terça-feira, 29 de novembro de 2011

'és a mulher da minha vida'




'és a mulher da minha vida'
diziam-lhe eles.

primeiro um, depois o outro, e ela crendo que chegava e que sobrava, ser a mulher da vida de outro, a eleita para ser a mais amada, desejada, idolatrada, testemunhando de que forma, primeiro um, depois o outro, lhe acudiam aos caprichos e, com a paciência dos santos, lhe aturavam as manias, desculpando-lhe as ausências, perdoando e relevando a balança que oscilava no seu peito e que ora a fazia querê-los, ora queria abandoná-los, porque não se amava a amá-los.

foram anos neste jogo. aceitou-os, primeiro um, depois o outro, por achar que a primazia era uma benção, acreditando que merecia as atenções que lhe votavam, mesmo que não compreendesse de onde lhes vinha aquela ideia de a amarem quase mais do que a si mesmos, nem a pieguice tonta de lhe dizerem, uma e outra e outra vez, que sem ela a vida não teria a mesma graça.

educada a ouvir histórias de fadas, e a criar, ela própria, os seus enredos maravilha, acreditava que somente um grande amor ia salvá-la das agruras e das ânsias de uma mortal existência. esse grande amor da vida, que via chegar nos filmes montado num cavalo branco, principesco, encantador, o mais perfeito dos seres onde veria, finalmente reflectida, a sua própria perfeição, iria chegar um dia para a tornar, mais uma vez, na mulher da vida dele. e nem sequer a evidência de que a mulher da sua vida tinha de ser ela própria a demoveu de procurar o amor fora.

e foi assim que chegou à sua vida aquele que mais lhe pareceu um princípe, mesmo sem o cavalo branco e o manto da realeza, lá embicou que devia ser aquele, nem ela sabe bem porquê. mas remexia-lhe as entranhas e afogava-a num sufoco que nunca tinha sentido e, sobretudo, teve a decência de não lhe dizer nenhuma vez
és a mulher da minha vida.
talvez por isso, desatou a amá-lo tanto que, de novo, se esqueceu que a mulher da sua vida tinha de ser ela própria e caíu no mesmo logro em que, primeiro um, depois o outro, já tinham caído em tempos e fez dele o homem da vida dela. acudia-lhe aos caprichos e, com a paciência das santas, aturava-lhe as manias, desculpava-lhe as ausências, perdoava e relevava a inconstância no seu peito, mesmo que, secretamente, ansiasse pelo próximo, pois nunca estava contente: desta vez, pela injustiça de não ser a mulher da vida dele, e usando essa desculpa para fugir de vez em quando.

qual não foi, então, o espanto, quando o próximo chegou num dia em que se olhava ao espelho. tão igual a ela própria que quase o mandou embora, afinal não tão perfeito como sempre imaginara, não era homem sequer e muito menos principesco. mas trazia-lhe de dentro aquilo que há anos procurava fora dela e, por isso, não quis crer, já que isso invalidava a história maravilhosa, onde um ele e uma ela se uniam para compor a felicidade, como se de duas metades se tratasse.

e, no entanto, em frente ao espelho, e a haver metade, era uma metade dela e nenhum ele, nem inteiro nem pela metade, para ceder aos seus encantos, nenhum ele para a tratar com primazia, nenhum ele para fazer papel do princípe, nenhuma pieguice tonta, mais ninguém para além dela a pedir-lhe um longo abraço e não foi logo que acedeu estender-lhe os braços. resistiu sempre que pôde e ainda evita esse contacto, quando as histórias são mais fortes que a presença, quando o mito cor-de-rosa é mais forte que o amor. ele + ela = felizes para sempre.

provavelmente, ainda não é a mulher da sua vida e, no entanto, foi o amor que sentiu maior que tudo ao amar outro que fez com que empreendesse o resgate de si mesma. se vai ou não vai ser salva, dependerá do quanto, ao espelho, for acedendo a abraçar-se por inteiro, cada vez com menos medo de afinal não ser perfeita.


Inês de Barros Baptista

cada um é o milagre em si




Há quem veja o milagre como uma prece ouvida por Deus, eu diria que é antes Deus expressando-se em nós. durante anos e anos fizeram-nos crer que era Deus lá em cima no céu e nós cá em baixo na terra e que re-ligar uns e outro exigiria a uns sacrifício e ao outro misericórdia - para além de uma série de dogmas com que se disciplinaram as práticas religiosas, um pouco por todo o mundo. nunca estivemos tão longe de podermos ser UM e o mesmo como durante esses tempos, em que acreditámos que o céu e a terra não eram um só e que a redenção era a justiça divina para a resistência, ou mesmo a recusa, aos nossos pecados mortais.

Se no princípio era o Verbo, o som puro, depressa nos apropriámos dos seus timbres ocultos para transformar em palavras o que ele apenas intuía, soprando.
E foi assim, acredito, que fomos gerando tantos equívocos. o milagre deixou de respirar das nossas entranhas - como hoje ainda respira das entranhas dos bichos, das árvores, das pedras, dos rios - para se tornar num pedido a algo ou a alguém fora de nós. de co-criadores, passámos a seres criados à semelhança de Deus, sendo porém maiores as diferenças que nos separam do que as semelhanças que nos consubstanciam numa essência comum.

Como se não nos bastasse esse logro, inventámos ainda que Deus não era um e o mesmo para todos e demos-lhe designações consoante a nossa cultura, a nossa história, os nossos mentores e, sobretudo, os nossos medos. e as re-ligações do que afinal sempre esteve ligado - ou as religiões que nos separaram do Todo - enraizaram em nós esta crença profunda de que temos de nos esforçar, de nos sacrificar, de carpir muito e de ser muito bondosos para podermos merecer a presença de Deus nas nossas vidas.

Querer é um delito da mente, mas crer é um deleite do espírito.
Querer que o santo nos cure, que Nossa Senhora nos traga alívio para as dores, que o Buda nos ilumine, que Alá nos receba de braços abertos, que os anjos nos guardem de todos os perigos não é mais, afinal, do que recusar assumir e expressar esse milagre que cada um é para o transformar no pedido de que algo ou alguém realize o nosso desejo mais íntimo: sermos, à semelhança de Deus, co-criadores do Universo e da Vida.

