sábado, 30 de agosto de 2014

Matariki – Maori New Year



Matariki, the Maori New Year, is rich with tradition.
Discover the importance of Matariki, and explore ways that you can celebrate the Maori New Year with your family.

What is Matariki?

Matariki is the Maori name for a group of seven stars known as the Pleiades constellation star cluster. 
Some people think of Matariki as a mother star with six daughters, and it is often referred to as the Seven Sisters.





Matariki appears in the eastern sky sometime around the shortest day of the year, and is thought to determine how successful the harvest crop will be in the coming season.
The brighter the stars, the more productive the crop will be.



What does Matariki mean?

Matariki has two meanings, both of which refer to the cluster of stars.
Mata Riki means Tiny Eyes, and
Mata Ariki means Eyes of God.

When is Matariki celebrated?

Matariki begins to rise in the last few days of May, and this symbolises the coming of the Maori New Year.
Some iwi (tribes) start celebrations when Matariki is first seen, however it is the first new moon after Matariki that officially signals the Maori New Year.
Some people celebrate the New Year on the day the new moon rises, and others celebrate on the day after the new moon.
Celebrations can last up to 3 days.

The Matariki new moon happens sometime in June.

Upcoming dates:
2014- 28 June

Why is Matariki important?

In years gone by, Matariki was thought to determine your crop for the coming season, and therefore it was important to recognise the part it played in nature’s cycle.
The disappearance of Matariki in Autumn, signaled the time to gather and preserve crops, and so was an important marker in the harvest calender.

Nowadays, Matariki is seen as an important time to celebrate the earth, and show respect for the land on which we live.

How is Matariki celebrated?

Traditionally Matariki was celebrated by gathering with whanau (family) and reflecting on the past. The festival’s connection to the stars provided an opportunity for families to remember their whakapapa (genealogy) and those ancestors who had passed away to the heavens.
Offerings were made to land-based gods who would help provide good crops, and new trees were planted to signal new beginnings.

Many of these traditional celebrations are still practiced today, however there are many others ways that Matariki is celebrated also.
Most celebrations focus around music, song, dance, food and family, and celebrations can last up to 3 days.

How do communities recognise Matariki?

Matariki is a good opportunity for Maori to share their stories and culture with the wider community, and many events and activities are planned throughout the country to share and celebrate Matariki.

Some common events and activities include:

Concerts and cultural performances
Art exhibitions
Art and Craft Workshops
The sharing of myths and legends
Astronomy Workshops
Hangi and Feasts
Dawn Ceremonies
Family Days
Tree Planting in Conservation Areas
Whakapapa (Genealogy) Workshops
Cooking Demonstrations

How can you celebrate Matariki with your family?

There are lots of ways you can celebrate Matariki with your family, and in doing so, start your own family traditions.

Some ideas to get you started include:

A Family Feast

Make Matariki a time when the whole family gets together to feast and give thanks.
It may be a nice opportunity to explore traditional Maori food like hangi and rewena (Maori bread).

A New Harvest

Use Matariki as a time to clear the winter vegetables, and prepare your vegetable garden for the new planting. It could become a family tradition to do the gardening altogether – at least for one day of the year.

Tree Planting

Contact your local Department of Conservation to find out if there are any regeneration projects happening in your area. Organise to plant a tree on Matariki, or better still, get together with a group of friends and plant several.

Sleep Under the Stars

Spend a night sleeping under the stars (or under a tent!), and tell your own family stories. You may want to talk about family memories, or create goals for the coming lunar year.

New Years Resolutions

Most of us create New Years Resolutions in January, but by the time June rolls around they are long forgotten. Why not use Matariki as a time to renew your resolutions.

Attend a Matariki Event

Matariki events are held right throughout the country, and new comers are usually welcomed as people are eager to share their culture. To find out what Matariki events are happening in your area, contact your local Marae or Maori Trust.

Happy New Year.


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Related Websites

www.matarikievents.co.nz

Matariki website by New Zealand Maori Tourism Council which includes a comprehensive list of Matariki events within every region around New Zealand.

www.nzonscreen.com/collection/the-matariki-collection

A collection of New Zealand television content focused around Matariki.


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NOTA:

As Pleiades são um grupo de estrelas na constelação do Touro.
As Pleiades, também chamadas de aglomerado estelar (ou aglomerado aberto) M45 são facilmente visíveis a olho nu nos dois hemisférios e consistem de várias estrelas brilhantes e quentes, de espectro predominantemente azul. As Pleiades tem vários significados em diferentes culturas e tradições.



O cluster é dominado por estrelas azuis quentes, que se formaram nos últimos 100 milhões de anos.
Há uma nebulosa de reflexão formada por poeira em torno das estrelas mais brilhantes que acreditava-se a princípio ter sido formado pelos restos da formação do cluster (por isto receberam o nome alternativo de Nebulosa Maia, da estrela Maia), mas hoje sabe-se que se trata de uma nuvem de poeira não relacionada ao aglomerado, no meio interestelar que as estrelas estão atravessando actualmente.
Os astrónomos estimam que o cluster irá sobreviver por mais 250 milhões de anos, depois dos quais será dispersado devido a interacções gravitacionais com a vizinhança galáctica.

O núcleo do aglomerado tem um raio de cerca de oito ano-luz e uma raio da maré de cerca de 43 anos luz. O aglomerado inclui mais de 1.000 membros confirmados estatisticamente, embora este valor exclui estrelas binárias não resolvidas. É dominada por jovens e quentes estrelas azuis, 14 podem ser vistas a olho nu dependendo da observação e das condições locais.
O arranjo das estrelas mais brilhantes é algo semelhante a Ursa Maior e Ursa Menor.
A massa total contida no aglomerado é estimada em cerca de 800 massas solares.

O aglomerado contém muitas anãs casdtanhas, que são objectos com menos de cerca de 8% do da massa do Sol, não possuem massa suficiente para a fusão nuclear (para iniciar reacções em seus núcleos e tornar-se estrelas).
Podem constituir até 25% da população total do aglomerado, embora elas contribuem com menos de 2% da massa total.
Os astrónomos têm feito grandes esforços para encontrar e analisar anãs castanhas nas Pléiades e de outros jovens "aglomerados", porque são ainda relativamente brilhantes e observáveis, enquanto que anãs castanhas nos aglomerados são mais "apagadas" e muito mais difíceis de estudar.

As nove estrelas mais brilhantes nas Pleiades tem os nomes das Sete Irmãs da mitologia grega: Asterope,
Mérope,
Electra,
Celeno,
Taigete,
Maia e
Dríope,
junto com os seus pais, Atlas e Pleione.
Como filhas de Atlas, as híades eram irmãs das Plêiades.
O nome do aglomerado é em si de origem grega, apesar da etimologia não estar clara.
Algumas derivações incluem: de πλεîν plein, navegar, fazendo das Plêiades "as navegantes"; de pleos, cheio ou muitos; ou então de peleiades, bando de pombas.

Não Tenho Rancores nem Ódios



Pertenço a uma geração que ainda está por vir, cuja alma não conhece já, realmente, a sinceridade e os sentimentos sociais. Por isso não compreendo como é que uma criatura fica desqualificada, nem como é que ela o sente. É oca de sentido, para mim, toda essa (...) das conveniências sociais.
Não sinto o que é honra, vergonha, dignidade.
São para mim, como para os do meu alto nível nervoso, palavras de uma língua estrangeira, como um som anónimo apenas.
Ao dizerem que me desqualificaram, eu não percebo senão que se fala de mim, mas o sentido da frase escapa-me. Assisto ao que me acontece, de longe, desprendidamente, sorrindo ligeiramente das coisas que acontecem na vida.
Hoje, ainda ninguém sente isto; mas um dia virá quem o possa perceber.
Procurei sempre ser espectador da vida, sem me misturar nela. Assim, a isto que se passa comigo, eu assisto como um estranho; salvo que tiro dos pobres acontecimentos que me cercam a volúpia suave de (...).

Não tenho rancor nenhum a quem provocou isto.
Eu não tenho rancores nem ódios.
Esses sentimentos pertencem àqueles que têm uma opinião, ou uma profissão ou um objectivo na vida. Eu não tenho nada dessas coisas.
Tenho na vida o interesse de um decifrador de charadas.
Mas eu não tenho princípios.
Hoje defendo uma coisa, amanhã outra.
Mas não creio no que defendo hoje, nem amanhã terei fé no que defenderei. Brincar com as ideias e com os sentimentos pareceu-me sempre o destino supremamente belo. Tento realizá-lo quanto posso.
Nunca me tinha sentido desqualificado.
Como lhe agradecer ter-me ministrado esse prazer!
Ele é uma volúpia suave, como que longínqua.
Não nos entendem, bem sei...
...Assim como criador de anarquias me pareceu sempre o papel digno de um intelectual (dado que a inteligência desintegra e a análise estiola).

Fernando Pessoa
in, "Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação"

..............o que faço aqui?


"Não vale a pena falarmos, para quê, quanto mais falamos mais a gente se magoa um ao outro, fomo-nos distanciando tanto com o tempo, sinceramente nunca imaginei que isto acontecesse, não era assim ao princípio mas nunca é assim ao princípio.

As coisas começam a correr mal devagarinho, não damos conta e nisto, de repente, tão longe um do outro, linguagens diferentes, falta de paciência, silêncios que magoam, frases a que não se responde, uma irritação surda, uma impaciência que se tenta disfarçar sem a conseguir disfarçar totalmente, um desconforto mudo mas presente, cada vez mais presente, uma espécie de enjôo, uma espécie de desgosto, o que faço aqui, o que fazes aqui, qual o motivo de continuarmos juntos se não faz sentido, qual o motivo de teimarmos ainda?"

