pagã
Fui apontada, julgada e queimada por carregar a minha própria sabedoria.
Neguei-me a assumir o papel de Bruxa, não me considerava a Mulher Má à qual tinha o Pacto com o Diabo...
Considerava-me a Mulher conhecedora das ervas curativas, dos banhos, dos chás, dos cristais, das essências... Meus feitiços, minha magia, era o conhecimento e a poção principal era o AMOR
Considerava-me a mulher Sábia, Filha e Sacerdotisa da Grande Mãe, Senhora dos ventos, das águas, da terra, do fogo.
Conhecia meus ciclos e notava que os mesmos eram iguais os ciclos da Natureza, assim observando em silêncio suas manifestações aprendi que os seus ciclos eram os meus ciclos, na qual se alinhavam com o Céu e a Terra
Observava a LUA e a tinha como uma Grande Estrela Guia, sentia o pulsar da Grande Mãe em meu peito
Não me julgava, não me aniquilava e carregava comigo o Legado de minhas ancestrais
As mulheres eram minhas aliadas, e juntas compartilhávamos da mesma energia, e da mesma sabedoria.
A sexualidade era Sagrada e não me sentia culpada por sentir prazer e pela minha sensualidade feminina
Eu era Mulher e fui considerada bruxa por carregar uma Sacralidade que o Patriarcado não entendeu e nunca entenderá
E hoje liberta das fogueiras da inquisição, se essas caraterísticas da Mulher eram os motivos de ser chamada de Bruxa...
Em reverência, em honra ao meu passado, resgato o que eu fui e o que EU SOU, acesso a minha Sabedoria Ancestral e dou meu grito de liberdade a uma sociedade que reprime o que é NATURAL...

Sou Mulher, Sou Bruxa !

Carol Shanti



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

The stars are words



The stars are words
and all the innumerable worlds in the Milky Way 
are words,
and so is this world too.
And I realize that no matter where I am,
whether in a little room full of thought,
or in this endless universe of stars and mountains,
it’s all in my mind

Jack Kerouac



El rol del hombre consciente hoy: SER UN GUARDIAN DE LO FEMENINO





En estos últimos tiempos 
se habla mucho de la energía femenina y la mujer, 
sin embargo, 
el hombre también es poseedor de esta energía.


Si bien la mujer es una réplica biológica de la Madre Tierra, al tener dones como el de nutrir y gestar, el hombre que tiene y/o fortalece su energía femenina es realmente esencial en este momento.

En los círculos de consciencia vemos un numero amplio de mujeres frente a los hombres que asisten a meditaciones y otros encuentros; estos hombres en su gran mayoría tienen desarrollada su parte femenina sean conscientes o no, es decir tiene cualidades desarrolladas como la paciencia, la tolerancia, la empatía, la capacidad de escucha y no se sienten amenazados por una mayor presencia de mujeres a su alrededor.

Sin embargo, por mi propia experiencia muchos de ellos no son conscientes del poder femenino que poseen, pues aún hay huellas en nosotras las mujeres que debemos sanar para poder guiarlos y ayudar a equilibrar su energía femenina. 

Es esta la razón por la cual ciertos hombres líderes en el mundo espiritual causan confusión y distorsión entre las mujeres y pueden manifestar una especie de “idolatría” hacia a ellos por parte de ellas.  Esto sucede porque la energía femenina de estos hombres es fuerte pero no está equilibrada, reflejando a veces confusión.



El hombre consciente es:

UN GUARDIAN DE LO FEMENINO, 
DE LA MADRE TIERRA 
Y DE TODAS LAS MUJERES.