Assim como a culpa dos males que nos atingem não é de terceiros, também a graça dos bens que colhemos não se fica a dever a benesses alheias.
Não creio sequer que possamos falar de bens e de males como se fossem matérias distintas, mas antes frequências da mesma espiral de energia, todas elas presentes em nós - e em Deus.
Não posso sequer garantir que faça um milagre maior o que aspira às alturas e sobe ou se é, afinal, o que desce aos abismos e mergulha no escuro o que verdadeiramente transmuta as sombras em luz.

De uma coisa, porém, tenho a certeza: cada um é o milagre de si, sempre que crê ser parte do todo e se cura e se alivia das dores e se ilumina e se recebe de braços abertos e se resguarda dos perigos que o medo lhe impõe.
O resto são histórias que nos contaram, mas nas quais é urgente repor a verdade: não, não há quem faça milagres por nós!

Inês de Barros Baptista



Resposta de Francisco: 


Com efeito, o milagre de cada um de nós é a evolução da sua própria consciência. E estamos sozinhos nessa busca, ninguém nos pode ajudar. Quem diz que sabe, não sabe. O que julga saber ou sentir foi algo que lhe foi ensinado, ou que leu num livro. Se procuramos consolo, podemos encontrá-lo numa filosofia, numa "religião", numa qualquer auto-mistificação, existem muitas coisas que nos põem a dormir...mas a Verdade é algo diferente, a alegria de Ser tem outro movimento. Porque buscamos e erguemos autoridades nesse caminho? O que o outro diz não é a nossa vida. Eu acredito que procurar luz nos outros, sem nos conhecermos primeiro, é muito nocivo. Quando assim é, revelamos apenas um profundo sintoma de insegurança. Se não compreendemos essa insegurança primeiro, é inútil seguir ou não seguir alguém, não concorda? Como seria bom que entendêssemos, que não é a "corte celestial" que é importante, porém este mundo onde estamos,impermanente, com as suas misérias e grandezas, com as nossas relações instáveis uns com os outros...se pudéssemos começar por ai...em vez de suspirarmos pelo além? Sem a compreensão da nossa vida, a promessas da "religião" serão sempre um mito, um romantismo inventado pelos nossos pensamentos inquietos em busca de segurança, não acha?

Gostei também da sua referencia à ideia equivocada que normalmente temos do "bem" e do "mal" que nos acontece. Parece-me pessoalmente, que o mal não existe de maneira alguma. Só existem diversas concepções do bem. Não creio sinceramente, que gostemos do mal, que o pratiquemos de forma consciente. Cada um age para servir o bem da forma como o entende. O que devemos compreender é que cada um entende esse bem de maneiras diferentes, sob inúmeras condicionantes, sobretudo morais. Por vezes acredito que o bem é o que nos ajuda a re-ligar, e o mal o que nos desvincula?... Seja como for, sinto nisso um movimento único, como o das marés. Compreender essa aparente "dualidade", vive-la, parece-me ser o único instrumento valido de evolução, o único capaz de nos fornecer um "milagre" nas nossas vidas.

O equivoco da responsabilidade....




Estamos a atravessar um momento crucial na viragem do tempo, onde nos está a ser pedido um alinhamento com a nova Verdade....
Uma nova consciência do nosso verdadeiro Poder.... onde devemos nos centrar no propósito inteligente de cada momento na nossa vida...
A responsabilidade das escolhas que estamos a fazer a cada momento... tomarmos as rédeas de nossa vida....
O que já não quero....
O que agora quero....
Como posso mudar....
O que fazer para mudar....
Escolhas e direcções novas....
É de nossa responsabilidade mudar.... não dos outros....
Ao nivel do inconsciente, muitos respondem a este impulso culpabilizando os "outros".... exigindo.... reclamando.... fazendo sentir o fora a "culpa".... projectando a mudança nos outros, para que assim possam mudar....
Só a Nós cabe a mudança....
É essa a nossa responsabilidade....
Tudo está a acontecer na nossa vida para que possamos mudar...
esteja atento...
Não culpem o fora....
Mudem... e tudo mudará...
Não se fechem numa bolha... esperando que passe.... pois não passará...
Esperando que a Vida traga o vosso sonho um dia.... sem que nada façam...
Pois o milagre é nosso...
Ousem mudar...

Ruth Fairfield

Segurança versus controle....




Nesta nova etapa de evolução teremos que nos permitir olhar cristalinamente... sem medo... todas as nossas necessidades de segurança.... tendo segurança como base inteligente a busca de tranquilidade ... serenidade... bem estar...
Por ordem natural de crescimento evolutivo teremos que observar dentro de Nós as mecanicas de controle do exterior para que assim tenhamos as necessidades preenchidas... Podem ser desde o mais subtil controle.... ao mais flagrante...
Quando necessitamos que o outro valorize da mesma forma que Nós o momento... onde nos calamos para tentar manter uma falsa harmonia.... onde exigimos ao outro que se comporte como nos daria segurança...
O ser humano está formatado a um sem numero de necessidades manipulativas para que se sinta seguro... são atitudes inconscientes e onde poderemos observar sempre algo em comum a todas as situações... tentativa de mudar o outro.... e assim satisfazer um sem numero de necessidades emocionais que dependem da mudança do outro...
Por muito que queiram manter essas formas inconscientes de controle, já não é possivel...
A nova etapa de evolução leva-nos a um olhar real de Nós e a responsabilização de cada experiência que ao nosso encontro vem ...
Por séculos e séculos podemos experienciar o controle e a manipulação e como tal está plasmado celularmente esses comportamentos, mas o momento de viragem terá que ser acompanhado em consciência de uma nova realidade...
A mudança requer que saibamos primeiro... que temos todos esses registos... e que é bom e salutar olhá-los... não estamos errados e muito menos somos algo feio... era a realidade daquela etapa e a forma de podermos contactar com a primeira fase do aprendizado do Amor...
Amor por posse....
Posse de valores...
Posse de matéria...
Posse de sentimentos....
Agora vamos iniciar o estágio do Amor em liberdade...
Para tal teremos que observar onde ainda não somos livres... onde dependemos de uma série de necessidades de que o fora nos dê para assim nos sentirmos seguros... em Paz....
Onde não damos a liberdade ao outro de ser quem ele ainda escolhe ser....
Para um dia sermos livres... teremos que ver onde ainda não somos....
Para um dia a Paz reinar dentro de Nós... independentemente do caos do fora.... para sermos livres de ser sem manipulações e anulamos de nossa identidade... teremos que iniciar um ciclo novo de verdade....
És feliz?....
Não?...
Porquê?...
O que te impede?...
Irão ao longo deste novo tempo perceber algo... a maior parte das vezes somos nós que nos auto manipulamos.... tendo a ilusão que assim estamos em Paz.... e temos tudo sob controle...
e felizes somos?...
Controlamos o fluxo natural dos acontecimentos por toda uma serie de justificativas racionais e muito bem estruturadas....
Ousa deixar que a ordem natural siga.... e te guie....
Os campos perversos de auto manipulação são interminaveis....
Então olhemos para dentro e façamos as perguntas reais....
Qual a minha mudança a cada momento... para que possa ser finalmente EU...