António Lobo Antunes

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Ba Gua


The "Eight Symbols" or "Eight Trigrams"


From undifferentiated Unity (the Tao) comes Yin & Yang, which then further differentiate into Supreme Yang, Lesser Yang, Supreme Yin, Lesser Yin …

Supreme Yang, Lesser Yang, Supreme Yin, Lesser Yin then combine in various ways to form the Ba Gua - the "Eight Symbols" or "Eight Trigrams."

In the circles of this diagram are the Chinese names of each of the Trigrams.
Each Trigram consists of three lines (hence the name: tri-gram), either broken (the Yin lines) or solid (the Yang lines).
The Trigrams in combinations of two make up the 64 hexagrams of the I Ching (Yi Jing) – a principle scripture and divination technique of Taoism.

The ordering of the Eight Trigrams comes in two basic arrangements: 
the early- or pre-heaven Bagua;
and the later- or post-heaven Bagua.

The pre-heaven Bagua represents Heavenly influences.
The post-heaven Bagua represents Earthly influences.

According to Taoism, our job as humans is to align ourselves intelligently (via the principles revealed by the I Ching, and practices such as Feng Shui and Qigong) so that we can derive the greatest benefit from the Heavenly and Earthly influences.

Paixão...ou, Amor??????


Compartilho algumas reflexões sobre o significado espiritual dos relacionamentos, sobre as forças do amor, da paixão e do sexo como base para o crescimento e aprendizagem da alma humana.

Tomo como base, o livro "O CAMINHO DA AUTO-TRANSFORMAÇÃO" de Eva Pierrakos.

Afinal, como a paixão se distingue do amor?
O amor é um estado permanente da alma. A paixão, não.
O amor só pode existir através do desenvolvimento e da purificação.
O amor não vem e vai aleatoriamente, a paixão, sim.
A paixão ataca com força repentina, muitas vezes pegando a pessoa desprevenida e até mesmo sem vontade de passar pela experiência.
O amor é um compromisso consciente.

Quando a alma estiver preparada para o amor, e só então, é que a paixão será a ponte para que ele aconteça. Em alguns casos, se a pessoa estiver amadurecida suficientemente, nem será preciso se apaixonar para que o compromisso do amor surja. Se a paixão não nos afectasse, não nos tirasse dos nossos hábitos enraizados, ninguém estaria preparado para uma busca mais consistente. É uma experiência que lança sementes na alma, faz com que ela aspire à unidade. E esta é justamente a grande meta, o grande plano para a existência humana.

Enquanto a alma permanecer separada, a solidão e a infelicidade serão inevitáveis.

Não importa se o significado verdadeiro da paixão é ou não é compreendido. Mesmo que ela seja um poder mal utilizado, um pouco do seu efeito irá permanecer na alma. E para aqueles que têm medo do risco, medo de suas emoções e da vida, será sempre um bom remédio, apesar da tristeza e da sensação de perda (devido a outros factores psicológicos).
A maioria destas pessoas tem um ponto vulnerável, e a paixão pode entrar por esse ponto…

A paixão (Eros) tem um grande significado para o nosso desenvolvimento. É uma das forças mais poderosas da existência. Ela tem que servir como ponte entre o sexo e o amor, mas é raro quando isso acontece.

Mesmo a mais forte paixão se dissolve se a pessoa não souber amar, cultivar as qualidades e requisitos necessários para o amor puro. Só quando o amor é aprendido a centelha da paixão se mantém viva. Esse é, sem dúvida, o problema com o casamento. A maioria das pessoas não tem condições de chegar ao casamento ideal porque é incapaz de oferecer amor puro.

A paixão tem muitas semelhanças com o amor. Ela faz irromper impulsos que de outra forma ninguém teria: impulsos de doação e de afeição, por exemplo. Ela sacode e tira a alma do contentamento medíocre, do seu estado de vegetação. Quando ela se manifesta, mesmo as pessoas menos desenvolvidas são capazes de se superar. Ela faz a alma pulsar, sair de si mesma. Até mesmo um criminoso pode momentaneamente sentir (pelo menos com relação a uma pessoa) uma afeição que jamais sentiu antes.

Enquanto esse sentimento perdurar, até a pessoa mais egoísta terá impulsos de generosidade e de sacrifício. A pessoa preguiçosa abandona sua inércia. E a pessoa que caiu na rotina consegue se livrar do marasmo. Nem que seja por breves instantes, a paixão coloca a pessoa acima do seu estado de separação. Oferece à alma um vislumbre de unidade e nos ensina o desejo ardente por essa unidade. Sem a paixão ninguém poderia experimentar a beleza indescritível contida no amor.

As 3 forças - amor, paixão e sexo - muitas vezes aparecem separadas e a personalidade será menos desenvolvida quanto mais essas 3 forças se mantiverem assim. Às vezes apenas 2 se misturam, mas somente no caso ideal é que as 3 se fundem harmoniosamente.

Um dos objectivos do casamento (não o único) é a procriação.
A força do sexo é o poder criador em todos os níveis da existência, mas a força sexual pura é totalmente egoísta. Está ligada a agressividade, quanto mais atrasado estiver o desenvolvimento da pessoa. Em outros casos apenas a paixão, sem sexo e sem amor, acontece por um tempo limitado (o famoso amor platónico).

Mais cedo ou mais tarde, sendo a pessoa razoavelmente saudável, a paixão e o sexo acabam por se juntar. O relacionamento vai até certo ponto, mas depois acaba. Muitos utilizam esta sensação de felicidade de modo descuidado e voraz, nunca ultrapassando o limiar que conduz ao amor verdadeiro. É o que acontece quando não se busca um desenvolvimento espiritual e usa-se a paixão como uma projecção, para dar um significado maior para a existência.

Outra combinação que aparece mais em relacionamentos de longa duração é o amor e o sexo, sem a paixão. Pode crescer uma certa quantidade de afeição, companheirismo, ternura, respeito, mas sem a centelha da paixão o relacionamento sexual também acaba se desgastando. Resta uma grande amizade, mas o vazio interior continua. É este o problema com a maioria dos casamentos.

Como então manter essa chama, na medida em que os parceiros caem no hábito e na familiaridade? Existe uma solução para a parceira ideal do amor?
Sim, existe.
Deixo uma pista: o medo de se revelar ao outro, é o mesmo medo de revelar-se a si mesmo…

Somente quando você encontrar o amor, a vida, e outra alma com essa disposição, é que você poderá oferecer o maior dos presentes a seu bem-amado: seu verdadeiro eu. Somente quando duas pessoas se revelam uma à outra é que elas podem se purificar e ajudar uma a outra, preencher-se buscando mutuamente as profundezas da alma. Você será purificado ao colocar de lado seu orgulho e ao revelar-se a si mesmo como realmente é.

Todas as máscaras devem cair e não apenas as da superfície. Então o amor e a paixão continuarão vivos. Você não precisará buscar amor em outros lugares. Não precisará ter medo de perder esse amor. Esse medo só se justifica se você não quiser arriscar ao mesmo tempo a jornada da busca de si mesmo. É este o sentido do casamento verdadeiro e este é o único modo de ele ser a glória que se supõe que deva ser.

Mas para isso é necessário uma certa maturidade emocional e espiritual.
Na prática dificilmente as coisas acontecem assim.
Ao chegar a um certo grau de familiaridade e de hábito, você pensa que conhece o outro. Nem sequer lhe passa pela cabeça que o outro não o conhece. Esta busca do outro e também a revelação que você consegue de si mesmo exige alerta constante. As pessoas caem na ilusão de já se conhecerem uma a outra completamente, esta é a armadilha. A alma precisa prosseguir, precisa descobrir e ser descoberta, de modo a dissolver a separatividade.
Esta é uma tarefa para muitas vidas!
Por medo da união e pela inércia, o casamento acaba se dissolvendo e a pessoa passa a alimentar uma nova ilusão de que com um novo parceiro tudo será diferente (especialmente se a paixão entrar em acção mais uma vez).

Se a maturidade existir, você escolherá o parceiro certo intuitivamente. 
Um parceiro que tenha a mesma maturidade e a prontidão para o início desta jornada.
A escolha de um parceiro sem essa disposição acontece por causa do medo oculto que temos dessa aventura. Atraímos magneticamente pessoas e situações que correspondem a nossos desejos e temores subconscientes.

No geral, as pessoas estão muito distantes desse ideal de parceria, mas isso não muda a ideia. Enquanto isso, precisamos aprender a agir da melhor maneira possível. Mesmo que seja para compreender porque você não consegue concretizar a felicidade que sua alma procura. 
Descobrir isso já é o bastante para possibilitar nesta vida (ou em vidas futuras) a realização deste anseio.

O amor realmente não é a união de duas metades, é a união de dois inteiros. Sofremos por paixão, mas todo sofrimento é uma aprendizagem.
As pessoas estão neste mundo para aprender a amar. E amor não se cobra, amor se dá.

Muitas de nossas escolhas implicam nas escolhas dos outros, em invadir o que eles querem para suas próprias vidas. Por isso também é que não dá certo. A partir do momento em que suas escolhas não dependerem de os outros fazerem isso ou aquilo, serem isso ou aquilo, as coisas darão muito mais certo na vida, pois na verdade a sua vida depende só de você.