  • Debe tener conexión consciente con su propia energía femenina y como manejarla
  • Debe comprender la diferencia entre energía femenina y feminidad sin sentirse amenazado
  • Debe reconocer como una igual a su compañera y dejar amorosamente que ella muestre su brillo, aunque algunas veces brille mas que él.
  • Debe mostrar respeto al resto de las mujeres con las que comparten su vida (madre, hermanas, amigas), esto incluye la sinceridad, la lealtad y la fidelidad, la transparencia, dejar de generar conflicto y confusión hacia las mujeres.
  • Debe sentirse orgulloso de la sensibilidad y la creatividad y además complementarla con su compañera.
  • Debe sentir respeto y compartir la ritualidad y el camino del sacerdocio femenino.
  • Debe tener una forma amorosa y coherente de comportamiento con la mujer y por consiguiente con la Madre Tierra.
  • Debe comprender el sexo como un acto sagrado y de amor absoluto…


Para que esto llegue a suceder, esta tarea de todas las Mujeres el que podamos lograrlo; pues como dice la Abuela Margarita (de origen maya), “la misión de la Mujer es enseñar al hombre a amar”, y de esta manera podrá respetarnos y respetar a la Tierra.


Es por esto de suma importancia 
que las mujeres sanen su Matriz 
y las memorias que en ella acumulamos, 
pues de lo contrario seguiremos 
generando y despertando el dolor en los hombres, 
haciendo que ellos no puedan manifestar 
su energía femenina de forma equilibrada y consciente, 
sino con rebeldía y violencia.


La Mujer que sana, sana a su familia, a su compañero y a la humanidad entera, libera a sus generaciones.

Para que despierte ese Guardián que todos los hombres llevan, debemos sanar en nosotras las huellas de violencia y dolor que llevamos en nuestro vientre; así nuestros padres, hermanos, hijos y compañeros podrán convertirse en “ese guardián amoroso” que fue o que fuimos alguna vez.


La Madre Tierra hoy 
ya no quiere 
ni matriarcados ni patriarcados, 
quiere a sus Hijos e Hijas equilibrados conviviendo como iguales en armonía.





Diana Rivadeneira



Fizeram a gente acreditar




Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é racionado nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais rápido.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um", duas pessoas pensando igual, agindo igual, que isso era que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Ninguém nos disse que chinelos velhos também têm seu valor, já que não nos machucam, e que existe mais cabeças tortas do que pés.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que poderíamos tentar outras alternativas menos convencionais.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar.



Martha Medeiros



Este texto circula na net, atribuído a John Lennon.
Já é a segunda vez que encontro um texto dela com a autoria de outro autor.
O primeiro, foi o poema "Morre Lentamente" que circula na net com a autoria do Pablo Neruda.



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

BAD HABITS





She said love is like gambling
and she always loses.
She said it’s a bad habit
that she does not dare give up.

She said she’s afraid of light
even though the light she’s spent was
not little
She’s content with her solitude
and she does not care for
companionship.
Still she falls from her cloud
whenever rain guides her to her land.

She said she’s ro bust but futile
and gentle despite herself.
Still she feigns roughness
because affection like love
is a bad habit
and so is silence
which she’ll never quit.

She said she’s bored
not even good enough for sleep
but she sleeps to remain like a fetus
drowned in the waters of oblivion.

She says she’s a tired woman
bleeding from her wound
wishing to never heal.

She said she’s loser by nature,
a loser so that she’ll deserve her
victory.
She said at last that life is a bad habit
which she hopes to maintain
with a little bit of will power
and a great deal of forgetfulness.


| Joumana Haddad |




......................................Almas Gémeas




 "Certa vez, um discípulo perguntou ao seu Mestre já muito velho, por que ele nunca havia se casado e o Mestre respondeu:
Eu procurava a Mulher perfeita, a minha metade e, assim, várias mulheres foram aparecendo em minha vida e as qualidades que eu buscava e que me preenchiam e satisfaziam; ora encontrava e outras horas não, quando era inteligente, não era culta, quando era sensual, não era bonita, quando era organizada, era chata e por aí afora...
Você quer me dizer que nunca encontrou a Mulher perfeita?
Encontrei, encontrei sim, mas aí foi Ela quem me disse que procurava o Homem perfeito e que Eu não era ele..." 