Ruth Fairfield

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Dalai Lama




"Nós somos visitantes neste planeta.
Ficamos aqui por noventa, cem anos no máximo.
Durante este tempo, deveríamos tentar fazer alguma coisa boa, fazer algo útil com as nossas vidas. Tentar estar em paz consigo mesmo, e ajudar os outros a compartilhar desta paz.
Se contribuir para a felicidade de outras pessoas, encontrará a verdadeira meta, o verdadeiro sentido da vida."

Dalai Lama

Escuchar y ver el amor...




‎"Escuchar y ver el amor............

Hay momentos en que somos tímidos para expresar el amor que sentimos, por temor a avergonzar a la otra persona o avergonzarnos nosotros mismos, dudamos de decir "Te quiero" y tratamos de comunicar la idea en otras palabras.

Decimos "Cuídate", "No manejes rápido", "Pórtate bien", etc. Pero realmente, estas son diferentes maneras de expresar "Te quiero", Eres importante para mí", "Me importa lo que te suceda", "no quiero que estés mal". A veces somos muy extraños. La única cosa que queremos decir y la única cosa que debemos decir, es la única que no decimos. Y aún así, porque el sentimiento es real y la necesidad de decirlo es tan fuerte. Usamos otras palabras y signos para expresar lo que realmente queremos decir.

Debemos escuchar el amor en las palabras que otras personas nos dicen. Un apodo dicho cariñosamente aporta mayor afecto y amor que los sentimientos que son expresados en manera poco sincera. Un abrazo o un beso impulsivos dicen "Te amo", aún cuando las palabras digan algo diferente. Cualquier expresión de preocupación de una persona por otra dice "Te quiero".

Decimos "Te amo" de muchas maneras: con regalos de cumpleaños, y con notitas dibujadas, con sonrisas y a veces con lágrimas. A veces mostramos nuestro amor cuando nos mantenemos en silencio, sin decir una palabra, a veces incluso hablando bruscamente. A veces demostramos nuestro amor a través de la impulsividad. Muchas veces tenemos que demostrar amor perdonando a alguien que no ha escuchado el amor que hemos tratado de expresar.

No es la presencia o la ausencia de la gente lo que hace la diferencia, porque una persona puede no estar solitaria aún cuando esté sola. Algunas veces es bueno estar solo. Pero eso no nos hace solitarios. No es un asunto de ESTAR presente con alguien. El asunto es estar presente PARA alguien.

Así que recuerda: si amas a alguien díselo. Recuerda siempre expresar lo que sientes. Nunca tengas temor de expresarte a ti mismo. Aprovecha esta oportunidad para decirle a alguien lo que significa para ti. Aprovecha el día y no tengas reparos. La diferencia entre expresar amor y los rencores, es que los rencores a veces perduran más. Cuanto amas se puede medir por cuanto das............ o en otras palabras, en la misma medida de apertura en la cuál das, en esa misma medida recibes."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Abolitionist - Aaron Cohen - Human Trafficking in The United States and ...

ah ah ah ah




Conversa entre pai e filho, por volta do ano de 2031 sobre como as mulheres dominaram o mundo.


- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho...
Elas planejaram o negócio discretamente, para que não notássemos. Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos. Os homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião. Parecia brincadeira.
Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos: Diretoras de Orçamento, Empresárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo.
- E aí, papai?
- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela. Triste engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais. "Oi querida!", por exemplo, era a senha que identificava as líderes. "Celulite", eram as células que formavam a organização. Quando queriam se referir aos maridos, diziam "O regime".
- E vocês? Não perceberam nada?
- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados. E o que é pior:  Continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no aeroporto, consertar torneiras, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios. Essas coisas de homem.
- Aí, veio o golpe mundial?!?
- Sim o golpe. O estopim foi o episódio Hillary-Mônica. Uma farsa. Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderoso do mundo. Pegaram-no pelo ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam de rivais eram, no fundo, cúmplices de uma trama diabólica. Pobre Presidente...
- Como era mesmo o nome dele?
- William, acho. Tinha um apelido, mas esqueci... Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
- Tudo bem, papai. Não tem importância. Continue...
- Naquela manhã a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que as mulheres do mundo inteiro aguardavam. A rebelião tinha sido vitoriosa! Então elas assumiram o poder em todo o planeta. Aquela torre do relógio em Londres chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como agora... Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era feriado. Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora. Depois trocou o nome, de Madonna para Mandona...
- Pai, conta mais...
- Bem filho... O resto você já sabe.
Instituíram o Robô "Troca-Pneu" como equipamento obrigatório de todos os carros...
A Lei do Já-Prá-Casa, proibindo os homens de tomar cerveja depois do trabalho...
E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
- TPM???
- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear...
- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...
- Sssshhh! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando essas batatas...


Luis Fernando Verissímo

ESCOLHA SER FELIZ!!!




"Pessoas consideradas inteligentes dizem que a felicidade é uma idiotice, que pessoas felizes não se deprimem, não têm vida interior, não questionam nada, são uns bobos alegres, enfim, que a felicidade anestesia o cérebro.
Eu acho justamente o contrário: cultivar a infelicidade é que é uma burrice.