O que acontece é que as pessoas criam ligações dependentes, vinculam seu bem-estar ao livre-arbítrio do outro: "se fulano for assim, se fizer isso, se me quiser”...
Deixe que o outro escolha o caminho dele, deixe que faça as opções dele, que ele seja como quiser ser. Não tente interferir nisso, não condicione sua felicidade às escolhas dos outros pois isso torna tudo mais difícil.

Não se pode dirigir a vida alheia, apenas a sua. Aprender a dar amor… e deixar que o universo cuide do resto. O amor nunca se esgota, ele se auto-perpetua. Quando mais amor se dá, mais amor se tem para dar. E ele volta multiplicado. Se a solução para a verdadeira felicidade e o verdadeiro prazer é aprender a amar, é só na união com um parceiro ideal que cumprimos o nosso destino. É aí que começa a verdadeira aventura!

Concluo que a meta divina da verdadeira parceria de amor é a revelação mútua COMPLETA de uma alma para outra - não apenas uma revelação parcial.

A revelação física é fácil. Quanto mais numerosos forem os parceiros com quem você queira se dividir, tanto menos você dará de si mesmo a cada um deles. Isto não pode ser de outro modo. Emocionalmente, compartilhamos até um certo grau - em geral até onde a paixão nos conduz. Mas então fechamos a porta, e é onde os problemas começam.

Há muitos que não querem revelar nada. Preferem continuar sozinhos e distantes. O amor verdadeiro exige muito mais das pessoas num sentido espiritual.
Algumas pessoas acreditam que podem suprimir o sexo, eros, o desejo de um parceiro e viver completamente pelo amor da humanidade.
É possível, mas certamente não é saudável, nem honesto.
Comigo não deu resultado...
Pode-se dizer que talvez exista uma pessoa em 10 milhões que possa ter uma missão assim.
Pode ser o carma (ou o dharma) de uma alma determinada que já se desenvolveu até esse ponto, passou pela experiência da parceria verdadeira e vem para uma missão específica.

Mas na maioria dos casos o facto de evitar ter um companheiro não é saudável. É uma fuga.
E essa renúncia cheia de receio é racionalizada como um sacrifício.
Ao revelar-se a outro ser humano, você realiza algo que não pode ser feito através da revelação a Deus, que já o conhece e que de facto não precisa da sua revelação. Ao encontrar outra alma você também encontra outra partícula de Deus e oferece algo divino à outra pessoa.

Portanto é essencial perguntar se bem lá no fundinho existe o medo do amor e da decepção.
Você acha mais cómodo viver para você mesmo e não ter problemas?
Não é de facto isto que você sente no seu íntimo, e tenta encobrir com outros motivos?

Formar uma relação sólida e duradoura num casamento é uma das coisas mais difíceis, mas é a maior vitória que um ser humano pode obter. 
É o destino do homem, pois muito do que se pode aprender com a realização no amor pessoal não pode ser alcançado de nenhum outro modo.

Desejo a todos uma vida plena de realizações, e a vitória sobre crenças e padrões negativos.


Baseado no livro "O CAMINHO DA AUTO-TRANSFORMAÇÃO"
Eva Pierrakos



A Valsa do Adeus


- Nunca se deve começar nada com as louras – disse o doutor Skreta
- Sim – aprovou Klima -, as louras são a minha perdição. Doutor, foi atroz, dessa outra vez. Eu tinha-a obrigado a ser vista por um médico. Simplesmente quando uma gravidez esta mesmo no começo, nada se pode saber ao certo. Então, exigi que lhe fizessem o teste da rata. Injecta-se urina numa rata e quando os ovários da rata incham…
- A senhora está grávida…-completou o doutor Sketra.
- Ela trazia a urina da manha num frasquinho, eu acompanhava-a e ela deixou o frasco cair no passeio diante da policlínica. Eu precipitei-me para os cacos do frasco, tentando salvar pelo menos algumas gotas! Quem me visse poderia jurar que ela tinha deixado cair no chão o Santo Graal. Foi de propósito que partiu o frasco porque sabia que não estava gravida e queria prolongar o meu suplício o mais tempo possível.
- Tipico comportamento das louras – disse o doutor Skreta sem mostrar supressa.
- Acha que há uma diferença entre as louras e as morenas? – Perguntou Bertlef, visivelmente céptico acerca da experiencia feminina do doutor Sketra.
- Claro! – Exclamou o doutor Sketra. – Os cabelos louros e os cabelos pretos são os dois polos da natureza humana. Os cabelos pretos significam a virilidade, a coragem, a franqueza, a acção, ao passo que os cabelos louros simbolizam a feminilidade, a ternura, a fraqueza e a passividade. Por conseguinte, uma loura é na realidade, duplamente mulher. Uma princesa só pode ser loura. É também pela mesma razão que as mulheres, para serem o mais femininas possível, pintam o cabelo de amarelo e nunca de preto.
- Gostaria muito de saber como é que os pigmentos exercem a sua influência sobre a alma humana – disse Bertlef num tom dubitativo.
- Não é uma questão de pigmentos. Uma loura adapta-se inconscientemente aos seus cabelos. Sobretudo se a loura for uma morena que se pinta. Quer ser fiel a sua cor e comporta-se como um ser frágil, uma boneca frívola, exige ternura e serviços, galanteios e uma pensão alimentar, é incapaz de fazer seja o que for por si própria, toda delicadeza por fora e por dentro toda grosseria. Se os cabelos pretos se tornassem uma moda universal, viveríamos muito melhor neste mundo. Seria a reforma social mais útil alguma vez realizada.

in, "A Valsa do Adeus"
MILAN KUNDERA

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

És a melhor maneira de viver


“És a melhor maneira de viver. 
Podia dizer-te que te quero por tudo o que és. 
Mas estaria a mentir. 
Quero-te por tudo o que sou contigo. 
Quero-te pelo que sou. 
Porque me sinto, em ti, a pessoa que quero ser. 
És a minha melhor maneira de viver. 
Quero-te por egoísmo. 
É isso. 
Quero-te por egoísmo. 
Espero que me queiras pelo mesmo motivo.”

in, "Prometo falhar" 
Pedro Chagas Freitas

O antigo deus está morto


"O antigo deus está morto, com seu pequeno mundo e sua pequena estreita sociedade.
O novo centro de fé e confiança é a humanidade.
E se o princípio do amor não puder realmente ser despertado em cada um de nós — como está Mitologicamente em Deus —, para governar o princípio do ódio, nosso único Destino será a Terra devastada, e os senhores do mundo, seus demônios. "

Joseph Campbell


Andam a cozinhar uma nova Guerra Mundial!!
O mundo está completamente nas mão dos loucos e dos fanáticos, de gente medíocre e boçal; nunca a Besta Humana esteve tão actuante, enquanto as pessoas em geral mergulham na mais absurda alienação e adormecimento...

Há pouco lia no facebook alguém que dizia:
"os lideres do mundo que me leem façam favor de parar a guerra em Gaza"
- Eu fiquei esgazeada... isto é o quê?
Doença, ego-mania ou pura estupidez?
Algum líder anda a ler no facebook o que qualquer imbecil publica?

..............sedimento turvo de estagnação inquieta!


"Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos - a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que poderia ter sido, a mágoa de não ser outro, a insatisfação da existência do mundo.
Todos estes meios tons da inconsciência da alma criam em nós uma paisagem dolorida, um eterno sol-pôr do que somos...

(...)
Há mágoas íntimas que não sabemos distinguir pelo que contêm de subtil e de infiltrado, se são da alma ou do corpo, se são o mal-estar de se estar sentido a futilidade da vida, se são a má disposição que vem de qualquer abismo orgânico - estômago, fígado ou cérebro.
Quantas vezes se me tolda a consciência vulgar de mim mesmo, num sedimento turvo de estagnação inquieta!
Quantas vezes me dói existir, numa náusea a tal ponto incerta que não sei distinguir se é tédio, se um prenúncio de vómito!
Quantas vezes...


Fernando Pessoa
in, Livro do Desassossego 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Porque é que este quotidiano dói???


"Porque é que este quotidiano dói?
Porque é que este quotidiano não se consegue integrar na vivência do quotidiano?"

"Há dois níveis quando se fala de quotidiano:
Um, é a habituação às coisas tal como elas se nos apresentam diariamente;
O outro aspecto, é a baixa vibração com que o quotidiano urbano normalmente se reveste.

Um, relaciona-se com a familiaridade, com a persistência de padrões que automaticamente estão ali e que nós reconhecemos.
O outro aspecto, é a vibração em aglomerados populacionais com milhões de habitantes, ser necessariamente uma vibração onde o Grande Coração em cada um de nós está em risco ou tem dificuldade em se exprimir.

Um dos pontos que nos ajuda, é nós compreendermos o que é, em termos ocultos, um emissor e um receptor.
A distinção em alquimia e em astrologia, entre o Sol que é seminal, criador, emissor; e a Lua que é receptiva, passiva."(...)

André Louro de Almeida

Five Element Chart



Earth, Metal, Water, Wood & Fire


Yin Qi & Yang Qi give birth to the Five Elements, whose various combinations produce the Ten-Thousand-Things.

The operation of the Five Elements can be seen within the human body, within an ecosystem, or within any other living system.
When the elements of a system are in balance, the cycles of generation and control function to both nourish and contain one another.
When the elements are out of balance, they "overact" on and/or "insult" one another.

According to Taoist cosmology, Yin-Qi and Yang-Qi – the primordial feminine and masculine energies – produce what are known as the “Five Elements.” The Five Elements, in turn, give birth to the “ten-thousand things,” i.e. all of manifest existence. 