A energia do amor é essencialmente calma e pacífica, alegre e inspiradora. Não é pesada, cansativa nem trágica. Algumas vezes, vocês se convencem de que precisam ficar juntos porque "compartilham o mesmo carma" e precisam "resolver algumas questões juntos". Vocês utilizam a "natureza do carma" como um argumento para prolongar o relacionamento, enquanto vocês dois estão sofrendo imensamente. Na verdade, vocês estão distorcendo o conceito de carma. Vocês não resolvem um carma juntos: o carma é uma coisa individual.
Cada um tem responsabilidade apenas por si mesmo. É importante entender isto porque esta é uma das principais armadilhas nos relacionamentos. Vocês não são responsáveis pelo seu parceiro e ele não é responsável por vocês. A solução dos seus problemas não está no comportamento da outra pessoa.
Pamela Kribbe 


Todos procuram sua cara metade, ou sua "alma gémea", como costumamos chamar e devemos entender que os relacionamentos de terceira dimensão, os chamados "relacionamentos cármicos", precisam acabar. São ligações em que os parceiros carregam emoções não resolvidas dentro de si, tais como culpa, medo, dependência, ciúme, raiva e devem evoluir para acompanhar a mudança cósmica.
O objectivo desse tipo de reencontro é proporcionar às pessoas uma oportunidade para se entenderem como irmãos e fazerem escolhas diferentes das que fizeram em outras vidas.

Nessas uniões se repetem padrões emocionais vividos em outras épocas para que os envolvidos desenvolvam uma forma mais iluminada de lidar com a mesma situação. Esses encontros exercem uma forte atracção que impele as pessoas a unirem-se com intensa paixão, parecendo terem encontrado sua alma gémea.
Porém, os parceiros acabam num envolvimento conflituoso onde poder, controle e dependência tornam-se a tónica do relacionamento. O encontro emocional de outrora, que gerou cicatrizes e traumas emocionais, funciona também dentro da Lei de Atracção.
São relacionamentos destruidores onde não existe amor e respeito. A intenção do Plano Espiritual nestes casos é que ambos consigam se desapegar com amorosidade.

Uniões que causam emoções intensas, tristezas, angústias e os envolvidos não conseguem se libertar são carmicos, pois a  energia do amor é alegre, calma, dá segurança, estabilidade e nos inspira coisa boas.

A única responsabilidade de cada um é consigo mesmo. 
A importância desta compreensão é fundamental para que possamos sair dos relacionamentos tridimensionais que tornam as pessoas dependentes de algo/alguém fora delas.

A visão distorcida do que significa alma gémea  faz com que as pessoas procurem sua outra metade, ilusão que as leva para fora de si mesmas, esquecendo-se da sua origem divina, onde somos inteiros; somos o masculino e o feminino, somos o todo.
Ninguém é metade de ninguém.

Na terceira dimensão, nosso ser é conduzido pela personalidade que é dual e, estando nela, vivemos a ilusão da paixão.
Ninguém se apaixona por ninguém.
A mulher se apaixona pelo masculino dentro dela, reflectido no homem e vice-versa; o homem se apaixona pela sua porção feminina que encontra na mulher. Somos espelhos e um dia nos decepcionamos com nossa própria imagem reflectida no outro.

Essa noção "imatura" do conceito de almas gémeas nos leva a entender que somos essencialmente femininos ou masculinos e que precisamos da nossa outra metade para completarmos uma unidade.
E a realidade é que somos inteiros, somos yin e yang, e enquanto não aprendermos a reconhecer cada uma dessas partes dentro de nós e integrá-las, estaremos atraindo relacionamentos de dependência.

Então, não existem almas gémeas?
Elas realmente existem, mas, são idênticas em sentimento, em amor, vibração, princípios e ética. 
São seres livres e independentes, que escolhem compartilhar sua vida com outro ser igual em essência.
Não estão juntos para resgatar ou aprender alguma coisa pois almas gémeas não têm função na dualidade.
Seus propósitos são sempre divinos.

Somente quando nos identificamos com a divindade dentro de nós, somos capazes de encontrar nossa alma gémea.