O que não falta nessa vida é gente sofrendo pelos mais diversos motivos:
ganham mal, não têm um amor, padecem de alguma doença, sei lá, cada um sabe o que lhe dói.
Todos trazem uns machucados de estimação, você e eu inclusive.

No que me diz respeito, dedico a meus machucados um bom tempo de reflexão, mas não vou fechar a cara, entornar uma garrafa de uísque e me considerar uma grande intelectual só porque reflito sobre a miséria humana.
Eu reflito sobre a miséria humana e sou muito feliz, e salve a contradição.
Felicidade depende basicamente de duas coisas: sorte e escolhas bem feitas.

Tem que ter a sorte de nascer numa família bacana, sorte de ter pais que incentivem a leitura e o esporte, sorte de eles poderem pagar os estudos pra você, sorte por ter saúde.
Até aí, conta-se com a providência divina.
O resto não é mais da conta do destino: depende das suas escolhas.

Os amigos que você faz, se optou por ser honesto ou ser malandro, se valoriza mais a grana do que a sua paz de espírito, se costuma correr atrás ou desistir dos seus projetos, se nas suas relações afetivas você prioriza a beleza ou as afinidades, se reconhece os momentos de dividir e de silenciar, se sabe a hora de trocar de emprego, se sai do país ou fica, se perdoa seu pai ou preserva a mágoa pro resto da vida, esse tipo de coisa.

A gente é a soma das nossas decisões, todo mundo sabe.
Tem gente que é infeliz porque tem um câncer.
E outros são infelizes porque cultivam uma preguiça existencial.
Os que têm câncer não têm sorte.
Mas os outros, sim, têm a sorte de optar.
E estes só continuam infelizes se assim escolherem!"


Martha Medeiros

E SÓ!




“Vai menina, fecha os olhos. 
Solta os cabelos. 
Joga a vida. 
Como quem brinca somente. 
Vai, esquece do mundo. 
Molha os pés na poça. 
Mergulha no que te dá vontade. 
Que a vida não espera por você. 
Abraça o que te faz sorrir. 
Não espere. 
Promessas, vão e vem. 
Planos, se desfazem. 
Regras, você as dita. 
Palavras, o vento leva. 
Distância, só existe para quem quer. 
Os olhos se fecham um dia, para sempre. 
E o que importa você sabe, menina. 
É o quão isso te faz sorrir. 
E só.”


COMPREENDES???





"Sabe, para mim a vida é um punhado de lantejoulas e purpurinas que o vento sopra. Daqui a pouco tudo vai ser passado mesmo! Deixa o vento soprar, let it be, fique pelo menos com o gostinho de ter brilhado um pouco... "

"É difícil me iludir, porque não costumo esperar muito de ninguém. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra. Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Não atendo o telefone, se não estou com vontade de conversar!"

"Um dia tu vais compreender, que não existe nenhuma pessoa totalmente má, nenhuma pessoa completamente boa. Tu vais ver, que todos nós somos apenas humanos. E sofrerás muito, quando resolveres dizer só aquilo que pensas e fazer só aquilo que gostas. Aí sim, todos te virarão as costas e te acharão mau, por não quereres entrar na ciranda deles, compreendes?"

Caio Fernando Abreu

Ternura





"Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura...
Essa intimidade perfeita com o silêncio...
Resta esse sentimento de infância, subitamente desentranhado de pequenos absurdos, essa capacidade de rir à toa.
Resta essa distracção, essa disponibilidade, essa vagueza de quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser.
Resta essa faculdade incoercível de sonhar, de transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade de aceitá-la tal como é, (...) e essa pequenina luz indecifrável a que às vezes os poetas dão o nome de esperança.
Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto, esse eterno levantar-se depois de cada queda, essa busca de equilíbrio no fio da navalha, essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo infantil de ter pequenas coragens."

VINÍCIUS DE MORAES

O Curioso Caso de Benjamin Button




"Nunca é tarde demais, ou cedo demais, para ser quem você quer ser.
Não há limite de tempo.
Comece quando quiser.
Mude ou continue sendo a mesma pessoa.
Não há regras para isso.
Você pode tirar o máximo proveito ou o mínimo.
Espero que tire o máximo.
Espero que veja coisas surpreendentes.
Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes.
Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente.
Espero que tenha uma vida da qual se orgulhe.
E se não se orgulhar dela, espero que encontre forças para começar tudo de novo. ’’

Trecho do filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”
carta que Benjamin escreveu para a filha...
Cena quase no fim, quando ela lê o diário do pai, ao lado da mãe à beira da morte...e descobre que é filha do Benjamin.

Sonhar




"Eu vou nomeando meus sonhos um por um. 
Colocando metas, fazendo projectos, com os dedos cruzados e minhas melhores vibrações. 
Claro que eu me frustro, faz parte da vida. 
Mas meu chão eu fiz de mola. 
Posso cair todos os dias, mas o resultado da minha queda é o impulso!"

Fernana Gaona

É ASSIM...




"Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam ao concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam.
(..) Desassossegados têm insónia e são gentis, lhes incomodam as verdades imutáveis, riem quando bebem, não enjoam, mas ficam tontos com tanta ideia solta, com tamanha esquizofrenia, não se acomodam em rede, leito, lamentam a falta que faz uma paz inconsciente.
Desta raça somos todos, eu sou, só sossego quando me aceito.”

Martha Medeiros

O Amor de Saramago




"Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas.
O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor. Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo.
Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo.
Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como factor de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério".

José Saramago
in, "Revista Máxima, Outubro 1990"

Só quem caminha...



"Somente quem caminha sabe o valor, o tamanho, a conquista, de que é feita a história de cada único passo.
Há quem pare no meio da estrada e se enrede no suposto cansaço que mente o medo de prosseguir.
Há quem corra tão freneticamente de si mesmo que nem percebe a paisagem ao seu redor.
Há quem pareça recuar dois passos para cada um alcançado.
No fim das contas, todos avançam, de uma forma ou de outra, ainda que, aos próprios olhos e aos alheios, o avanço seja imperceptível.
E, nos trechos da jornada em que já é possível caminhar com mais atenção, respirando os sentimentos singulares de cada passo, a gente percebe que não há exactamente um lugar onde chegar.
Nós somos o lugar.
A gente percebe que pode aprender a relaxar e a usufruir também da viagem e que essa é forma mais hábil e generosa de avanço.
Não há movimento que se assemelhe àquele que nasce de um coração contente!"