The Five Elements are Wood, Fire, Earth, Metal and Water.

The Five Elements are Fluid Categories:

To understand the use of the Five Element system in Qigong, Chinese Medicine and other Taoist practices, it’s important to know that the elements – like Yin and Yang – are fluid rather than static categories.
For this reason, they’re often referred to as the “Five Phases” or “Five Transformations” or even “Five Orbs” (of influence).

The Five Elements Support and Control Each Other:

Everything we find in our external or internal terrain belongs to one of the Five Elements, each of which has supporting and controlling relationships with the other elements.
When the Five Elements – within our bodies or external environments – are balanced, we experience health and prosperity.
When they’re out of balance – overacting, counteracting, or failing to properly support one another – we experience dis-ease of one sort or another.

Wood Element Correspondences:

Yin Organ: Liver
Yang Organ: Gallbladder
Season: Spring
Color: Green
Flavor: Sour
Sense Organ: Eyes
Tissue: Tendons
Odor: Rancid
Direction: East
Emotion: Anger
Virtue: Kindness
Planet: Jupiter
Sound: Shouting
Musical Note: mi
Heaven Stems: Jia & Yi
Environment: Wind
Domestic Animal: Goat/Sheep
Developmental Stage: Birth

Fire Element Correspondences:

Yin Organ: Heart/Pericardium
Yang Organ: Small Intestine/Triple Burner
Season: Summer
Color: Red
Flavor: Bitter
Sense Organ: Tongue
Tissue: Vessels
Odor: Scorched
Direction: South
Emotion: Anxiety
Virtue: Joy
Planet: Mars
Sound: Laughing
Musical Note: sol
Heaven Stems: Bing & Ding
Environment: Heat
Domestic Animal: Chicken
Developmental Stage: Growth

Earth Element Correspondences:

Yin Organ: Spleen
Yang Organ: Stomach
Season: Late Summer
Color: Yellow
Flavor: Sweet
Sense Organ: Mouth
Tissue: Flesh/Muscle
Odor: Fragrant
Direction: Center
Emotion: Worry/Pensiveness
Virtue: Equanimity
Planet: Saturn
Sound: Singing
Musical Note: do
Heaven Stems: Wu & Ji
Environment: Dampness
Domestic Animal: Ox
Developmental Stage: Transformation

Metal Element Correspondences:

Yin Organ: Lung
Yang Organ: Large Intestine
Season: Autumn
Color: White
Flavor: Pungent
Sense Organ: Nose
Tissue: Skin
Odor: Rotten
Direction: West
Emotion: Grief/Sadness
Virtue: Courage
Planet: Venus
Sound: Crying
Musical Note: re
Heaven Stems: Gen & Xin
Environment: Dryness
Domestic Animal: Dog
Developmental Stage: Harvest

Water Element Correspondences:

Yin Organ: Kidney
Yang Organ: Urinary Bladder
Season: Winter
Color: Blue/Black
Flavor: Salty
Sense Organ: Ears
Tissue: Bones
Odor: Putrid
Direction: North
Emotion: Fear
Virtue: Wisdom/Awe
Planet: Mercury
Sound: Groaning
Musical Note: la
Heaven Stems: Ren & Gui
Environment: Cold
Domestic Animal: Pig
Developmental Stage: Storage


Uses of the Five Element System in Chinese Medicine & Qigong:

Within the practice of Chinese Medicine, Five-Element acupuncturists – as their name implies – use the Five-Element system to diagnose and treat their patients.
Chinese herbalists are more likely to make use of an Eight Principles diagnostic framework, though Chinese herbal medicine does rely heavily on the Five-Element “tastes” (sour, salty, bitter, pungent & sweet) – since it is the taste, along with the temperature, of an herb which determines its action within the body.

The Five Element system shows up in various ways within qigong practice. 
One simple, powerful practice is to direct our attention (using the "Inner Smile" technique) into the yin organs, in a sequence which follows the Five-Element supporting cycle: Kidney to Liver to Heart to Spleen to Lung, then back to Kidney again.
Just becoming familiar with the Five Element Correspondences is a great way to enter into this terrain, and – with time – your intuition will reveal all kinds of ways to benefit from this perceptual framework.



....................meu mundo caiu

No mundo contemporâneo, os relacionamentos são menos definitivos e as separações ficaram tão quotidianas... Mas ainda sempre muito dolorosas.
Diante da perda de algo ou alguém importante, impossível não sentir que “meu mundo caiu”.

E já que estamos passando por uma epidemia de separações geradas pela crise mundial (perda de emprego, perda de bens, mudança de país, e separações amorosas propriamente ditas), talvez seja mesmo a hora de falarmos desse assunto indesejado.

Diante dos efeitos catastróficos de uma separação, é preciso ter também um lado prático.
Se meu mundo caiu, como vou reconstruí-lo?

Flávio Gikovate

 

domingo, 24 de agosto de 2014

Piratas das Caraibas - No Fim do Mundo




Piratas das Caraibas - No Fim do Mundo (Pirates of the Caribbean: At World's End)
2007

Direcção: Gore Verbinski

Johnny Depp - Jack Sparrow



Lorde Cutler Beckett (Tom Hollander) e sua Companhia das Índias Orientais assumiram o controle do navio fantasma Flying Dutchman.
Sob o comando do almirante James Norrington (Jack Davenport), saem para matar piratas.
Para salvar a pele dos que restam, Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) e o capitão Barbossa (Geofrey Rush) precisam reunir os Nove Lordes da Corte da Irmandade para tentar derrotar Beckett.
O último que falta é Jack Sparrow (Johnny Depp), que está preso no baú de Davy Jones (Bill Nighy). Para salvar Sparrow, eles viajam até Singapura e enfrentam o pirata Sao Feng (Chow Yun-Fat) para recuperar os mapas que os levarão ao fim do mundo, onde está o último dos nobres.

Por detrás das religiões



..."por detrás da política, 
por detrás da autoridade, 
por detrás do Estado, 
por detrás das instituições, 
por detrás de tudo quanto existe de mais sólido, honesto e nobre, 
alojam-se a força e o medo. 
Percebo que as instituições são a energia congelada, 
são sonhos ensanguentados, 
e que a ideologia é sempre ameaça de morte."

FRANCESCO ALBERONI 
in, As Nascentes dos Sonhos

.............um dia de chuva



"Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é."

Alberto Caeiro

sábado, 23 de agosto de 2014

Ahmad Jamal - Spartacus love theme

...............seguir a própria estrela


NUM MUNDO DECADENTE, A PROJECÇÃO É FEITA NOS CRAQUES E NOS SIMBOLOS DE GRANDEZA:
DINHEIRO, FAMA E COMPETIÇÃO...

- PORQUE É QUE AS PESSOAS NÃO SEGUEM A SUA PRÓPRIA ESTRELA, E PERSEGUEM A DOS OUTROS?

" - Porque seguir a própria estrela quer dizer isolamento, não saber para onde ir, ter que descobrir um caminho completamente novo para si mesmo em vez de simplesmente seguir o mesmo caminho pisado que todos usam.
É por isso que o ser humano sempre teve uma tendência a projetar o aspecto único e a grandeza do seu ser interior sobre personalidades exteriores e a tornar-se seu servo, seu devotado servo, admirador e imitador.
É muito mais fácil admirar uma grande personalidade ou tornar-se discípulo ou seguidor de um guru ou profeta religioso, ou admirador de uma grande personalidade oficial.
[...]
Isso tudo é muito mais fácil do que seguir a própria estrela.

Marie Louise Von Franz 
-in, O Caminho dos Sonhos

.................Mission Blue





quinta-feira, 21 de agosto de 2014

TINARIWEN - ISLEGH TAGHRAM TIFHAMAM

as nuvens negras também passam


Para aquelas fases da nossa vida em que nos sentimos perdidos, "sem chão", quando os eventos exteriores parecem mais fortes que a nossa própria força interior, deixo-vos aqui uma história que relata muitas vezes o nosso desespero nos momentos mais difíceis, mas também a esperança que nunca uma tempestade dura para sempre.
Precisamos sempre de CONFIAR no processo.
Nunca desistas de ti, não fiques parado, se fores ao tapete 7 vezes levanta-te 8.


"É a história de um homem que, andando pela floresta em uma noite escura, lá pelas tantas escorregou e se sentiu cair, fugindo-lhe o chão sob os pés. A única coisa que o homem conseguiu fazer foi segurar em um galho e, quando deu-se por si, lá estava ele: sozinho, em meio à noite escura da floresta, agarrado a um galho de uma árvore que às vezes parecia meio solto, com os pés sem tocar o chão.

O homem não conseguia fazer absolutamente nada: ele se retorcia e contorcia mas de nada adiantava, seus pés não tocavam nada a não ser o vazio, e seus movimentos faziam apenas com que o galho balançasse mais e mais. 
Mais do que depressa o homem se viu perdido em seus pensamentos: 
“este galho está se soltando, não vai aguentar… 
Vou cair neste abismo e vou morrer! 
Ou, o que é pior, talvez eu caia e não morra, apenas me machuque o suficiente para que o cheiro de sangue e de ferimentos atraia animais selvagens, que vão me comer vivo! 
Ou talvez até mesmo lá dentro do abismo já existam os animais selvagens que irão me devorar… 
Ou talvez apenas animais peçonhentos, cobras e aranhas venenosas, que se me picarem vão me garantir uma morte lenta e dolorosa… 
Talvez eu deva começar a rezar para cair de uma vez e morrer na queda! 
Ó meu Deus, que triste fim terei para minha vida!”.