Quando nos tornamos conscientes de nossa unidade, nossa jornada de volta a Casa começa.
Nos tornamos menos ligados a coisas externas, como status, fama, dinheiro ou prestígio. Compreendemos que a chave da felicidade não é a experiência em si, mas sim , a maneira como vivemos esta experiência. 
Criamos nossa própria felicidade ou infelicidade através da consciência evoluída.



VERA G. GODOY



10 Ways Domestic Cats and Big Cats Are Similar

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Imperdoável é...



Imperdoável é o que não vivi, 
Imperdoável é o que esqueci, 
Imperdoável é desistir de lutar, 
Imperdoável é não perdoar,

Tive dois reis na mão e não apostei,
Vi catedrais no céu e não as visitei,
Vi carroceis no mar mas não mergulhei,
Imperdoável é o que abandonei,

Vejo-me cego e confuso nesta cama a latejar 
O que seria de mim sem o meu sentido de humor 
Praticamente mudo sinto a máquina a bater 
É o rugido infernal destas veias a ferver

Imperdoável é dispensar a razão, 
Imperdoável é pisar quem está no chão, 
Imperdoável é esquecer quem bem nos quer, 
Imperdoável é não sobreviver.

Jorge Palma






Prosseguir




Só há um motivo pelo qual viramos páginas em nossa vida: precisamos prosseguir.
E isso, ainda que soe extremamente egoísta, talvez seja parte do instinto de sobrevivência que está enraizado em todos nós...mas há os que, mesmo ansiando por mudanças, absolutamente não as viram...e criam limo sobre si mesmos...ali, vegetando no mesmo lugar, cobertos por parasitas emocionais que lhes sugam as forças...de uma forma ou de outra, sempre haverá dano e dor.

Mas ir adiante, despregando-se de algo que nos sufoca, nos faz mal, ainda será a melhor escolha...ainda que as marcas fiquem.
E desapegar nunca deve ser uma acção irresponsável...que hajam reflexões.
Mudanças e supetões a meu ver não combinam.
Que sobrem boas intenções.
Que não arrastemos flagelados em nossas decisões.
Prossigamos, mas preservemos o carácter, o bom carácter.
Avancemos e pisemos outros horizontes, mas com as pazes feitas com o capítulo anterior...sem mágoas. Sem rancores. Sem raivas.

Mudanças carregadas de raiva não é prosseguir...é só como o alastrar de um incêndio.
Um mal perpetuado, sabe-se lá até onde...

Gi Stadnicki


Se existe uma chave




Se existe uma chave,
se existe uma chave que não derreta na boca,
se existe uma boca capaz de se abrir para outra boca,
então eu amo, eu beijo, eu deixo de esperar.

Então tu saltas e arrastas contigo toda a terra.
Convidas-me para o teu corpo
no gesto sem mágoa de um ombro que se expõe.
Tens anos de combustão solar,
e moves-te assim:
tocando simultaneamente o resgate e o perigo.

Ah forte como a loucura é o amor,
o amor como a electricidade dos campos.
O amor-pirâmide,
o amor-trevo-de-quatro-folhas,
o amor-moeda-achada-no-chão.
Não digas sorte, diz privilégio.
Não peças perdão, pede chuva.
Não recues, assombra-te.

Vasco Gato


terça-feira, 22 de novembro de 2016

To anyone who tries to love her the way I do



"If you try to sing her to sleep,
You'll never sing in the right tune.
And don't even get me started 
On when it comes to bringing her
Flowers on a bad day.
Because if you really loved her
A fraction of the way I do,
You would know that she despises flowers,
Because of how they remind her
Of her mother's funeral.
Or how she can't drink her tea too hot,
Because of how she severely burned her tongue
That time her grandmother made her milk
A little too warm when she was a child.
But most of all, I despise
How she might let you in, and fool her
Into heartbreak she was never prepared for,
Because I too, know how that once felt.
And till this day, I have not quite recovered."



É preciso criar histórias em que...