Ana Jácomo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Unhate Campaign - The film




As fotos da Campanha são infelizes mas, fica o vídeo que, na minha opinião, é o que fica de bom...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nos teus lençóis




Noite de amor ardente
Corpos segredando meus desejos
Suados, famintos, cansados
Poetando sinfonias de prazer

Dedilhando tua geografia
Vivendo as alucinantes fantasias...
Sons indescritíveis e lascivos
Alimento da minha euforia

Mãos desobedientes e tão atrevidas
Tua língua e minha boca, entrega louca...
Meu homem amante, safado, tarado
Fez-me tua, a mulher que sou!

Dia de paixão latente
Corpos eloquentes se entrelaçam
Dentes, unhas, saliva
Proseando com as curvas do teu sexo

Desbravando teu interior selvagem
Padecendo em realidade inebriante
Gemidos desesperados, incontidos
Teu éter me resgata da minha sanidade

Dedos ávidos por teus segredos
Minha boca e teu seio, como anseio...
Minha amazona em chamas, faceira, arteira
Fez-me poeta em teu corpo, o homem em teus lençóis!  

Fabio Piva

Carencias




São rótulas tensas
São lábios valentes entregues ao belo,
soprados nas vozes de um único grito.
De um grito insolente, loquaz e contido.

É nessa hora que ecoa a verdade,
da rótula rija, do lábio esculpido...
Extremo gesto. Sutil claridade.
Sombra e contôrno na mesma moldura.

São rótulas plenas e lábios carentes,
pois gestos e sensos jamais se situam.
Buscam o prumo da faca que,
em lâmina pura incide precisa.

Em cortes crescentes, fere.
Dilacera o encontro marcado
dos que se procuram.

Trazidas pelo vento, carregadas pelo pó
Secando lábios , cerrando olhos
Entoando gritos silenciosos
Amargando meu sabor

Vozes trêmulas e coração entregue
Carencia que procura e desnuda
Os meus desejos pueris. Gritos...
Meu corpo reclama

Fio da navalha cortando minha alma
Desejos, espasmos, dor eloquente ...
Preso à tua imagem em rios secos
Vagando, saltando no vazio

Vilã dos meus dias, corte que afia
Leve a magia ou um pedaço de mim
Leve a lua, mas deixe-me aqui! 

radiorockpuro

Quando me amei de verdade






Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projectos megalómanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!




Kim e Alison McMillen






A vida me ensinou...




A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que
mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me magoam ou querem fazer
de mim depósito das suas frustrações e desafectos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que for necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas",
embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba,
sempre lutando para preservar tudo o que é importante
para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar
o presente, como um presente que da vida recebi,
e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha
que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.


Charles Chaplin

Preciso de Alguém




Preciso de alguém

Que me olhe nos olhos quando falo.
Que me ouça as minhas tristezas e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda, respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém, que venha brigar ao meu lado sem precisar ser convocado; alguém Amigo o suficiente para dize-me às verdades que não quero ouvir, mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso de alguém que creia, nessa coisa misteriosa, desacreditada, quase impossível: -
A Amizade. Que teime em ser leal, simples e justo, que não vá embora se algum dia Eu perder o meu ouro e não for mais a sensação de festa.
Preciso de um Amigo que receba com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isto seja muito pouco para suas necessidades.
Preciso de um Amigo que também seja companheiro, nas farras e pescarias, nas guerras e alegrias, e que no meio da tempestade, grite em coro comigo:
"Nós ainda vamos rir muito disso tudo" e ria muito.
Não pude escolher aqueles que me trouxeram ao mundo, mas posso escolher meu Amigo.
E nessa busca empenho a minha própria alma, pois com uma Amizade Verdadeira, a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela...

Charlie Chaplin

O ciclo da vida




A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar a sua reforma. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta para o útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um óptimo orgasmo!
Não seria perfeito?

Charles Chaplin


Este excerto faz-me lembrar o filme "O Estranho Caso de Benjamin Button" de 2008.
Baseado no conto homónimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald.
O filme foi dirigido por David Fincher e escrito por Eric Roth, tendo como actores principais Brad Pitt e Cate Blanchett.
O filme foi lançado em 25 de dezembro de 2008 nos EUA, pela Paramount Pictures e internacionalmente pela Warner Bros.
O filme recebeu 13 nomeações ao Óscar, incluindo "Melhor Filme", "Melhor Director" (David Fincher) e "Melhor Actor" (Brad Pitt).

Lembram-se do filme?

               


The Curious Case of Benjamin Button (O Estranho Caso de Benjamin Button) conta a história de Benjamin Button, nascido em 1918, após o final da 2.ª Guerra Mundial.
A sua mãe morre no parto e o pai vê-se sozinho com um bebé invulgar, com o aspecto e com as doenças de um velho de 80 anos.
Incapaz de lidar com a situação, abandona-o às portas de um orfanato.
Queenie (Taraji P. Henson) encontra o bebé e decide tomar conta dele, dando-lhe o nome de Benjamin.
À medida que o tempo avança, Benjamin começa a rejuvenescer e o filme relata as peripécias, os encontros e os desencontros que trazem esse desenvolvimento inverso.
Benjamin (Brad Pitt) conhece aquela que virá a ser a sua mulher e a mãe da sua filha Caroline (Julia Ormond) quando tinha cerca de 70 anos e ela era ainda uma criança.
O filme explora o sofrimento de ambos, pois só conseguem viver o amor que sentem um pelo outro num curto espaço de tempo.
O resto das suas vidas acabou por ser um desencontro uma vez que, enquanto um envelhecia, o outro rejuvenescia.

O que tenho a fazer hoje





“Hoje levantei-me cedo a pensar no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

Posso reclamar porque está a chover ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um tecto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planeei posso ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia está na minha frente à espera para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.”

Charles Chaplin

O caminho da vida




"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.

Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

Charlie Chaplin

...............patriarcal por tanto tempo




‎"A nossa civilização tem sido patriarcal por tanto tempo, com o elemento masculino predominante, que a nossa concepção sobre o é feminino talvez se tenha tornado preconceituosa.
Por exemplo, tornou-se um “facto” estabelecido entre nós que o masculino é forte e superior e o feminino fraco e inferior.
Só recentemente é que esse dogma foi ameaçado pelas mulheres que, em sua revolta, têm não só questionado a teoria, como também demonstrado na prática que esta não é firma.
Porém ainda persiste o preconceito de que os homens são, de alguma maneira, independentes na realização pessoal, do carácter ou força, superiores às mulheres - que o homem em si é superior à mulher.
Em sociedades matriarcais o reverso dessa conjectura é verdadeiro.”(...)


In, OS MISTÉRIOS DA MULHER
M. ESTHER HARDING

Fazer o que parece herético




Sempre que diz a verdade a outra pessoa, sobretudo se a verdade abala uma premissa, esse momento, torna-se numa encruzilhada.
Do mesmo modo, sempre que procura a verdade, Hécate é a sabedoria interior que a preparar para ouvir.
Por vezes pode sentir-se inesperadamente na encruzilhada da Hécate, quando alguém está a dizer ou a fazer algo que a porá numa situação difícil.
Pode ser um momento de falar em público ou uma situação em que “calar é consentir”, talvez perceba por si que se trata de um momento de verdade que lhe exige que faça o que sabe ser difícil, mas verdadeiro para si.
Além do efeito que pode ter sobre a própria situação, estes momentos moldam a alma.
Por vezes, quando sabe que o que está prestes a fazer parece “herético”, surge um temor irracional, uma reacção emotiva que parece antecipar o grito “Bruxas à fogueira!”
Trata-se de um medo transpessoal existente na psique das mulheres, um terror de serem rotuladas de bruxas e perseguidas.
Sentir este medo e ainda assim fazer o que tem de ser feito, exige coragem.
Tendo em conta as repercussões no campo da energia colectiva feminina, quanto mais mulheres enfrentarem este medo mais fácil será para outras.

in, As Deusas em cada Mulher, a Deusa Interior
Jean Shinoda Bolen, 
Planeta Editora.

Iridologia




É a ciência que analisa e estuda a íris, identificando no ser humano distúrbios e tendências a certas doenças.

A íris revela as condições de saúde, inflamações, onde se localizam, as alterações teciduais e a constituição hereditária, quais os órgãos mais vulneráveis, ou seja, os órgãos que mais se ressentem e onde se dá a somatização ou seja, aqueles que, em situação de stress ou crise fisiológica são os mais se afectados.

A iridologia actua também na fase pré-clínica (distúrbios funcionais sem a constatação clínica, como, por exemplo, pessoa que sofre de doença ou dor, mas em exames clínicos não se consegue diagnosticar).

As deficiências vitamínicas e mineralógicas, toxicidade medicamentosa ou alimentar, o nível de stress e fadiga mental, o que realmente acontece no nosso corpo, OS PORQUÊS, a predominância dos hemisférios direito ou esquerdo do cérebro, o comportamento mental e emocional, as informações comportamentais do inconsciente herdadas dos nossos pais, avós e bisavós e a importância fundamental do nosso relacionamento com os nossos pais.

Todos esses aspectos são detectados pela iridologia. Ela não espera a manifestação de uma doença. As pessoas podem até não estar conscientes de que algo não vai bem com o seu organismo, mas através da íris, podem ser detectados os estágios iniciais de toxicidade (drogas farmacêuticas e alucinógenas), stress, ou outras patologias.

A iridologia revela as condições em que a pessoa está no seu momento presente, antes de se tornar doente.

Previna-se!!! Marque já a sua Consulta
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Não dê conselhos, Dê exemplos! A mais bela história já contada em 3 Minutos

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O Plano




Os Anonymous seguem o modelo da Al-Qaeda, que consiste num número indeterminado de células que vão aparecendo de forma livre e autónoma, com as mesmas fontes de inspiração mas sem ligações formais entre elas, sem os membros se conhecerem.
Só que a Al-Qaeda tem um líder. Os Anonymous não.
Não têm regras, nem estruturas, nem hierarquias.
A única base que existe são dois ou três princípios ideológicos, incluindo a defesa do pacifismo, o anonimato absoluto dos membros, a coerência estética, uma constante renovação de slogans e o objectivo global de luta pela liberdade. Com todas as interpretações que isso pode arrastar.

A primeira grande operação que trouxe notoriedade aos homens da máscara foi organizada ainda a partir do site 4chan, em 2008. O alvo era a Igreja da Cientologia, pela forma como a seita oprimia os seus fiéis. A operação consistiu em manifestações de milhares de Anonymous e numa série de ataques informáticos, que levou a algumas detenções.
O vídeo no YouTube que fez o anúncio da operação (“message to scientology”) a 21 de Janeiro desse ano, em que era declarada uma guerra aberta até à destruição final da seita, foi visto mais de 4,5 milhões de vezes e marcou o modus operandi daí para a frente. Foi um ataque agressivo, que envolveu o roubo de informações internas. Foi também a primeira vez que os Anonymous se cruzaram com a WikiLeaks, fornecendo esse material a Julian Assange para que fosse exposto.

Muitas acções vieram a seguir desde então, com anúncios e explicações replicadas vezes sem conta no YouTube. Algumas, apenas de protesto, outras envolvendo o mais típico dos ataques informáticos dos Anonymous: os “Distributed Denial of Service” (DDos), em que um número elevado de computadores se coordenam para entupir os servidores de Internet do alvo escolhido, deitando o seu site abaixo durante algum tempo.

Foi isso que aconteceu quando em dezembro de 2010, em solidariedade com a wikiLeaks, várias células lançaram a Operation Avenge Assange, resolvendo minar os gigantes Amazon, PayPal, MasterCard e Visa, por suspenderem os serviços que forneciam a plataforma de fugas de informação. A veia ilegal do movimento parecia ascendente. Já em fevereiro deste ano, a seguir ao director da HBGary Federal (que trabalha para o Bank of America e para o governo americano) ter anunciado que se infiltrara nos Anonymous e que ia revelar informaçõessobre eles, a retaliação foi tão forte que bases de dados inteiras foram apagadas e dezenas de milhares de e-mails internos daquela empresa de segurança informática foram publicados na Internet. O director acabou por se demitir, vencido por knock-out. Até a sua morada de casa foi divulgada.