E lá o homem ficou, apavorado, durante horas agarrado ao galho, projetando as piores cenas em sua mente. E, enquanto isso, lentamente o tempo foi passando, trazendo o amanhecer e a luz que, quando já estava forte o suficiente, revelou a um homem absolutamente estupefato que o chão estava a míseros 30 cm de seus pés."

Agora digam-me:
Quantas e quantas vezes não nos vemos exactamente nesta mesma situação?
Quantas vezes, em nossas vidas, não nos apavoramos diante de uma situação apenas porque não conseguimos ver claramente onde estamos?
Nós somos Luz, Amor e somos muito mais fortes e poderosos do que imaginamos.
É só uma nuvem negra, e ela também passa.....

..............a vida não é uma peça de teatro...



"A vida não é uma peça de teatro.
É uma aventura cheia de desafios, onde cada etapa percorrida nos define como Seres. 
E não como meros personagens derivados de ilusões.

Há pessoas que fazem da vida delas um teatro, e julgam-se bons actores e encarnam essa mesma personagem como se fosse real....
Tenho pena dessas pessoas. Vivem uma farsa.
Máscaras, todos usamos, uns mais do que outros.
O que eu não faço é, encarnar personagens descartáveis nas relações (emocionais e outras) que mantenho com as pessoas que se cruzam na minha existência.

Mas a vida é um eterno Paradoxo:
Quantas vezes, sinto e senti esse teatro do outro lado do "outro"?
Esse estar em palco é um lodo dantesco, quantas vezes detectado já tarde. 
O lado da vida, que referi, com altos e baixos ( como se diz) é e deverá ser encarado com humanismo e, mesmo este, imperfeito, porque ninguém é perfeito.
Mas não é crime, tentar a perfeição, nem que seja a aproximação da mesma.
Embora, na minha modesta opinião, a perfeição seja uma grande chatice!
Muitos desses "actores", que usam e abusam do factor de serem imperfeitos, para justificarem as imperfeições , que mais não são do que teatro malvado ou encenação para doer, ou ainda cinismo ao mais alto nível.

Rio-me agora, de alguém que um dia em jeito de desabafo, comentou:
"- Não sejas tão verdadeiro, tão frontal...age de acordo com o ondular do barco, mesmo que seja contra o teu pensar ou sentir. Vá lá, ser malvado às vezes compensa".

Mas é assim que eu sou.
Directo, e verdadeiro, mesmo sabendo que logo a seguir tenho de atravessar o deserto.
Hoje, com o passar dos anos, já não vejo a frontalidade da mesma forma que via aos meus 25 anos.
Da qual tinha todo o orgulho...coisas da idade...
Aprendi a ser frontal, directo e verdadeiro APENAS quando a batalha merece ser travada.
A maior parte das vezes, remeto-me ao silêncio que é o que faço de melhor.

A Vida tem muito de Teatro, e subscrevo o Charlie Chaplin:

"A vida é um palco de teatro que não admite ensaios. 
Por isso, cante, chore, ria, antes que as cortinas se fechem 
e o espectáculo termine sem aplausos."
Charles Chaplin

As grandes diferenças que reconheço entre a vida real, e as peças de ficção, baseiam-se essencialmente na responsabilidade e consequências que os actos repercutem.
Na vida, os nossos actos implicam sempre a nós e a quem nos rodeia, seja positiva ou negativamente.

Por isso acho que a frontalidade deve ser usada com contrapeso e medida.
Porque as palavras são cruéis como uma faca.
E temos de ter sempre em consideração quem temos ao lado.
Mas também, não nos devemos calar quando achamos que devemos falar.
Depende muito de como dizemos as coisas...se com raiva e agressividade, se com consideração por quem estamos a falar...

Sinto porém que muitas pessoas negligenciam a importância de estarem vivos, achando que se algo correr contra aquilo que desejam, bastará fechar a cortina e escrever uma nova história.
Temos de encarar esta viagem na terra com maior sentido de responsabilidade e amor pelo próximo.

Há pessoas que encarnam um personagem quando lhes dá jeito, e conforme a disposição com que acordam, com uma ligeireza que até arrepia...
O problema, é o facto de os outros estarem "fora do palco", e levarem com todo esse teatro..."

Atlantis Rising

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Indo na casa da vovó...

Muitas vezes tenho de ouvir o clássico:
"Tu não és mãe, não fazes ideia do que dizes..."

Pois, este vídeo mostra que não andei assim tão enganada este tempo todo...
Estou-me cagando para o que dizem...sinto da mesma forma que esta mãe do vídeo.
Criar um filho é ensiná-lo a viver sem as mães.
Assim se fazem os Guerreiros!

É dar-lhes a vida, e depois dar-lhes asas para eles fazerem o seu próprio voo.

                                                       

A postura desta mãe diante da "deficiência" da criança é sensacional.
Miguel é deficiente visual.

O vídeo demonstra que AMAR é preparar o filho para a vida.
Quantas vezes querem poupar os filhos, fazendo por eles, achando que tal vivência pode ser dolorosa!?

Eu quis abraçar este menino a cada "Mamãe!" que ele dizia.... e imagino que ela também.
Mas esta mãe consegue ver além!
Ela o educa para ser forte e confiante.... GUERREIRO, como ela diz.

Fez-me reflectir que o Universo age da mesma forma.
Às vezes achamos que falta algo em nós.... e que estamos sozinhos...
Mas o Cosmos está lá... filmando tudo... encorajando-nos a acreditar na vitória infalível, na nossa capacidade infinita... e a manifestar a vontade verdadeira.

Mamãe do Miguel... eu achava que era forte.
Obrigada por me mostrar o que é ser forte.
Este vídeo só veio para reafirmar que meus valores estão no caminho certo!
Que ser mãe é ser guerreira e mostrar o caminho aos seus guerreirinhos....

Acredito que não só eu, mas muitos estão a sentir-se como o Miguel...
Mas, tudo acontece por uma razão!
Mantenham-se FIRMES e RESILIENTES!!!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Escravos do dinheiro


Não é apenas Deus que cria algo do nada contrariando a lei da conservação da energia, pois o dinheiro, desde que não possui mais lastro, também é criado do nada, o que significa que quem trabalha para conseguir dinheiro troca o seu suor por algo que não possui real valor.
Assim a nossa sociedade criou uma forma de escravidão mais subtil, onde o trabalho é explorado em troca de nada, pois o próprio dinheiro é uma farsa, uma ficção criada pelos Bancos, através de empréstimos e isto não é difícil de entender, apesar de ser complicado de aceitar.
Eis a prova de que tudo o que se faz em termos de trabalho é por nada, enquanto mero consumidor e escravo deste sistema.
Neste sistema os Bancos são Deus, são eles que mandam, é o dinheiro que manda, dinheiro criado a partir do nada, mera representação sem lastro e sem valor, para o qual todos prestam adoração, eis o verdadeiro niilismo.

Acreditar em algo que não tem valor é a verdadeira magia da religião do capital, que transformou o nada em Deus das multidões, e o reflexo disto está expresso na famosa frase do dólar americano: We trust in God.

Fernando Augusto

Paradoxo do Amor Forte


“Surpreendentemente, 
a chave para um amor mais forte está no modo como usamos o nosso ódio”.
Jane Goldberg 
in,O lado escuro do amor 




Serenidade


(...)
"A serenidade é o fruto da independência.
Cria em ti esta independência, que não é indiferença, mas neutralidade face às impressões recebidas do exterior: bonito e feio, bom e mau, alegre ou triste, agradável ou penível...
Uma coisa é discernir as qualidades, outra é deixá-las afectar a nossa disposição."
(...)

In, "L’OUVERTURE DU CHEMIN" 
ISHA s. DE LUBCZ

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

-------trunfo masculino



"...diria até que um dos grandes trunfos masculinos é de facto a poderosa força de união e cumplicidade relativamente ao feminino, em contrapartida, a forma como as mulheres se relacionam umas com as outras, é por vezes de uma extrema dureza.
As mulheres, no contexto social actual, são rivais entre si perante o masculino, e portanto, desunidas na sua base, sendo muito comum tomarem o partido do homem em detrimento de outras mulheres.
A própria sociedade, porque baseada nos modelos de actuação masculinos, fomenta esta desunião e torna-nos enfraquecidas e isoladas umas das outras.
Parece-me que, a fim de superar este desequilíbrio, a primeira onda tem que partir de nós individualmente, somos nós mulheres que necessitamos mudar o nosso comportamento umas com as outras e apoiar-nos mutuamente.
Na prática do dia a dia, isto requer uma atenção constante, um olhar critico sobre nós próprias e sobre os nossos preconceitos."

L. Oliveira

lei da diferenciação


“O nosso desenvolvimento obedece desde a origem, 
e não cessa de obedecer a uma lei de diferenciação. 
E quanto mais aumenta a nossa diferenciação, 
mais se afirma, podemos dizê-lo, a nossa existência. 
Mas, também, mais se individualiza e se complica a nossa organização, 
mais se confirma o seu destino conflitual ao mesmo tempo que se impõe a solidão.” 

Christian David 
in,O estado amoroso, ensaios psicanalíticos.


É a lei da diferenciação pela qual deve reger-se o nosso desenvolvimento, que cria o paradoxo: Quanto mais crescemos espiritualmente, quanto mais nos tornarmos nós próprios, mais exigentes ficamos, mais complexos e possivelmente mais sós.