É preciso remar contra toda essa corrente.
É preciso mostrar que vale a pena ser honesto.
É preciso criar histórias em que o vencedor não é o mais poderoso.
Histórias em que quem foi escolhido não foi o mais arrogante mas o mais tolerante, aquele que mais escuta os outros.
Histórias em que o herói não é o lambe-botas, nem o chico-esperto. 
Mia Couto

2016 – Um ano de términos. Fim de um ciclo de 36 anos




Segundo a tradição astrológica, cuja origem se perde no tempo, um determinado astro governa por um período de 36 anos. 
Isto significa que de 36 em 36 anos vivemos sob a dinâmica de um planeta ou estrela e suas características irão imprimir 
seu tom por todo aquele período.


Desde 1981 estamos sob o domínio do Sol, o que significa que o espírito de brilho pessoal, egocentrismo, necessidade de marcar a individualidade no mundo têm permeado nossas consciências. Esse período tem seu término em 2016.

2016 é um ano importantíssimo, pois além de encerrar todo um ciclo planetário, pela numerologia, é um ano nove, número que também indica final de ciclo.

Todos os finais de ciclo vêem acompanhados de perdas e renúncias. Nos últimos 36 anos, pudemos ver o individualismo (Sol) crescer a proporções exponenciais. Creio que nunca antes ouvimos tanto a palavra EU. Meus direitos, minhasescolhas, meus desejos, minhas necessidades…eu, eu, eu, meu, meu, meu. Tudo parece que girou em volta do indivíduo, com ou sem razão para tal.
As selfies publicadas em redes sociais é o exemplo mais pronto e acabado desse símbolo do egocentrismo que nos tem permeado.

O Sol tem a ver com a criança e, por conseguinte, com a “criança interior” de cada um, que não por acaso tem sido explorada e trabalhada em uma gama de teorias do autoconhecimento. Também, nunca a criança foi tão valorizada quanto nos últimos tempos, tudo é feito por e para as crianças até o limite do mimo exagerado e a incapacidade dos pais de colocarem limites aos filhos. Dormem a hora que querem, e podem quase tudo, interferindo de maneira questionável no mundo dos pais e dos adultos ao redor.

Para que possam entender o que tem acontecido ao zeitgheist dos últimos trinta e seis anos é interessante conhecermos os atributos do Sol, na astrologia.

Qualidades solares: vontade, decisão, propósito, intenção, criação. O modo de exprimir a energia criativa, a identidade própria, necessidade de ser reconhecido, de canalizar a sua vontade e a afirmação do Eu. O impulso de criar, de ser, de poder, de comandar, de ser consciente. É o senso de individualidade, de irradiação, é a nossa intenção.

Expressões negativas das qualidades solares: orgulho, ostentação, dominação, abuso de poder, egotismo, elogio exagerado a si mesmo, exaltação pessoal, esnobismo, presunção, ambição exagerada, prepotência, autoritarismo, orgulho.

As expressões negativas acontecem sempre que as qualidades intrínsecas do planeta extrapolam os limites. No caso do Sol, podemos dizer que o resumo da expressão negativa solar é o que os gregos chamavam de hübris, que significa; a arrogância perante os deuses.

O Sol é o centro do nosso sistema planetário. Ele dá a vida, mas também queima e cega. Todo excesso é destrutivo. Por estarmos há trinta e seis anos “treinando” nosso Sol pessoal, estamos no auge da necessidade de sermos o centro das atenções. Viramos mesmo, criancinhas muito mimadas e tudo nos ofende e nos convida a lutar por nossos “direitos individuais”.


Em 2017 chega Saturno e começa a colocar os limites e veremos um movimento radicalmente oposto às características solares; a dissolução do ego. Entraremos em um período de menos ego e mais responsabilidade. Rigor, severidade, responsabilidade, justeza, dentre outros atributos são de domínio do planeta Saturno, a obrigação de ser feliz, de ser o cara, de se destacar por qualquer coisa estará em baixa para dar lugar a mais seriedade, mais competência, e menos egolatria. Para ganhar fama e destaque muito terá que se trabalhar.