Mas depois chegou a Primavera Árabe.
De repente, as atenções viraram-se para outros lados, multiplicando-se o número de operações dos Anonymous no Egipto, na Líbia, na Síria, para garantir a navegação na Internet aos manifestantes e aos rebeldes e para bloquear os servidores dos regimes autoritários.
Os mais agressivos dos Anonymous, inclinados a intensificarem os ataques informáticos a grandes corporações, juntaram-se debaixo de outro conceito, criado em maio deste ano. Os LulzSec pretendem, como eles dizem com ironia, ser líderes mundiais no entretenimento de “alta qualidade” (Lulz quer dizer “just for fun”).

Há cinco meses que há um novo Plano em marcha pelos Anonymous em Nova Iorque, em Los Angeles, em Oklahoma, em Atenas, em Londres, em Medrid, em Roma, em Lisboa e muitas outras cidades. Foi lançado em Junho no YouTube e num site www.whatis-theplan.org
O Plano é simples:
É uma declaração de guerra ao sistema financeiro!
Muito vago e utópico no objectivo (“liberdade para viver num mundo justo e pacífico, sem corrupção, sem o silêncio imposto e escravidão económica alimentada por aqueles que guardam o poder para eles, explorando o resto da humanidade”), mas muito preciso no calendário.
Está dividido em 3 Fases:
A primeira fase (“assembly”) passa pelos simpatizantes informarem-se sobre a corrupção nos seus países e espalharem a mensagem.
A Segunda Fase (“Organize”) é organizarem-se em grupos.
A Terceira Fase (“act”) é saírem à rua em massa.

Chamam-se a si próprios “ a resistência” e falam de uma “revolução legal e pacífica”.
A primeira fase deveria terminar em novembro.

Desde que a 17 de Setembro, nos EUA, uma vaga de contestação social reformulou o que vinha sendo a mensagem dos movimentos de indignação da Europa, ocupando Wall Street e definindo como alvo os bancos e outras grandes corporações financeiras, que o Plano parece ter sido adoptado. Cada vez mais Anonymous aparecem nas câmaras de televisão. E cada vez mais garantem a logística da contestação.

Além de Lisboa, nos últimos meses têm surgido núcleos de Anonymous um pouco por todo o país. É difícil saber quantos são. São todos adeptos do “Plano”.

Dias depois da Manifestação dos 99% contra os 1%, que encheu a 15 de outubro o Largo de S. Bento, em Lisboa, grande parte eram adeptos da máscara.
Longe da euforia das câmaras de televisão e dos microfones da rádio, porque ninguém pode falar em nome dos Anonymous. “Basta um de nós revelar-se publicamente ou levar-se pelo ego para deixar de o ser”. Só o Avatar tem direito a ego, exibido em todos os cartazes.

“ Os corruptos temem-nos, os honestos respeitam-nos, os heróis juntam-se a nós” 

Anonymous - A Revolução Anónima






Chamam-se Anonymous, escondem-se atrás de uma máscara e estão a multiplicar-se de uma forma meteórica.
Há uma mensagem que eles trazem para os ricos e poderosos: tenham medo!

A imagem de marca é a Mascara de Guy Fawkes.
Eles não têm regras, nem estruturas, nem hierarquias. Não são ninguém, mas podem ser toda a gente.
“We are Legion, we do not Forget, we do not forgive, expect Us!”

Esta história começa com uma série de banda desenhada. Chama-se “V for Vendetta” e é inspirada numa personagem histórica, Guy Fawkes, que montou um plano, que fracassou, para fazer explodir o parlamento inglês a 5 de Novembro de 1605. A máscara vem da história aos quadradinhos. A maioria das pessoas só conhece o filme de 2006, com Natalie Portman, e cujo guião foi escrito pelos irmãos Wachowski, os realizadores da saga “Matrix”.
A banda desenhada foi escrita por Alan Moore, que tem uma costela anarquista, entre 1981 e 1988. Ele inventou um mundo pós-nuclear, no qual a Inglaterra se tranforma num estado totalitário, onde todos são controlados por um cérebro informático ( a “Cabeça”), com tentáculos vigilantes (“ o olho”, o “ouvido”) e uma clique de homens poderosos que gravitam à sua volta.
Nesse cenário surge uma misteriosa personagem de capa e chapéu preto, um cinto com um naipe de facas afiadas e uma máscara branca de sorriso intimidante. Essa personagem apresenta-se apenas como V, mantendo-se anónima até ao fim da saga. O seu objectivo: derrubar o sistema e despertar as pessoas da sua letargia, para os libertar e para que pensem pela sua própria cabeça. “ Do as you wish”, façam como acharem melhor.

Foram precisas quase duas décadas para que uma sucessão de factos levasse ao ressurgimento do homem da máscara. Teve início num site chamado 4chan, onde se partilham posts de imagens e onde passou a ser moda os utilizadores brincarem com o termo “Anonymous”, usado nas assinaturas das mensagens.
Daí até surgirem ideias subversivas foi um salto curto.

O Anonymous foi ganhando corpo como um Avatar Colectivo, imitando o personagem V, entretanto popularizada nas salas de cinema.
Em pouco tempo, o Anonymous tornou-se num movimento espontâneo, anarquista.
Correspondia a um “internet meme”, conceito para o qual ainda não existe tradução em português: o efeito de uma ideia tão forte que se propaga de forma viral pela internet, sem se saber muitas vezes de onde é que vem.

Anonymous



Qualquer símbolo é bem-vindo para que a humanidade se organize contra quem a ordenha e espreme no lagar de todas as injustiças:
«É uma cara diabólica: o sorriso de malícia, e os bigodes fininhos pretos revirados para cima mais a pêra minúscula no queixo, num rosto sinistramente pálido - a cara de Guy Fawkes, católico britânico levado à forca pela traição do 5 de Novembro, tornou-se num símbolo dos grupos anticapitalistas, que a usam como máscara nos protestos pelo mundo inteiro.»