Se julgamos que pagamos um preço por seremos agentes da nossa própria existência, não reconhecermos o que temos de único, de diferente, e não vivermos em função dessa força, terá outro preço.
Se crescer dá dor, torna-nos contudo menos vulneráveis aos outros, mais resistentes ao stress, mais flexíveis e mais independentes da emoção.

Na dúvida, como dizia o professor Carlos Amaral Dias, se "Crescer dá dor, não crescer dá dor (do ponto de vista mental)" ainda maior, digo eu.
Tudo em nós traz esse sabor.

Cristina Simões

Tending the Mind Garden in the Kali Yuga...

               


The mind is a garden and it is as ordered or disordered as the consciousness which attends it... how do you avoid that when every physical condition comes out of the invisible, whether it is emotionally or mentally charged, it is precipitation out of unseen space. The conditions we encounter and live in come from the collective state of our hearts and minds and whatever may influence them. This is why, when a culture is degenerative and materialism preempts the pull of the higher aspirations, we wind up surrounded by shit. It can be hard to get and expensive shit or it can be cheap and easily acquired shit but it's still shit. The point of all the shit is to take our minds off of what is important. I've said it before and I will say it again because it needs repeating. When the world has fallen into shit worship; granting obeisance to a fecal god that is the offspring of the mind of Freud and those who are amused and fascinated by scatology, it doesn't take long before two whirlpools begin to spin. One sucks downward and one sucks upward and you are already and always closer to the pull of one more than the other and that is determined by where your treasures lie; most of the time your treasures lie.

This is the point and purpose of your present manifest world. It's got nothing to do with what forces win or lose here and it's only peripherally connected to bankers and Satanists; armies and police forces, politicians and religious demagogues, merchants and advertising, entertainment and media. These are the mechanisms of distraction that exist to show the power they possess over your attention and the degree of your fascination and fear. These are the incidentals that perform and play into the disorder of your mind garden.
Discipline is one of those things that is hard to get into but which contains benefits incalculable. A point comes when you can't break your own discipline because it is rooted like a tree, in your mind garden. It will protect and shelter you and depending on the tree, feed you as well.

Everything in your life depends on the state of your mental garden. You must attend to it or it will attend to you in unpleasant ways. Disease and disharmony come out of an unattended garden. Most deaths are stress related because most secondary maladies come out of it. The rest can be attributed to bad diet and lifestyle and often those come out of stress too because stress will make you not pay attention to a great many important things. I always had the love and friendship of the ineffable........... Tend to your garden, before others tend it for you.


An excerpt of Les Visible's: "Tending the Mind Garden in the Kali Yuga..."

domingo, 17 de agosto de 2014

Comunicación entre Especies y cómo Diablo se convirtió en Espíritu




What if you could talk to animals and have them talk back to you? Anna Breytenbach has dedicated her life to what she calls interspecies communication. She sends detailed messages to animals through pictures and thoughts. She then receives messages of remarkable clarity back from the animals. In this section, Anna transforms a deadly snarling leopard into a relaxed content cat.The amazing story of how leopard Diabolo became Spirit...

This is the first full length documentary film on the art of animal communication. Nominated for Best Long Documentary, Best Director of "Jade Kunlun" Awards of 2012 World Mountain Documentary Festival of Qinghai China.

Want to learn more about Anna and the science of animal communication? Buy her DVD at:
http://www.kalahari.com/Film/The-Animal-Communicator_p_46796304

Here's a link to a more recent documentary explaining a little more about this amazing recovery:
http://carteblanche.dstv.com/player/100412/



Director: Craig Foster | Producer: Vyv Simson | Narrator: Swati Thiyagarajan
Genre: Documentary | Produced In: 2012 | Story Teller's Country: South Africa

Caraças...o que eu já chorei a ver este vídeo...






Anna Breytenbach uses her INTUITION to communicate with animals.
She has helped diagnose injured animals for vets, communicate with domestic pets and now she teaches people like you and I to communicate with animals using their intuition.

 This fascinating interview reveals how she can communicate with animals and how you can too.

Maori of New Zealand


Foto by Jimmy Nelson

We introduce you to the fantastic Maori of New Zealand.
By the end of the nineteenth century, the effects of early colonisation,wars and epidemics had reduced the Maori population to a low of around 40,000.
In early 20th century, the Maori population numbers began to recover and Maori culture underwent a renaissance.
There are currently around 650,000 Maori in New Zealand and an extraordinary number of them wear and “Ta Moko”, tattoo their bodies with pride.

EVOLUÇÃO ESPIRITUAL…



Tal como noutras épocas, tem sido moda actual confundir-se a Evolução Espiritual com a evolução noutras áreas específicas ou em outras qualidades humanas que se podem adquirir. Talvez continue a predominar no homem alguma confusão entre a sua necessidade de evoluir espiritualmente com o fascínio de práticas no misticismo de épocas antigas… talvez isso se possa dever a uma necessidade de fuga para outras realidades, talvez porque já não gostemos da nossa vida presente ou de nós, por insatisfação ou por tendência… ou por ambição espiritual.

Mas a verdadeira realidade é que a Evolução Espiritual que existe é sempre no Amor.

Conseguir transformar água em vinho, poder prever o futuro, ter a capacidade de ler memórias akáshicas, ouvir o inconsciente de terceiros ou fazer viagens interdimensionais resume-se às áreas da ciência, da quântica, do mediunismo, da telepatia, da adivinhação, ou talvez da magia… mas nada mais.

Evoluir na área da Espiritualidade refere-se à particularidade de nos amarmos a nós próprios e ao meio envolvente, de nos aceitarmos tal como somos, de aceitarmos o nosso ritmo tal como a dos outros, respeitando-nos e respeitando todos os seres no seu livre arbítrio, nas suas escolhas, nas suas diferenças, acreditando na força da Verdade e do Amor.

Ser-se evoluído espiritualmente refere-se a ser-se sereno, humilde, totalmente presente, mas pleno, feliz, consciente – pois quanto mais consciência existe, mais Amor temos dentro nós. A evolução Espiritual refere-se à Consciência… e Consciência é Amor – sendo que este se encontra em todas as qualidades humanas que podemos desenvolver ao longo da nossa existência - por isso devemos mergulhar na vida não duma forma superficial mas sim profundamente, amando cada segundo da nossa vida presente como se fosse o único que existe, com a paixão de estarmos totalmente aqui, gratos, usufruindo e amando o que Universo nos oferece, respeitando-O e respeitando-nos.

O ser Espiritualmente Elevado na realidade é simples, aceita todas as formas de vida deste Universo, bem como as diferentes escolhas e formas de evolução de cada ser, acreditando nas Leis Universais, amando todos sem exceção. Aceita sem dizer que aceita… simplesmente o sente. Não cria divisão dentro ou fora de si.

A Evolução Espiritual não se compra nem se vende, adquire-se através da experiência com o Amor e das qualidades que vamos desenvolvendo ao longo da vida. Esta evolução está a ser feita por todos os seres, ao ritmo que cada um consegue ou pretende, pois todos têm o livre arbítrio e a opção de escolha do percurso que podem ou pretendem levar, sendo influenciados naturalmente por aquilo em que acreditam.

No percurso da sua evolução o Amor torna-se Incondicional e, é constituído por todas as referidas qualidades que temos tais como a Alegria, a Verdade, o Altruísmo, a Compaixão, a Gratidão, a Liberdade e, onde se encontra também a Ação (Movimento Construtivo), a Aceitação, a Total Presença, o Dar e Receber.

O Amor está no Sentir a Felicidade de estarmos aqui – não por missão, por obrigação, nem pelo peso da responsabilidade – mas por Amarmos aquilo estamos a Fazer, o percurso que temos, por Estarmos com quem gostamos de Estar, por Sermos aquilo que gostamos de Ser - Incondicionalmente - pois só assim poderemos Dar e Receber e gostar de aqui Estar, totalmente Presentes.

Um simples varredor de rua pode ter muito Amor por aquilo que faz, cuidar da Terra, gostar de si e amar a sua família e todo o Universo em que está inserido, evoluindo espiritualmente mais do que aquele que é rico e que tem tudo na vida mas é infeliz, insatisfeito, pouco grato ou vive toda uma existência amargurada.


Benjamim Levy

As Mulheres na Política


"A eleição de mulheres para cargos políticos não garante, por si só, a expressão de uma voz feminina no exterior.
Quando acedem ao poder, as mulheres podem ser tentadas a conspirar com o sistema paternalista que lhes concedeu, de forma tão magnânima, um lugar à mesma mesa.
Sentem-se compelidas a transformar-se em homens de poder no meio de homens de poder.
Só quando as mulheres enfrentam o mundo para expressar uma genuína inteligência equilibrada em compaixão, representando não apenas as mulheres mas o esforço que todos os seres humanos fazem para recuperar os seus sentimentos perdidos, haverá uma verdadeira libertação da Deusa enclausurada."

in, O VALOR DE UMA MULHER 
Marianne Williamson

sábado, 16 de agosto de 2014

Emocionada....


Publicação de Guido Grilli.















Dentro das nossas limitações...conseguimos fazer coisas maravilhosas!!!!!!!!!!!

O importante na vida, não é o que somos na vida...é o que fazemos com ela!

Kawhia traditional Maori festival


Foto by Jimmy Nelson

During the Kawhia traditional Maori festival there were traditional and contemporary Kapahaka performances, Ta Moko demonstrations and lots and lots of music.
An ideal place for Jimmy Nelson and his team to set up their impromptu studio to photograph the proud Maori.