Esse tempo em que vale qualquer coisa desde que se “apareça na fita” dará lugar a mais responsabilidade e rigor nos feitos, mais seriedade e amadurecimento nos atos.

O Deus de amor e bondade, que está sempre pronto para atender o desejo dos seus filhos, dará lugar a um Deus mais exigente, que pedirá de seus filhos não mais orações arrebatadas, mas filhos mais maduros e responsáveis por seu amadurecimento espiritual. Mais trabalho e menos oba oba. O Deus que dá será substituído pelo Deus que cobra. As religiões evangélicas (as que mais vendem esse Deus que serve aos que nele creem) cairão em declínio ou, mudarão o discurso.

2016, como foi dito é um ano chave, no sentido literal da palavra: fecha e abre portas. Tanto por sua característica astrológica quanto numerológica. Será um ano em que as características solares, elencadas acima serão vividas à exaustão – é, além do mais, um ano governado pelo Sol – e, portanto, as características negativas do símbolo estarão mais exacerbadas para então sermos “castigados pelos deuses por nossa hübrys” e então nos recolhermos à nossa insignificância e pararmos com essa banalidade vaidosa e vulgar do culto à persona.

Em 2016 seremos desafiados a nos desapegarmos de tudo aquilo que na verdade não tem consistência para então vivermos o próximo período, sob Saturno. Será um ano muito duro, de muito teste aos governantes vaidosos e centralizadores. Lhes será exigido mais respeito, seriedade, responsabilidade e talvez uma volta ao conservadorismo possa acontecer. Saturno é o velho, a tradição, o passado.

A farra do vale tudo, desde que se tenha 15 minutos de fama, a partir de 2016 vai aos poucos se acabando. A tal arte contemporânea que teve sua máxima representação no círculo de “humanos” metendo o dedo no fiofó do parceiro da frente dará lugar a uma arte mais fina, mais rigorosa, mais séria e competente.

Até para mim, que escrevo esses prognósticos, me custa acreditar que esse comportamento está nos seus estertores. Me custa crer que essa egoidolatria possa se modificar, mas aguardemos… somos muito pequenos para racionalizar os desígnios dos tempos.

Claro que o ciclo solar não teve apenas as características negativas do planeta. Nos desenvolvemos como indivíduos, conquistamos muitas coisas no aspecto pessoal, aprendemos a nos valorizar mais como pessoas, independentemente da cor da pele, da raça, do sexo e do lugar pessoal na escala social. Aprendemos a cuidar mais e melhor de nós mesmos e a nos respeitar mais como indivíduos, a não engolir sapo por lebre, a nos posicionarmos mais pelo que somos e somos capazes de ser e de criar.

Porém estamos prestes a entrar na fase de menos ego e mais rigor.


Para entendermos o ciclo que iniciaremos a partir de 2017, é preciso conhecer as características de Saturno:

Qualidades saturninas: perseverança, paciência, firmeza, constância, resignação, segurança, solidão. O valor mais alto, a função social, o dever. Responsabilidade, reserva, experiência, seriedade, limitação, restrição, parcimónia, abnegação, o esforço contínuo, a construção, o envelhecimento, o esforço disciplinado, a aceitação dos deveres e das responsabilidades, a cristalização, a sabedoria e o respeito.

Expressões Negativas das qualidades saturninas: limitação, severidade, frieza, depressão, dogmatismo. Sombrio, temeroso, avaro, pessimista, cético, melancólico, exigente, indiferente, impotente, reservado, covarde, lento, pesado, restritivo.

O novo ciclo que se inicia a partir de 2017 sem dúvida nenhuma trará mais contenção, mais limitações, menos abundância, menos superficialidade e mais profundidade. Menos exuberância e mais limitações. Porém, para quem viveu à exaustão o ciclo do faço o que quero doa a quem doer, creio que teremos anos de não posso tudo o que quero, pois, minha liberdade termina onde começa a do outro. Isso é Saturno: o limite.

Que ele venha e que seja bem-vindo.



Rose Villanova