O que é Anonymous? O que é o Plano?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

No teu corpo




Sinto o fluido do teu amor na pele
Num abraço sedento, quase desfalecido
Delírios, calafrios, ardência,
Sussurrando delicias no teu ouvido

No teu corpo sou fada, meretriz
Sedutora, seduzida, provocada, provocante
Prazer que transborda e emana ...
Do teu falo latejante...pulsante

Boca que te procura: ávida, louca
Entorpecida e dominante
Um gozo profundo prenuncia
Num vai e vem ofegante

Gemidos testemunhando
Toda loucura presente
Todo gozo que molha
Nosso encaixe indecente

Minhas entranhas atrevidas
De desejo e tesão escaldante
Provocam teu meio em riste
Sou fêmea no cio: provocante

Como flor se abrindo, me entrego
Insana, no teu corpo desfaleço
Em aventuras de louco encanto
A ti, me viro do avesso

Rozeli

Dois amantes




No breu da noite, teu corpo sobre alvos lençois me convida
Em teus lençóis encontro êxtase, em teu suor encontro vida
vida que renasce na pele com pele, nos pelos
Nas línguas que se tocam, em minhas mãos nos teus cabelos

Nada ouço...minha carne tremula ao seu toque...suor,bocas
Nada vejo...meus olhos cerrados em gozo inevitável...fantasias loucas
Teus braços num longo abraço  invade meu silêncio
Silêncio quebrado pelos gemidos que te escapam

Pernas que se confundem, tesão borbulhante, desejo amante
corpos que se fundem, teu íntimo se faz morada para meu sexo pulsante
E nas travessuras do teu corpo, meu corpo arde em chamas
Dois amantes!

Fabio Piva

John Mayer - Waiting On The World To Change

Unhate Foundation.org





“O ódio não cessa com ódio em tempo algum, o ódio cessa com o amor”
 – Sutta Pitaka

O ódio, ou melhor, a forma de lhe pôr fim, é o tema da campanha UNHATE, um projecto criado pela  Benetton com o objectivo de fazer uma chamada de atenção global para temas como a proximidade entre os povos, crenças, culturas ou a compreensão pacífica das razões dos outros. O tema central da campanha é o beijo, símbolo universal do amor, protagonizado entre líderes políticos e religiosos. Por exemplo, Barack Obama e o líder chinês Hu Jintao; o Papa Bento XVI e Ahmed Mohamed el-Tayeb, imã da mesquita de AL-Azhar no Cairo (o mais importante e moderado centro de estudos islâmico sunita do mundo); o presidente da Autoridade Nacional Palestina Mahmoud Abbas e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.



São imagens simbólicas de reconciliação, com um toque de esperança irónica e provocação construtiva, para solicitar uma reflexão sobre como a política, a religião e as ideias, mesmo que diferentes e contrapostas, devem levar ao diálogo e à reflexão.




A campanha mundial de comunicação UNHATE é a primeira iniciativa da recém-constituída Fundação UNHATE, que foi hoje apresentada mundialmente por Alessandro Benetton, vice-presidente executivo do Benetton Group, em Paris, na Flagship Store do Boulevard Haussmann.

“Se o amor global continua a ser uma utopia ainda que compartilhável, o convite a ‘não odiar’, a opor-se contra a ‘cultura do ódio’, representa um objectivo ambicioso, mas realista – explica Alessandro Benetton. Com esta campanha decidimos dar visibilidade mundial a uma importante ideia de tolerância, para convidar os cidadãos de todos os países, num momento histórico de grandes turbulências e não menores esperanças, a reflectir sobre como o ódio nasce, sobretudo, do ‘medo do outro’ e do que não se conhece. A nossa campanha é universal e utiliza instrumentos como a web, o mundo dos media e das redes sociais e a imaginação artística. É também única porque chama para a açcão aqueles a quem se dirige, ou seja, os cidadãos do mundo. Ao mesmo tempo, insere-se plenamente nos valores e na história da Benetton que – escolhendo temas sociais e promovendo activamente causas humanitárias que, contrariamente, não teriam tido a possibilidade de serem comunicadas em escala global – deu sentido e valor à própria marca, construindo um diálogo duradouro com as pessoas do mundo.”








Às vezes...




Às vezes é preciso dar-se um tempo.
Precisamos um dia parar com tudo, dar uma olhada na vida e começar a excluir o que não nos serve mais.
Abrir espaço para o novo, o melhor, o mais interessante.
Deixar conceitos, hábitos e costumes que já não se encaixam ao nosso estilo, ao nosso jeito de viver e que já foram ultrapassados, não pelo tempo, mas pela maturidade, pela evolução e pelo progresso.
Aprender outras lições, traçar outras rotas, palmilhar outros caminhos e quem sabe até perder-se um pouco para deixar as coisas mais excitantes e emocionantes, sim, porque emoção faz uma falta danada quando a vidinha está meio morna e sem graça.
Todos nós sonhamos com um futuro melhor, com mais sucesso, mais brilho...
Mas esquecemos do presente, do que fazer agora, de como tornar "esse" momento mais intenso e feliz e nos realizarmos com o que fazemos hoje, sem precisar esperar e sonhar pelo amanhã.
Quem sabe, depois de uma boa faxina nas ideias, nos sentimentos, nos pensamentos, tenhamos mais espaço dentro de nós e agregar mais amor, positividade, vontade e coragem para arriscar, sonhar alto e estabelecer objectivos arrojados que nos tirarão do marasmo interior, trazendo movimento, divertimento, cor, luz, plenitude e até mais beleza à nossa existência.

Núbia Tomasi

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pedro Osório - O Beijo do Sol

um dia...



"Por mais voltas que o mundo dê, um dia todos nós iremos nos encontrar em algum ponto.
Um ponto pacífico,onde estaremos falando a mesma língua, bebendo o mesmo vinho,contando nossas histórias e rindo, um riso leve e sincero.
Assim, estaremos prontos para percorrer juntos este longo caminho; em que simplesmente falamos de nossos dias, vendo o futuro com olhos livres"

Charles Chaplin