Taoist Cosmology


Every spiritual tradition has a defined (or implied) cosmology: a story about the origin of the universe - about how the world as we perceive it comes into existence.

The story that Taoism tells goes something like this …

In the beginning is wuji, or Tao – an undifferentiated Unity, beyond vibration.

From this emerges taiji – vibration/qi in its complementary aspects of Yin and Yang.
It is the “dance” – i.e. the continual transformations -- of Yin & Yang that fuels the flow of qi.
This stage represents the emergence of duality/polarity out of the Unity of Tao.

From this dance of Yin and Yang emerges the five elements:
wood (lesser yang),
fire (greater yang),
metal (lesser yin),
water (greater yin),
and earth (central phase).
Also produced here are the eight trigrams – Bagua -- which form the 64 hexagrams of the Yijing (I Ching). This stage represents the formation, from the initial Yin/Yang duality, of the elemental constituents of the phenomenal world.

From the five elements come the “ten-thousand things,” i.e. all of manifest existence, all of the inhabitants of the world that we experience.

Another way of describing this process is to say that these stages represent the descent of consciousness into form.
Taoist practitioners, using various Inner Alchemy techniques, are able to reverse this sequence of events, to return to the realm of Tao.

Dr. Ihaleakala Hew Len

Entrevista com
Dr. Ihaleakala Hew Len Ph.D,
Criador do Ho'oponopono
Por Cat Saunders

Como demonstrar gratidão a alguém que lhe ajudou a ser livre?

Como demonstrar gratidão a um homem cuja gentileza de espírito, e agudeza nas declarações, alterou completamente o curso de sua vida?

Ihaleakala Hew Len é a pessoa que significa tudo isso para mim. Como um irmão de alma que aparece inesperadamente num momento de necessidade, Ihaleakala entrou em minha vida em março de 1985, um ano de grandes mudanças para mim.


Eu o conheci durante um curso chamado Self I-Dentity Through Ho'oponopono, no qual ele era facilitador, juntamente com a nativa havaiana e kahuna (“guardiã do segredo”) Morrnah Nalamaku Simeona, já falecida.

Para mim, Ihaleakala e Morrnah fazem parte do ritmo da vida. Embora eu sinta um grande amor por eles, não consigo vê-los como simples pessoas, porque a forma com que eles influenciam minha vida vem através de um vigoroso pulsar, como o som de tambores africanos na noite.

Recentemente, tive a honra de ser convidada a entrevistar Ihaleakala pela Foundation of I, Inc. (Freedom of the Cosmos), organização fundada por Morrnah. Mas minha maior honra foi saber que ele estaria vindo do Havaí especialmente para encontrar-se comigo.

Dr. Ihaleakala S. Hew Len é presidente e administrador da Fundação. Juntamente com Morrnah, ele vem trabalhando com milhares de pessoas há muitos anos, inclusive com grupos das Nações Unidas, UNESCO, Conferência Internacional pela Paz Mundial, Conferência da Medicina Tradicional Indígena, Curadores pela Paz na Europa, e da Associação dos Professores do Estado do Havaí. Tem também uma larga experiência no tratamento de pessoas mentalmente enfermas, com criminosos doentes mentais e suas famílias.

Todo o seu trabalho como educador é permeado e tem como suporte o processo Ho'oponopono.



Ho’oponopono significa simplesmente “acertar o passo” ou “corrigir o erro”.

De acordo com os antigos havaianos, o erro provém de pensamentos contaminados por memórias dolorosas advindas do passado. Ho'oponopono oferece uma forma de liberar a energia desses pensamentos dolorosos, ou erros, os quais causam desequilíbrio e enfermidades. 

No desenrolar do processo Ho'oponopono, Morrnah foi orientada a incluir as três partes do eu, que são a chave para a Auto-identidade.
Essas três partes, presentes em cada molécula da realidade, são chamadas de
Unihipili (criança/subconsciente),
Uhane (mãe/ consciente) e,
Aumakua (pai/superconsciente).
Quando esta “família interna” encontra-se alinhada, a pessoa está em sintonia com a Divindade, acontece o equilíbrio e a vida começa a fluir.
Assim, Ho'oponopono auxilia na restauração do equilíbrio, primeiramente no individuo e depois em toda a criação.

Ao me apresentar este sistema tríplice, juntamente com o mais poderoso processo de perdão que eu conheço (Ho'oponopono), Ihaleakala e Morrnah ensinaram-me o seguinte:
a melhor maneira de trazer cura para cada aspecto de minha vida, e para o universo inteiro, é assumir 100% de responsabilidade e trabalhar comigo mesma. 
E ainda aprendi com eles a simples sabedoria do total auto-cuidado.

Como disse Ihaleakala, em sua nota de agradecimento após nossa entrevista:
“Cuide bem de você. Se fizer isso, todos serão beneficiados.” 



Certa vez, Ihaleakala ausentou-se uma tarde inteira, bem no meio de um curso do qual eu participava, simplesmente porque sua Unihipili (criança/subconsiente) pediu para ir ao hotel e tirar uma longa soneca. É claro que ele assumiu sua responsabilidade antes de se retirar, e Morrnah estava lá para dar prosseguimento ao trabalho. Fiquei impressionada com sua atitude. Para alguém como eu, criada numa família que ensinava a sempre colocar os outros em primeiro lugar, a ação de Ihaleakala foi no mínimo surpreendente e divertida. Ele tirou sua soneca e deu uma lição inesquecível de auto-cuidado.

Cat: Ihaleakala, quando conheci você, em 1985, eu havia recém começado a trabalhar com consultas individuais, depois de ter sido conselheira em agências durante quatro anos. Lembro-me de você dizer: “Toda terapia é uma forma de manipulação.” E eu pensei: “Cruzes! O que é que vou fazer agora?” Eu sabia que você tinha razão, e quase desisti da idéia! É claro que continuei, mas aquela sua colocação mudou completamente minha forma de trabalhar com as pessoas.

Ihaleakala: A manipulação acontece quando eu (o terapeuta) chego com a idéia de que você está doente e eu vou trabalhar em você. Coisa muito diferente é quando acredito que você veio até mim para me trazer uma oportunidade de olhar o que está acontecendo comigo. Nesse caso não acontece a manipulação.

Se a terapia for baseada em sua crença de que você está ali para salvar o outro, curar o outro ou orientar o outro, a informação que você traz emerge do intelecto, da mente consciente. Mas o intelecto não é habilitado para entender e abordar problemas. O intelecto não tem a menor condição de solucionar problemas! Ele é incapaz de compreender que, quando uma situação problemática é solucionada por transmutação (como no caso de Ho'oponopono e outros processos semelhantes), não só a situação fica resolvida, mas tudo o que estiver relacionado com ela, atingindo níveis microscópicos e estendendo-se até o início dos tempos.

Sendo assim, penso que a pergunta mais importante a ser feita é: “O que é um problema?”
Se você faz uma pergunta como esta, não há clareza.
E como não há clareza, eles inventam uma forma de resolver o problema...

Cat: ... como se o problema estivesse “lá fora”.

Ihaleakala: Sim. Por exemplo, outro dia recebi um telefonema de uma mulher, cuja mãe estava com 92 anos. Ela disse: “Minha mãe está com uma horrível dor nos quadris já faz muitas semanas.” Enquanto a mulher falava comigo, eu fazia a seguinte pergunta à Divindade:
“O que está acontecendo comigo para ter causado a dor nesta senhora?
Como posso resolver este problema dentro de mim?”
As respostas vieram e eu fiz o que me foi solicitado.

Pode ser que uma semana depois a mulher me ligue para dizer que sua mãe está melhor. Isto não significa que não haverá reincidência do problema, porque pode haver causas variadas para aquilo que parece ser o mesmo problema.

Cat: Tenho acompanhado muitos casos de doenças crônicas e dores recorrentes. Trabalho com elas o tempo todo, usando Ho'oponopono e outros processos de clarificação, a fim de reparar toda dor que causei, desde o início dos tempos.

Ihaleakala: Sim. A idéia é que pessoas como nós estão justamente trabalhando em profissões de cura porque já causaram muita dor por aí.

Cat: Que coisa!

Ihaleakala: Não é maravilhoso a gente saber disso? E ainda atendermos pessoas que nos pagam por lhes ter causado problemas!

Eu disse isso a uma mulher em Nova York, e ela exclamou: “Meu Deus, se pelo menos eles soubessem!” Mas, como você vê, ninguém sabe. Psicólogos, psiquiatras continuam acreditando que a função deles é ajudar a curar o outro.

Vamos supor que você veio me consultar.
Eu peço à Divindade: “Por favor, o que quer que esteja acontecendo dentro de mim que causou esta dor na Cat, diga-me como posso corrigir.”
E então vou ficar continuamente aplicando a orientação recebida, até que a sua dor vá embora, ou até você me pedir que eu pare.
O importante não é propriamente o efeito, mas chegar ao problema. Essa é a chave.

Cat: Você não focaliza no resultado porque isto não é de nossa competência.

Ihaleakala: Certo. Nós só podemos fazer o pedido.

Cat: E nós também não sabemos quando uma determinada dor ou doença vai se alterar.

Ihaleakala: Pois é. Digamos que se recomendou a uma mulher o tratamento com certa erva, a qual não está surtindo efeito. Novamente a questão: “O que acontece dentro de mim que faz com que esta mulher não receba os benefícios da erva?” E eu vou trabalhar com isso. Vou limpar e ficar de boca fechada, permitindo que o processo de transmutação se opere.

Quando acontece de você se apegar a seu intelecto, o processo é interrompido.
A coisa mais importante a ser lembrada, no caso de um trabalho de cura não surtir efeito, é aceitar a possibilidade de a causa do problema estar em erros múltiplos, em múltiplas questões e memórias dolorosas. Nós não sabemos nada! Só a Divindade sabe o que está acontecendo.

No mês passado, fiz uma apresentação em Dallas. Na conversa com uma mestra em Reiki, perguntei-lhe: “Quando alguém lhe vem com um problema, onde você vai encontrá-lo?” Ela me olhou intrigada. E eu disse: “Em você. Porque foi você quem causou o problema, e o seu cliente vai lhe pagar pela cura de um problema que é seu!”

Cat: 100% de responsabilidade.

Ihaleakala: 100% de consciência de que foi você quem causou o problema.
100% de consciência de que é sua a responsabilidade corrigir o erro.

Imagine o dia em que todos nós formos 100% responsáveis!
Como vou convencer as pessoas de que nós somos 100% responsáveis pelos problemas?

Se você quer resolver uma situação problemática, trabalhe-a em si próprio.

Se a questão está ligada a outra pessoa, pergunte a si mesmo: 
“O que há de errado comigo que está levando esta pessoa a me incomodar?” 
Aliás, pessoas só aparecem na sua vida para lhe incomodar! 
Quando você sabe disso, pode superar qualquer situação e se libertar.

É simples: “Sinto muito por tudo que está acontecendo. Por favor, perdoe-me.”

Cat: Na verdade, você não precisa lhes dizer isto em voz alta, e nem mesmo precisa entender o problema.

Ihaleakala: Aí está a beleza de tudo. Você não tem que entender. É como a Internet. Você não entende nada de como funciona! Você apenas chega até a Divindade e diz: “Vamos dar um download?”
A Divindade então proporciona o download e você recebe toda a informação.
Mas, como nós não sabemos quem somos, nunca damos o download direto da Luz. Vamos buscar fora.

Sempre me lembro do que Morrnah dizia: “É um trabalho interno.”
Se você quer ter sucesso, trabalhe internamente. Trabalhe em você mesmo!

Cat: Reconheço que a única coisa que funciona é ser 100% responsável. Mas houve um tempo em que questionei isto, porque eu era uma pessoa do tipo super responsável, que cuidava de muita gente. Quando lhe ouvi falar sobre os 100% de responsabilidade, não apenas por mim mesma, mas por todas as situações e problemas, pensei: “Parado lá! Isso é pura loucura! Não preciso que ninguém venha me dizer para ser ainda mais responsável!” O que aconteceu foi que, quanto mais eu refletia sobre isso, mais fui descobrindo que há uma grande diferença entre, um super responsável cuidado com o outro, e um total cuidado comigo mesma.

O primeiro tem a ver com ser uma boa menina, e o segundo, com ser livre.

Lembro-me de quando você contou sobre a época em que trabalhou como psicólogo na ala para loucos criminais no Hospital Estatal do Havaí. Disse que quando começou a trabalhar lá, havia muita violência entre os internos e que, depois de quatro anos, tudo ficou em paz.

Ihaleakala: Basicamente, assumi 100% de responsabilidade. Só trabalhei comigo mesmo.

Cat: É verdade que, durante todo aquele tempo, você não teve contato com nenhum dos internos?

Ihaleakala: É verdade. Eu só entrava no pavilhão para verificar os resultados. Se eles ainda apresentavam problemas, eu ia trabalhar mais um pouco comigo mesmo.

Cat: Você poderia contar uma história sobre a utilização do Ho'oponopono nos, assim chamados, objetos inanimados?

Ihaleakala: Certa vez, eu estava num auditório, preparando-me para dar uma palestra, e eu conversava com as cadeiras. Então, perguntei: “Há alguém aí que eu tenha esquecido? Alguém entre vocês gostaria de expor algum problema que exija cuidado de minha parte?”

Uma das cadeiras respondeu: “Sabe, hoje num seminário anterior, havia um rapaz sentado em mim, o qual sofria com problemas financeiros, e agora estou me sentindo péssima!” Tratei de limpar aquele problema e logo pude ver a cadeira se endireitando e dizendo: “Ok! Estou prontinha para acomodar o próximo!”

Na verdade, o que eu tento fazer é ensinar a sala. Costumo dizer para a sala, e tudo o que há nela: “Vocês querem aprender o Ho'oponopono? Afinal, breve irei embora, e não seria ótimo se todos vocês pudessem dar continuidade a este trabalho?” Alguns respondem sim, outros respondem não, e há aqueles que dizem: “Estou muito cansado!”

Então, pergunto à Divindade: “Para aqueles que dizem que querem aprender, como posso ensiná-los?” Na maioria das vezes, a resposta é: “Deixe o livro azul (Self I-Dentity Through Ho'oponopono) com eles.” E é o que faço. Enquanto estou falando, deixo o livro azul em cima de alguma cadeira ou mesa. Não costumamos acreditar que as mesas ficam ali, quietas e atentas a tudo o que esta ocorrendo ao seu redor!

Ho'oponopono é muito simples.

Para os antigos havaianos, todos os problemas começam com o pensamento. 
Mas o problema não está no simples pensar. 
O problema ocorre quando nossos pensamentos estão impregnados de memórias dolorosas a respeito de pessoas, lugares ou coisas.

O trabalho intelectual por si só não é capaz de resolver estes problemas, porque a função do intelecto é de apenas administrar. E não é administrando as coisas que se resolvem problemas. Você quer é se livrar deles!

Quando você faz Ho'oponopono, o que acontece é que a Divindade pega os pensamentos dolorosos e os neutraliza ou os purifica. Não se trata de neutralizar ou purificar a pessoa, o lugar ou a coisa. O que fica neutralizada é a energia que está associada a pessoa, lugar ou coisa. Portanto, o primeiro estágio de Ho'oponopono é a purificação da energia.

Então, eis que algo maravilhoso acontece. A energia não é apenas neutralizada; ela é também liberada, e tudo fica limpo. Os budistas chamam de Vazio. O último passo é permitir que a Divindade entre e preencha o vazio com luz.

Para fazer Ho'oponopono, você não precisa saber qual é propriamente o problema ou o erro. Você só tem que se dar conta de que está tendo um problema, seja ele físico, mental, emocional ou qualquer outro. Tão logo você o perceba, é sua responsabilidade começar imediatamente a limpeza, dizendo: “Sinto muito. Perdoe-me, por favor.”

Cat: Quer dizer que a verdadeira função do intelecto não é resolver problemas, mas pedir perdão.

Ihaleakala: Sim.

Eu tenho duas tarefas neste mundo.
A primeira é, antes qualquer outra coisa, cuidar da limpeza.
E a segunda é despertar as pessoas que estão adormecidas.

Quase todo mundo está adormecido!
Mas a única maneira de fazê-las despertar é trabalhando comigo mesmo!

Esta nossa entrevista serve de exemplo. Durante as semanas que precederam nosso encontro, estive fazendo o trabalho de clarificação, de modo que, quando nos encontrássemos, fôssemos como dois lagos juntando suas águas. Eles se unem e vão em frente. Só isso.

Cat: Nesses dez anos que faço entrevistas, esta foi a primeira vez que não me preparei. Toda vez que tentava fazê-lo, minha Unihipili dizia que eu devia apenas vir e estar com você. Meu intelecto fez de tudo para me convencer de que eu tinha que me preparar, mas eu não dei ouvidos.

Ihaleakala: Melhor pra você!

A Unihipili, às vezes, é muito engraçada. Certo dia, eu ia descendo por uma estrada no Havaí. Quando me preparava para pegar um declive à direita, por onde eu sempre passava, ouvi a voz melodiosa de minha Unihipili: “Se eu fosse você, eu não descia por aí.” E eu pensei: “Mas a gente sempre vai por aí.” E continuei o meu caminho.

Uns cinqüenta metros adiante, ouvi de novo: “Ei! Se eu fosse você, eu não descia por aí!” Segunda chance. “Mas a gente sempre vai por aí!”

Nessa hora, a nossa conversa já era em voz alta e as pessoas nos carros próximos me olhavam achando que eu era um louco. Andei mais 25 metros, e ouvi um estrondoso: “Se eu fosse você, eu não descia por aí!” E eu fui por lá. E lá acabei ficando parado por duas horas e meia. Por causa de um enorme acidente, estava tudo congestionado. Não se podia ir nem para frente nem para trás.

Ai, ouvi minha Unihipili dizer: “Não falei?!”
E ela ficou sem conversar comigo um tempão. E com razão.
Por que falar comigo se eu não a ouvia?

Lembro-me uma vez, quando me preparava para ir à televisão falar sobre Ho'oponopono. Meus filhos olharam para mim e disseram: “Pai, ficamos sabendo que você vai aparecer na TV. Vê lá se põe umas meias que combinam!” Eles não se preocuparam com o que eu ia falar. Eles só estavam preocupados com as minhas meias.

Você vê como as crianças sabem o que é realmente importante na vida?


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Esta entrevista foi originalmente publicada por:
The New Times, em setembro de 1997.

Para mais informações sobre Ho'oponopono e contacto com Ihaleakala Hew Len, Ph.D,
visite o site http://www.hooponopono.org/.

Cat Saunders, Ph.D é autora do livro Dr. Cat’s Helping Book.
Para mais informações, visite http://www.drcat.org/

FONTE DESTA MENSAGEM:
http://mickbernard.blogspot.com/2010/10/entrevista-com-dr-ihaleakala-hew-len.html